Isabelly Morais deixa Rádio Inconfidência

Por Rodney Brocanelli

A transmissão de Fortaleza x Cruzeiro, partida válida pelo campeonato brasileiro, disputada na última quarta-feira (13) marcou a despedida de Isabelly Morais do microfone da Rádio Inconfidência. No breve pós-jogo, a narradora agradeceu aos profissionais e ex-companheiros da emissora. “Fui pega de surpresa, como todo mundo, mas enfim, está chegando ao fim a minha passagem pela Inconfidência”, disse.

Pouco depois, o plantonista Fabio Vital assumiu o comando da jornada, agradeceu à ex-companheira e fez um breve pronunciamento: “A gente sabe que esse clima de despedida é sempre desagradável, mas eu tenho certeza que a Isabelly vai reaparecer em breve, certamente em um outro canal porque aqui na Rádio Inconfidência a gente tem uma questão de ser uma emissora pública em que os efetivos são concursados e muita gente boa que passou por aqui está brilhando no rádio, na televisão, nos portais, enfim. E a gente tem certeza que o caminho da Isabelly está mais que aberto. Então nosso muito obrigado. A Isabelly inovou a narração esportiva em Minas Gerais, no Brasil. A Rádio Inconfidência passou a ser ainda mais conhecida a partir do trabalho desenvolvido pela Isabelly”. Houve a promessa de que Isabelly voltará outras vezes às transmissões esportivas da emissora, como convidada.

Isabelly Morais ganhou destaque nacional quando, em novembro de 2017, narrou a partida entre América-MG x ABC, válida pela série B do campeonato brasileiro. Ela foi a primeira mulher a narrar uma partida pela Rádio Inconfidência. Ela seguiu narrando partidas na emissora. No ano seguinte, participou do concurso Narra Quem Sabe, dos canais Fox Sports, e conseguiu a chance de participar, como narradora, da cobertura da Copa do Mundo ao lado de Renata Silveira e Manuela Avena.

Logo em sua primeira narração pela Inconfidência, este blog publicou: “Durante a transmissão, Isabelly demonstrou dinamismo, personalidade e mostrou conhecer técnicas de narração, como o de elevar o tom em lances mais agudos. Claro que há muito espaço para evolução, mas pelo pouco que mostrou, é possível cravar que essa menina tem muito futuro nesse ofício” (veja mais aqui). De fato, sua evolução foi bem perceptível em aproximadamente um ano e seis meses. Ela não se deixou levar pelo oba oba devido à repercussão de seus feitos, e procurou se aprimorar na narração.

Ouça abaixo o trecho com a despedida de Isabelly Morais. Agradecimentos ao camarada Flavio Barbosa.