Relembre as onze finais de Copa do Mundo narradas por José Silvério

Por Rodney Brocanelli

Faltando uma semana para o começo da Copa de 2022, como não há perspectivas de mudanças aos 45 minutos do segundo tempo, podemos dizer que infelizmente José Silvério não vai participar desta cobertura como narrador. Seria a décima-segunda, em uma tradição iniciada na Copa da Argentina, em 1978. Em todas essas ocasiões, Silvério foi protagonista, narrando pelas rádios Jovem Pan e Bandeirantes. Mais que um lamento, vamos relembrar nesta postagem a bela história escrita por um dos principais narradores brasileiros na maior competição do futebol de seleções, destacando a sua participação nas finais.

1978/Argentina – Foi a primeira Copa de Silvério pela Rádio Jovem Pan, na Argentina. Em outubro de 1977, ele substituiu Osmar Santos, que havia se transferido pela Rádio Globo. Seu prestígio na emissora era tamanho, que ele foi escalado pelo Seu Tuta para fazer a decisão do terceiro lugar, envolvendo Brasil x Itália e a grande final, entre os donos da casa e a Holanda. O que ninguém imaginava é que uma úlcera fosse atrapalhar a transmissão. “Eu narrei a final sangrando, literalmente”, disse. Infelizmente, a Pan não tem o registro da narração de Silvério para a final de 78, cujo placar foi 3 a 1 para a Argentina. Deixamos aqui um depoimento que ele deu ao programa Sofá Bandeirantes.

1982/Espanha – Era uma final em que o Brasil deveria estar. Pelo menos essa era a expectativa de quase 120 milhões e outros milhares de admiradores do futebol. A seleção comandada por Telê Santana, apesar de alguns defeitos, encantou a todos. Só não estava no script a eliminação na partida contra Itália. Bastava apenas um empate, mas o talento de Paolo Rossi e a disciplina tática dos outros jogadores da Azzurra acabaram com o sonho brasileiro. Depois de eliminar a Polôna na semifinal, os italianos se classificaram para a grande final com a Alemanha. Silvério esteve lá pela Jovem Pan e sem incidentes. Placar final: 3 a 1 Itália. Ouça abaixo.

1986/México – Telê Santana novamente comandou a seleção brasileira, com remanescentes da Copa anterior e uma nova geração que surgiu neste período de quatro anos. O começo da campanha não empolgou muito, mas o Brasil avançou para a fase de mata-mata, que voltou a ser implantada após uma pausa em 1974. Nas quartas-de-final, a seleção brasileira foi eliminada nos pênaltis pela seleção francesa. Enquanto isso, um personagem emergia: Maradona. Com gol de mão, gol de placa e uma técnica acima da média, ele colocou a Argentina na final. Por outro lado, a Alemanha também chegou para a disputa do título, repetindo 1982. Placar final: Argentina 3 a 2. Ouça abaixo.

1990/Itália – A Copa marcada pelo início da Era Dunga. Sob o comando de Sebastião Lazzaroni, a seleção brasileira apresentou um futebol que não despertou suspiros. Para piorar, houve problemas com dinheiro de patrocinador, o que fez com que os jogadores convocados não contassem com muita simpatia, sendo considerados mercenários. Mais uma vez quem brilhou foi Maradona. Na partida eliminatória da Argentina contra o Brasil, mesmo cercado por três jogadores, o camisa 10 argentino conseguiu dar um passe para Caniggia fazer o gol da classificação. Os argentinos ainda desclassificaram os donos da casa e chegaram à final. Do outro lado, adivinhem, a Alemanha. Depois de dois revezes, havia chegado a hora dos alemães ficarem com o título. Placar final: 1 a 0. Ouça abaixo.

1994/EUA – Temos aqui a sequência da Era Dunga, com remanescentes da copa anterior. Apesar da desconfiança que surgiu no período das eliminatórias, a seleção brasileira foi crescendo na hora certa (e vale o clichê aqui). Carlos Alberto Parreira talvez tenha feito o seu melhor trabalho como técnico. Romário foi um dos destaques. Outro foi justamente Dunga, execrado após o fracasso na Itália. E por falar no país da Bota (sdds. Silvio Lancellotti), a seleção brasileira enfrentou a seleção italiana na grande final. Uma repetição da decisão de 1970. Silvério estava lá. Pena que o jogo em si não tenha sido a altura de tanta tradição e de tanta coisa envolvida. Mesmo assim, não deixou de ser um marco histórico para o narrador. Ouça abaixo a decisão por tiros livres da marca do pênalti,

1998/França – O período de antecedeu esta Copa foi marcado pela ascensão de Ronaldo. Jogando no futebol europeu, ele se transformou em fenômeno com seus gols impressionantes. Isso fez com que ele se transformasse em uma referência para a seleção brasileira. O time treinado por Zagallo tinha atletas das duas campanhas anteriores e jogadores que já mereciam estar no elenco de 1994. A campanha em si teve altos e baixos, com uma derrota para a Noruega na fase de grupos. Parecia que faltava alguma coisa na seleção brasileira. Mas isso não impediu a chegada em sua segunda final seguida. O adversário era a dona da casa, que tinha uma seleção bem montada. Além da derrota do Brasil para a França, ficou marcado todo o bastidor envolvendo Ronaldo, que passara mal horas antes da final. Até hoje ninguém tem uma explicação definitiva para o que aconteceu. Zidane, que não teve nada a ver com isso, fez dois gols de cabeça. Placar final: 3 a 0. Ouça abaixo.

2002 Coreia-Japão – Mais uma vez a seleção brasileira vive quatro anos de trancos e barrancos. Wanderley Luxemburgo, que começou o ciclo, não permaneceu e foi sucedido por mais dois profissionais (Candinho por um jogo só e Émerson Leão) até a chegada de Luiz Felipe Scolari. Enquanto isso, Ronaldo enfrentava seus problemas. Uma lesão patelar deixou em dúvida até mesmo a sua continuidade no futebol. No entanto, ele se recuperou a tempo e as coisas deram certo na hora certa. De contestado, ele passou à heroi. O Brasil cresceu na competição (olha aí o clichê de novo) e chegou à final sem ser derrotado ou empatar alguma partida. O oponente seria a Alemanha. José Silvério acabara de passar por uma mudança radical em sua carreira. Aproximadamente dois anos antes, ele trocou a Jovem Pan pela concorrente Rádio Bandeirantes. Mal sabia ele que havia feito uma boa escolha. A Pan decidiu não transmitir aquele mundial e fazer uma cobertura alternativa. Silvério esteve presente em todos os jogos do Brasil e pode enfileirar uma série de narrações inesquecíveis diretmanete dos estádios. Placar final: 2 a 0. Ouça abaixo.

2006 – Alemanha – Essa aqui foi a Copa do oba oba para a seleção brasileira. Muitos craques, mas pouquíssimo foco, em especial no período de treinamento. Havia uma nova geração pedindo passagem, mas o que fazer com os craques que vinham dando tão certo nos anos anteriores? Carlos Alberto Parreira não conseguiu solucionar essa questão e o Brasil caiu ainda nas oitavas para a França em uma noite inspiradíssima de Zidane. Silvério fez a sua segunda Copa pela Bandeirantes e ele começava a viver um drama pessoal, com a doença de sua primeira esposa, Sebastiana de Andrade. No ano anterior, o Grupo Bandeirantes colocava no ar a Band News FM, emissora com 24 horas de notícias. A caçula entrou em rede com a Bandeirantes e com isso, as irradiações de Silvério foram mais longe, com outras emissoras que compunham a rede. Itália e França disputaram a grande final, que passou à história não pelo título (mais um) da Azzurra, mas pela cabeçada de Zidane em Materazzi.

2010 – África do Sul – Depois da bagunça, a quase ditadura. A CBF resolveu inovar e alçou ao comando da seleção brasileira o ex-jogador Dunga. A ideia até que era interessante, mas o temperamento do agora treinador não ajudou em nada. Apesar dos títulos na Copa América e da Copa das Confederações, a campanha no Mundial não mostrou qualquer brilho. Para piorar, a indisposição de Dunga com parte da imprensa serviu para que ele angariasse ainda mais antipatia. O Brasil caiu nas quartas com a derrota para a Holanda, que chegaria a final 32 anos após ser batida pela Argentina, em 1978. Do outro lado estava a sensação Espanha. Os espanhóis venceram na prorrogação. Mais uma vez a parceria com a Band News foi repetida. Aquela foi uma Copa fria, não pelos jogos em si, mas pelo fato de seu período de competição coincidir com uma fase de baixíssimas temperaturas naquele país. Isso não afetou Silvério que esteve presente na decisão. Placar final: 1 a 0. Ouça abaixo.

2014/Brasil – Sediar uma Copa do Mundo quase virou um pesadelo para o país do futebol. Um ano antes, às vésperas da Copa das Confederações, protestos começaram a pipocar por diversas partes. A Fifa ficou preocupada por muito pouco o torneio não aconteceu em outro lugar. A seleção brasileira chegou a esta competição sob comando duplo: Luiz Felipe Scolari como treinador e Carlos Alberto Parreira como coordenador. Eles chegaram para substituir Mano Menezes, que fizera um trabalho irregular. À medida em que os jogos aconteciam, a tensão aumentava entre os jogadores brasileiros. Não por fatores externos, mas porque, conforme o jornalista Paulo Vinícius Coelho, ninguém queria cometer erros que pudessem tirar a seleção dos trilhos. Isso ficou mais visível na partida contra o Chile, na qual a classificação só veio na disputa dos tiros livres. Para piorar as coisas, uma grave contusão afastou Neymar na parida das oitavas contra a Colômbia. Não foi uma Copa fácil para Silvério. Durante a transmissão da partida contra Colômbia, ele ficou sem voz e teve de dar lugar a Ulisses Costa. E depois, já recuperado, ele irradiou a derrota para a Alemanha na semifinal pelo placar de 7 a 1, talvez o maior desastre brasileiro na história das Copas. Na outra perna, a Argentina, de Messi, foi tirando de cena os oponentes para chegar à grande final no Maracanã. Quem brilhou foi um jovem atleta, Mario Götze, que fez o gol solitário daquela partida. Placar final: 1 a 0. Ouça abaixo.

2018/Rússia – Mais uma mudança no comando técnico. Dunga era trazido de volta pela CBF. Se em 2010 era uma inovação, o ato foi conservador, desta vez. Mas infelizmente, a jogada não deu certo. O futebol apresentado era paupérrimo, especialmente nas eliminatórias, apesar da continuidade do protagonismo de Neymar. Houve uma mudança de rumo e Tite veio para ajustar as coisas. Se o Brasil deu esperança aos torcedores durante o período pré-Copa, na competição em si novamente o futebol, mais uma vez, não empolgou. Alguns jogadores renderem aquém do esperado. Neymar ficou marcado por suas simulações espalhafatosas, que foram ridicularizadas nas redes sociais. Enquanto Brasil ficava pelo caminho, a França, de Mbappé, e a Croácia, de Modric, chegavam à decisão. Era a décima-primeira Copa de José Silvério, um recorde pessoal. Diferente das outras, a partida final foi empolgante, com seis gols. Os frances conquistaram seu segundo título. Pouco depois do apito final, emocionado, ele disse “cumpri”. Antes de passar o comando da jornada para Milton Neves, ele complementou: “são onze Copas do Mundo transmitidas na final do estádio. Um marco. Obrigado, você ajudou muito. Tchau”. Placar final: 4 a 2. Ouça abaixo.

Dois anos depois, durante a pandemia, a Rádio Bandeirantes resolveu antecipar o fim de contrato com o locutor. Ele até ensaiou um retorno ao rádio, pela Capital, mas o projeto não durou muito, infelizmente. Em entrevistas recentes, ele tem deixado claro que se aposentou. Uma pena que sem fazer ao menos mais uma Copa. Condições para isso existiam, como ele demonstrou. Perde o rádio.

Gol de Rincón entrou para a história do rádio esportivo mundial

Por Rodney Brocanelli

Freddy Rincón é autor de um dos gols que entrou para a história do rádio esportivo mundial. Copa da Itália, 1990. Colômbia e Alemanha jogavam pela última rodada do Grupo D daquela competição. Com duas vitórias, os alemães já estavam garantidos para a próxima fase. No entanto havia uma esperança para a seleção cafeteira: um empate seria o passaporte para o mata-mata.

Até os 43 minutos da primeira etapa, as seleções empatavam sem abertura de contagem, resultado ideal para a seleção colombiana. Entretanto, Littbarski deu a vantagem aos alemães no placar. Tristeza para o torcedor colombiano, transformada em palavras por Edegar Perea, narrador da Rádio Caracol. Entre outras lamentações, ele disse que aquele gol fora uma punhalada em sua alma.

Já nos acréscimos, aconteceu o que poucos esperavam. De forma tranquila, até, a Colômbia chegou ao empate. A defesa conseguiu parar um ataque dos alemães e foi tocando a bola até o meio campo. Destaque para a participação de Valderrama que se comportou como um maestro no meio campo. Ele prendeu a bola durante o tempo necessário, fez duas tabelas por dentro com companheiros que estavam próximos dele e tocou para o lado direito, por onde entrava Rincón.

O camisa 19 avançou e tocou no meio das pernas do goleiro IIgner. Era o empate redentor. Perea passou da tristeza profunda à euforia absoluta. “Gol”, Colômbia”, foram as palavras que o narrador mais repetiu após a bola ultrapassar a linha. “Gol de Rincón para minha pátria querda”, complementou.

Na ocasião, essa narração foi divulgada praticamente em tempo real aqui no Brasil por Milton Neves, então na Rádio Jovem Pan. Os estúdios da emissora brasileira ficavam ao lado dos que a Rádio Caracol ocupava. Após o apito final, Milton conseguiu uma cópia do áudio e rodou no Terceiro Tempo, encantando os ouvintes brasileiros. Esse registro virou um marco do rádio esportivo internacional e volta e meia ele é divulgado no YouTube com comentários elogiosos e emocionados.

Edegar Perea enveredou pelos caminhos políticos. Elegeu-se senador em 1998, foi embaixador colombiano na África do Sul. Morreu em 2016, aos 81 anos

Freddy Rincón morreu nesta quinta (14) dias após um acidente de trânsito. O carro onde ele estava foi atingido por um ônibus, na cidade de Cali (COL). Tinha 55 anos.

Veja abaixo o gol de Rincón e a narração de Perea.

Rádio Bandeirantes transmite a final da Copa de 2002 neste domingo

Nesse domingo (7), a Rádio Bandeirantes transmite uma das grandes conquistas do futebol, a final da Copa do Mundo Japão/Coréia 2002. A Jornada Esportiva terá a participação de alguns protagonistas desse título: Roberto Carlos, Rivaldo e Denílson irão contar a emoção de levantar a taça do pentacampeonato mundial.

A transmissão de Brasil e Alemanha começa às 15h com narração de Ulisses Costa, comentários de Bernardo Ramos e reportagens de João Paulo Cappellanes.

Vale destacar que a Rádio Bandeirantes transmitiu toda aquela Copa do Mundo e os jogos do Brasil tiveram a narração de José Silvério. Relembre abaixo a narração dele para os dois gols de Ronaldo, que garantiram o título ao Brasil (Rodney Brocanelli).

Alemanha deixa a Copa do Mundo; ouça a narração

Por Rodney Brocanelli

A Alemanha está eliminada desta Copa do Mundo após a derrota para a Coreia do Sul pelo placar de 2 a 0.  Quem acompanhou a trajetória da seleção, especialmente nos últimos meses,  não se surpreendeu. O que muitos esperavam é que os alemães sequer chegassem à segunda fase campeã. No que diz respeito a este blog, vamos destacar que para o rádio alemão, esta partida foi narrada por uma mulher: Julia Metzner. Ela e Holger Dahl dividiram o relato deste jogo. Ouça abaixo. (Obs. transmissão captada pela B5 Atkuell, de Munique).

 

alecor

Ouça a emoção de uma narração alemã para o gol de Toni Kross

Por Rodney Brocanelli

Numa partida com muita emoção, a Alemanha venceu, de virada, a Suécia pelo placar de 2 a 1. Emoção essa que pode ser constatada na transmissão de Guido Ringel e André Siems, ambos da rádio B5 Aktuell, especialmente no gol de falta marcado por Toni Kross. Ouça abaixo.

alesui

Ouça o gol de Chucky Lozano, que fez história para o México

Por Rodney Brocanelli

 

Foi a estreia dos sonhos para os mexicanos, vencendo os atuais campeões do mundo e com um futebol bem convincente. Ouça a narração de Juan Carlos Zuniga para o gol de Lozano (que em seu país é chamado de Chucky), que garantiu o triunfo sobre a Alemanha.

mexico

Ouça os gols do meio de semana

Por Rodney Brocanelli

No Rio, o Botafogo é um dos finalistas do campeonato carioca ao vencer o Flamengo pelo placar de 1 a 0. Ouça a narração de José Carlos Araújo, da Super Rádio Tupi.

Com muito sofrimento, o Corinthians conseguiu sua classificação para a final do campeonato paulista ao vencer o São Paulo no tempo normal e nas cobranças de tiros livres. Ouça a narração de Hugo Botelho, da Rádio Capital.

O Brasil, de Pelotas, está na final do campeonato gaúcho, ao derrotar nos pênaltis o São José. Ouça a narração de Luis Magno, da Rádio Guaíba.

O Grêmio também garantiu sua classificação para a final do Gauchão. Bastou um empate com o Avenida pelo placar de 1 a 1. Ouça a narração de Gustavo Manhago, da Rádio Gaúcha.

O Palmeiras sofreu, mas conseguiu carimbar seu passaporte para a final do campeonato paulista 2018 ao bater o Santos nas cobranças de tiros livres. Ouça a narração de Marcelo do Ó, da Rádio Globo.

Nos pênaltis também, a Aparecidense venceu o Vila Nova e está na final do campeonato goiano. Ouça a narração de Edson Rodrigues, da Rádio Sagres 730.

O Brasil venceu a Alemanha pelo placar de 1 a 0 na primeira partida entre as duas seleções depois do 7 a 1 da Copa. Ouça a narração de Everaldo Marques, da Rádio Sagres 730.

Ouça também a narração de Marcos Couto, da Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre.

Os gols do fim de semana

Por Rodney Brocanelli

A Alemanha é a grande campeã da Copa das Confederações ao vencer o Chile pelo placar de 1 a 0 (pelo menos não foi 7 a 1). Rogério Assis narrou pela Rádio Bandeirantes e Band News.

O Corinthians segue na liderança do Brasileiro com a vitória sobre o Botafogo pelo placar de 1 a 0. Ouça a narração de Oscar Ulisses, da Rádio Globo.

Ouça também a narração de Ricardo Melo, da 105 FM.

E ainda, a narração do homem que mais narra no Grupo Bandeirantes (saiba o motivo ainda neste post): Ulisses Costa, da Rádio Bandeirantes.

O Flamengo venceu o São Paulo pelo placar de 2 a 0. Esse resultado colocou o tricolor na zona do rebaixamento do Brasileirão. Luiz Penido narrou na Rádio Globo.

A Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, também acompanhou essa partida. Ouça a narração de Marcos Couto.

No clássico mineiro, deu Atlético-MG. Ouça a narração da dupla Alberto Rodrigues e Mario Henrique Caixa, da Rádio Itaiaia.

O Sport venceu o Atlético-PR pelo placar de 1 a 0. Ouça a narração de Aroldo Costa, pela Rádio Jornal.

Um gol contra de Machado deu a vitória ao Palmeiras na partida contra o Grêmio. Ouça a narração de Ulisses Costa, da Rádio Bandeirantes.

Ouça também a narração de Marcelo de Bona, da Rádio Gaúcha.

E ainda, a narração de Sidney Botelho, da Premium Esportes.

No Estádio Olímpico, Atlético-GO e Santos empataram em 1 a 1. Ouça a narração de Edmilson Almeida, da Rádio 730 AM.

E o Inter, hein? Perdeu para o Boa Esporte em pleno Beira Rio. Ouça a narração de Cézar Costa, da Rádio Estação Web.

Ouça também a narração de Henrique Lemes, da Rádio Melodia FM, de Varginha.

O Paraná venceu o Ceará pela contagem mínima. Ouça a narração de Marcelo Ortiz, da Rádio Banda B.

Ainda pela série B, Payssandu e Luverdense empataram pelo placar em 1 a 1. Ouça a narração de Carlos Gaia, da Rádio Clube.

Os gols da semana

Por Rodney Brocanelli

Cazares fez mais um gol pelo Atlético-MG. Desta vez, o que garantiu a vitória do sobre o Fluminense. Ouça a narração de Mario Henrique Caixa, da Rádio Itatiaia.

Ouça também a narração de Ricardo Moreira, da Super Rádio Tupi.

Pela Copa das Confederações, a Alemanha venceu o México pelo placar de 4 a 1. Rogério Assis narrou pelo Grupo Bandeirantes.

E tem mais campeão regional na parada. O Sport venceu o Salgueiro pelo placar de 1 a 0 e ficou com a taça. Aroldo Costa narrou na Rádio Jornal.

Pela Copa do Brasil, o Flamengo venceu o Santos na Ilha do Urubu: 2 a 0. Ouça a narração de Edson Mauro, da Rádio Globo.

Pela Copa Sul Americana, o Corinthians empatou com o Patriotas. Ouça a narração de Ricardo Melo, da 105 FM.

Voltando à Copa do Brasil, o Grêmio aplicou uma goleada pelo placar de 4 a 0 sobre o Atlético-PR. Ouça a narração de Pedro Ernesto Denardin.

Ouça também a narração de Paulo Brito, da Rádio Bandeirantes.

E ainda, a narração de Julio Lemos, da Rádio Estação Web.

Na melhor partida da temporada, Palmeiras e Cruzeiro empataram pelo placar de 3 a 3. Ouça a narração de Alberto Rodrigues, da Rádio Itatiaia.

Ouça também a narração de Daniel Senna, da Premium Esportes.

Ouça também a narração de Nilson Cesar, da Rádio Jovem Pan.

Pela série B, o Juventude bateu o Goiás pelo placar de 3 a 0, em Caixas do Sul Ouça a narração de Luis Magno, da Rádio Caixas.

Na segunda, o Avaí venceu o Botafogo no Engenhão: 2 a 0. Ouça a narração de Salles Junior, da Rádio CBN Diário.

Ouça a íntegra da narração de José Silvério para o Brasil x Alemanha dos Jogos Olímpicos

Por Rodney Brocanelli

Atendendo a alguns pedidos, vamos divulgar aqui a íntegra da transmissão que o Grupo Bandeirantes fez para a grande final do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Brasil e Alemanha disputaram a medalha de ouro. Melhor para seleção brasileira que, nos pênaltis, alcançou o primeiro lugar no pódio. Essa partida ganhou uma outra dimensão devido ao fato de que na Copa do Mundo, os alemães venceram o Brasil de goleada, pelo placar de 7 a 1. O jogo dos Jogos Olímpicos seria uma revanche.

A narração é de José Silvério, com os comentários de Claudio Zaidan e Sergio Xavier Filho. Esse mesmo trio transmitiu os 7 a 1 da Copa. A única diferença daquela transmissão para essa está na equipe de reportagem. Leandro Quessade, que foi para a Fox Sports, deu lugar para Bernardo Ramos e Guilherme Palesi.

Foi uma das melhores narrações recentes de Silvério, o que levou a este blog a dizer que ele precisa dos grandes jogos e os grandes jogos necessitam dele. Leia aqui:

https://radioamantes.wordpress.com/2016/08/20/ouca-a-narracao-de-jose-silverio-para-o-ouro-do-brasil-no-futebol/

Um dado curioso: os áudios que eu postei sobre o 7 a 1 no You Tube são os mais vistos do canal que mantenho lá. Os gols ultrapassaram a marca de 54 mil acessos. E olha que é apenas o áudio com a narração de José Silvério. Indício de que aquela partida teve o mesmo efeito para essa geração que o Brasil x Uruguai da final de 1950 teve para a sua.

Ouça no player abaixo o tempo normal e na sequência a prorrogação e as penalidades máximas.

Silvério

Ouça a narração de José Silvério para o ouro do Brasil no futebol.

Por Rodney Brocanelli

Durante o pré-jogo de Brasil x Alemanha, José Silvério disse que essa era a primeira final de futebol nos Jogos Olímpicos que ele narrava em sua carreira pelo rádio. Anteriormente, ele transmitiu Nigéria x Argentina pela extinta TV Manchete. Esse jogo decidiu o ouro da modalidade nos jogos de Atlanta, em 1996. E o desfecho de agora não poderia ser melhor: Brasil medalha de ouro. Não foi uma conquista fácil. Teve empate no tempo normal, empate na prorrogação e disputa de pênaltis. Silvério brilhou como sempre.

Contrariando as expectativas deste blog, Silvério não narrou todos os jogos, fazendo parte de um revezamento com Dirceu Marchiolli e Ulisses Costa. Na final, ele brilhou como sempre o que reforça ainda mais uma impressão para quem diz que ele está na descendente: Silvério precisa dos grandes jogos. E os grandes jogos necessitam da voz de José Silvério. Ouça no player abaixo.

Silvério

Ouça a narração que José Silvério fez para o maior vexame da história do futebol brasileiro

Por Rodney Brocanelli

O Radioamantes se integra às comemorações do maior vexame da história da seleção brasileira (e do futebol brasileiro, por tabela) até hoje. No player abaixo será possível ouvir na íntegra a narração de José Silvério para a partida Brasil 1 x 7 Alemanha, válida pela semifinal da Copa de 2014. Na ocasião, Silvério era o narrador principal da Rede Verde e Amarela, que reuniu todas as emissoras do Grupo Bandeirantes. Na partida anterior, ele não pode narrar Brasil 2 x 1 Colômbia em sua totalidade devido a um resfriado. Algum tempo depois de a bola rolar, teve de ser substituído por Ulisses Costa. Após um tratamento a base de antibióticos receitados por um médico, o narrador se recuperou a tempo de estar no Mineirão para narrar a partida semifinal. O que Silvério não imaginava é que ele iria irradiar uma verdadeira tragédia futebolística. Ao seu lado trabalharam Claudio Zaidan e Sergio Xavier Filho nos comentários e Leandro Quessada nas reportagens. Ricardo Capriotti foi o plantão e âncora daquela transmissão.

Silvério

Relembre uma chamada da Rádio Bandeirantes para a transmissão das semifinais da Copa de 1982

Por Rodney Brocanelli

O Radioamantes apresenta mais uma relíquia do rádio: uma chamada veiculada na programação da Rádio Bandeirantes, em julho de 1982 anunciando a transmissão dos jogos da semifinal da Copa da Espanha, aquela mesma que trouxe muita decepção para o torcedor brasileiro. No dia 8 de julho, uma quinta-feira, a voz grave e marcante de Walker Blaz era um instrumento para a convocação dos ouvintes para duas jornadas esportivas. As 11h55 da manhã começaria a partida Polônia x Itália, partida que teria narração de Fiori Gigliotti, comentários de Dalmo Pessoa e reportagens de Flavio Adauto e João Zanforlin (um parêntese: era para o Brasil estar nessa semi). E as 16h, França e Alemanha fariam o outro jogo, com transmissão de Oscar Ulisses, comentários de Luiz Augusto Maltoni e reportagens de Sergio Carvalho. Áudio extraído dos arquivos de Onofre Favotto, que estão disponíveis na Internet. Ouça no player abaixo.

1982-1

Alemanha: o registro da nova tetracampeã nas ondas do rádio

Por Rodney Brocanelli

A Alemanha se transformou na nova tetracampeã do futebol mundial com a vitória sobre a Alemanha pelo placar de 1 a 0, com um gol marcado por Mario Götze no segundo tempo da prorrogação. Ouça o registro de mais esse momento história do futebol mundial na narração da Rádio B5 Aktuell. Mais um áudio cedido por Aloisio Mathias, da Rádio Jovem Pan.

escudo-da-alemanha3

Alejandro Fantino diz: “Gracias muchachos”, após gol da Alemanha

Por Rodney Brocanelli

Alejandro Fantino, narrador esportivo da Rádio La Red que ganhou destaque nesta Copa com seus relatos alucinados, agradeceu aos jogadores da Argentina logo após o gol da Alemanha, marcado por Mario Götze. Um reconhecimento aos esforço dos atletas que chegaram a final com muito esforço dentro de campo. Nos minutos finais, quando havia ainda a possibilidade de um empate argentino, ele retomou a empolgação. Mas logo que o soou o apito final, Fantino retomou o discurso de agradecimento. Ouça no player abaixo em mais uma cortesia de Aloisio Mathias, da Rádio Jovem Pan.

Asociación_del_Fútbol_Argentino_logo