Cristiano Silva troca a Guaíba pelo outro lado do balcão

Por Rodney Brocanelli

Cristiano Silva está trocando a Rádio Guaíba por um novo destino profissional. No último sábado (13), ele fez a sua última jornada esportiva como contratado da emissora. Nesta segunda (15), o jornalista participou do programa Ganhando o Jogo e houve um generoso e merecido espaço para que seus colegas (e também gestores) prestassem homenagens e também para uma despedida dele no ar.

“Eu vou para o outro lado do balcão. Eu não vou trabalhar em rádio”, disse Cristiano hoje no Ganhando o Jogo. Embora o comunicador não tenha revelado de viva voz para onde vai, seu destino é o Sport Club Internacional, conforme informação de Luiz Carlos Reche, da Rádio Grenal, em seu perfil oficial no Facebook no último sábado (clique aqui).

As despedidas de Cristiano tiveram momentos de muita emoção. No sábado, ele recebeu um abraço caloroso do narrador José Aldo Pinheiro (veja abaixo). Até aí, tudo normal. O que torna mais simbólica esta atitude é que ambos protagonizaram uma discussão no dia anterior, episódio este que foi citado no Esperando o Futebol programa pré-Jogo da Guaíba.

A emoção prosseguiu no Ganhando o Jogo. Cristiano ganhou um presente: uma camisa estilizada do Inter com a palavra Guaibeiro nas costas (veja abaixo). Profissionais não apenas da área do esporte se revezaram ao microfone para darem seus depoimentos o companheiro. Veja abaixo.

Cristiano Silva iria completar 14 anos de rádio Guaíba no próximo dia 25 de janeiro. Em rádio, já teve passagens pela Pampa e Bandeirantes. Nesta última, ele protagonizou seu momento mais conhecido no veículo, quando conseguiu extrair uma declaração inusitada do lateral Marcinho, do Grêmio, ao explicar sua substituição em uma partida fora de casa contra o Bahia, válida pela Copa do Brasil.

Além de comandar o Esperando o Futebol e participar dos debates no Ganhando o Jogo, Cristiano passou a comandar o Arquivo Guaíba em dezembro do ano passado. Resta saber qual será o futuro desta atração na grade de programação da emissora.

Em abril deste ano, o jornalista virou notícia ao pedir demissão da Guaíba. Como era o dia 1º, muitos acharam que era uma pegadinha típica da data. Entretanto, tudo foi a sério e, naquela ocasião, Cristiano estava insatisfeito com algumas questões internas da emissora. Com a intervenção de colegas do departamento de esporte (Rafael Pfeiffer e José Aldo Pinheiro), a situação foi encaminhada para um desfecho positivo.

Veja abaixo a despedida de Cristiano Silva durante o Esperando o Futebol do último sábado.

E veja também a íntegra da homenagem no Ganhando o Jogo desta segunda.

Cristiano Silva anuncia no ar sua demissão da Rádio Guaíba

Por Rodney Brocanelli

Desta vez, ao que tudo indica, não é nada relacionado ao 1º de abril. Cristiano Silva, integrante da equipe de esportes da Rádio Guaíba, anunciou sua demissão ao final da edição do programa Ganhando o Jogo desta terça-feira (veja no vídeo abaixo).

“Foi um grande prazer trabalhar nesses 13 anos na Guaíba. Isso é um fato, uma realidade. Hoje eu descobri de algumas coisas que me deixaram extremamente chateado e que são ocasiões que não mudarão”, disse Cristiano em sua manifestação.

Em fevereiro deste ano, o profissional já havia demonstrado insatisfação no ar quando a emissora não enviou profissionais a cidade de Ijuí, onde o Internacional iria enfrentar o São Luiz, em partida válida pelo campeonato gaúcho. “Eu até imagino o motivo da não ida de profissionais para o jogo, mas, não vou externar. Espero que pela grandeza que tem ainda a marca Guaíba, que isso não se repita, pelo menos no Campeonato Gaúcho”,  disse ele na ocasião (saiba mais aqui).

Em texto divulgado hoje, o portal Coletiva.net informa que existe um “desconforto” entre integrantes da equipe esportiva com o departamento comercial, que “não inclui em suas estratégias a venda de produtos desta editoria”. O resultado disso é a falta de verbas para viagens de seus profissionais, em especial os repórteres.

Silva estava na Guaíba desde 2012. Nos últimos meses, estava na apresentação dos programas pré e pós-jogos das transmissões de futebol. No início deste ano, assumiu o comando do Arquivo Guaíba. Não se sabe qual será seu destino profissional a partir de agora.

Vídeo: demissão na Rádio Bandeirantes e reformulação do Arquivo Guaíba

Rodney Brocanelli retorna para falar da demissão de Eduardo Castro, que estava no Grupo Bandeirantes como apresentador de tevê e rádio – ele fazia o Domingo Esportivo Bandeirantes na Rádio Bandeirantes. Além disso, é destacada a reformulação do Arquivo Guaíba, agora sob o comando de Cristiano Silva.

Rádio, microfone

Cristiano Silva passa a comandar o Arquivo Guaíba

Por Rodney Brocanelli (colaborou Edu Cesar, do Papo de Bola)

Desde o último sábado (14), o Arquivo Guaíba entrou em uma nova fase. O programa passa a contar com a apresentação de Cristiano Silva. Ele substitui Luis Magno, que deixou a emissora na última semana (saiba mais clicando aqui).

O tema abordado neste início de nova fase não é necessariamente inédito: a conquista do primeiro título brasileiro do Internacional, que na partida final bateu o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0. O programa foi dividido em duas partes.

A primeira trouxe fatos importantes do ano de 1975, entre eles a morte do jornalista Wladmir Herzog, com direito a uma breve fala dele defendendo a dublagem de filmes estrangeiro. A campanha do Colorado no campeonato brasileiro foi revisitada, incluindo a veiculação de áudios da época.

Na segunda parte, foi divulgado um compacto sonoro da partida Internacional x Cruzeiro.

A partir de agora o Arquivo Guaíba conta com a produção de Marcelo Salzano.

Nos últimos tempos, a atração flutuava na grade de programação da emissora devido às transmissões de futebol. Esta edição, que marcou a nova fase do programa, foi apresentada às 20h, do último sábado (14).

Mais uma contribuição para o debate sobre os direitos de transmissão para o radio esportivo

Por Rodney Brocanelli

O jornalista Carlos Guimarães, comentarista e coordenador de esportes da Rádio Guaíba, de Porto Alegre, publicou na semana passada um importante artigo sobre os possíveis impactos da nova Lei Geral do Esporte para o rádio esportivo. Além de viver o dia-a-dia do veículo, Guimarães também é bastante ativo no meio acadêmico: ele é doutorando em Comunicação, tem mestrado em Comunicação e Informação e especialização em Jornalismo Esportivo.

Guima, como é conhecido, acha que não será desta vez que o rádio deverá pagar para transmitir partidas de futebol ou de qualquer outro esporte. “Entretanto, estamos na contagem regressiva para que isto aconteça”, afimra.

O texto é bastante feliz ao incluir essa medida dentro do processo de elitização do futebol brasileiro, simbolizado pela construção das novas arenas, febre que se iniciou na esteira da nomeação do Brasil como sede da Copa do Mundo em 2014.

Em seguida, Guimarães escreve, em resumo, que o rádio não se modernizou: “Com tanto tempo de existência, da mesma forma que o rádio consolidou uma popularidade, ele não se renovou. Apegou-se numa tradição em que parece feio ou moderninho demais buscar algo novo nesse meio”.

Esse apego, conforme o jornalista, vem dos próprios profissionais: “O rádio rejeita o moderninho porque ele tem um limite para se renovar. É como se a tradição compusesse o seu ethos, a sua razão de existir. Vou dar um exemplo disso. Convivo com pesquisadores e radialistas cotidianamente. Sabe o que mais encanta os meus colegas? A narração de um gol em 1975, uma cobertura internacional de 1968, uma entrevista de 1982, uma vinheta de 1991. O rádio, quando olha para si, olha para trás, nunca para a frente”.

Aqui reside a primeira discordância. Quando se olha para o passado do rádio, isso nada mais é que uma forma de chamar a atenção para as novas gerações que o veículo fazia questão de estar presente em todos os acontecimentos. Quando se cultua a narração de um gol de 1975, é porque certamente narrador, repórter e comentarista estavam no estádio, independente da distância.

O mesmo vale para a cobertura internacional de 1968. O rádio marcava sua presença. Não se fazia uma cobertura à distância, algo que é muito comum nos dias de hoje.

A Rádio Guaíba tem um excelente programa de resgate de sua memória chamado Arquivo Guaíba. Pelo menos duas de suas edições trouxeram exemplos ricos disso, protagonizados pelo jornalista Flavio Alcaraz Gomes.

Em 1969, Gomes esteve em Cabo Canaveral para informar em tempo real sobre a partida da missão Apolo XI, famosa por colocar o homem na lua. Anos mais tarde, o mesmo profissional foi deslocado para o Oriente Médio a fim de acompanhar o conflito (mais um) entre árabes e israelenses naquela que ficou conhecida como a Guerra do Yon Kippur.

Reiterando: quando se cultua os grandes feitos do rádio, isso não quer dizer que seja um apego excessivo ao passado, aquele saudosismo do tipo “na minha época que era melhor”. É uma forma de mostrar o que o rádio já fez. Além disso, é um recado para chamar a atenção de que o veículo pode prosseguir fazendo isso, basta que existam recursos (abordo isso daqui a pouco).

Guima fala muito da linguagem do podcast, mas que na verdade ele nada mais é que um programa de rádio, divulgado em uma outra plataforma. O texto cita o recente sucesso do podcast A Casa da Mulher Abandonada, divulgado pelo jornal (ironia, não?) Folha de S. Paulo. Fica a pergunta: por que nenhuma rádio resolve investir nessa ideia?

Algumas respostas. Primeira é porque ela demanda tempo e na atual configuração das redações de rádio não existem recursos humanos disponíveis para investir em reportagens que deem um certo tipo de trabalho e cuja base não seja apenas feita de entrevistas por telefone ou outros meios. Depois, temos a questão do custo. Se render algum gasto que seja com combustível, por exemplo, a ideia é deixada de lado.

Outro ponto abordado por Gumarães é a linguagem da jornada esportiva. Ele destaca que houve uma evolução ao longos dos anos, apontando que as transmissões de hoje são melhores do que há 50 anos. Ela é “mais humana, menos robotizada, menos engessada, mais coloquial, mais conversada, mais próxima ao ouvinte”. Sem contestações quanto a isso, entretanto, hoje em dia ela é mais afastada das próprias partidas de futebol. Hoje em dia é muito comum a transmissão off tube, em que narrador, comentarista e repórter estão olhando o jogo na tela da tv em vez de ter a visão do estádio. Guma até fala sobre isso, mas como consequência, sem analisar de forma mais profunda a causa.

Vou dar um exemplo pessoal. Entre os anos 1980 e 1990, quando eu abaixava o som da tevê e aumentava o do rádio, eu estava em busca de algo que a imagem não me mostrasse. E digo que em 99% eu conseguia ter isso como consumidor, graças ao talento de profissionais como José Silvério, Wanderley Nogueira, entre tantos outros. Hoje é algo mais difícil de se conseguir devido a questões técnicas, mas ainda é possível.

Guima não esquece da precarização do rádio esportivo: “(…) reduziu-se o efetivo das redações com o profissional multimídia, aquele que cobra o escanteio e chega à área para cabecear. Menos gente fazendo mais coisas pelo mesmo salário. A baixa remuneração também impactou na qualidade dos profissionais. É mais fácil optar por uma outra atividade do que permanecer no rádio, ainda que se tenha paixão pelo meio. A prioridade da vida é pagar os boletos em dia”.

E aí surge a grande pergunta que eu me fiz a partir da leitura do texto: será que estaríamos falando de tudo isso caso as verbas de publicidade não fossem tão ínfimas para o meio rádio? Na última sexta-feira, Nando Gross disse ao podcast Dus 2 que o maior problema do rádio hoje é a questão financeira. “A verba sumiu”, disse ele. “Não temos mais os patrocinadores de R$ 100 mil por mês, como tínhamos nas jornadas. Isso acabou”, completou. (veja aqui). Gross fala com conhecimento de causa, de quem já foi gerente da Rádio Guaíba entre 2014 e 2020.

O rádio até que tem dado alguns passos no sentido de atrair mais verbas. Para isso, a Internet é usada como uma aliada fundamental. O que era antes um programa apenas sonoro, hoje virou visual. E os departamentos de publicidade esperam aquele filme (ainda se diz filme?) de 30 segundos para enriquecer o intervalo da live.

Como diz a letra de Rock Europeu, hit da banda Fellini, um dos expoentes do rock independente brasileiro dos anos 1980: “tudo foi sempre uma mera questão de dinheiro”.

Para quem quiser ler na íntegra o instigante texto de Carlos Guimarães, basta clicar no link abaixo.

https://csguimaraes.medium.com/%C3%A9-o-fim-do-r%C3%A1dio-ou-o-que-vem-por-a%C3%AD-732c696993ba

Arquivo Guaíba relembra a história de Gérson, craque do Inter que foi diagnosticado com HIV

Por Rodney Brocanelli

No último final de semana (18 e 19), o Arquivo Guaíba veiculou uma edição especial de aproximadamente duas horas relembrando a história do jogador Gérson. Destaque do Internacional no início da década de 1990, atuando como centroavante, ele teve de parar com sua carreira após ser diagnosticado com o vírus HIV.

O programa veiculou reportagens de arquivo, datados do ano de 1992 (portanto, há 30 anos) entremeadas com um depoimento recente de Andréa da Silva, com quem Gérson estava casado na ocasião. Em alguns momentos, ela disse ter ficado emocionada ao ouvir esses registros.

Chama a atenção um dos áudios que é de uma entrevista de Luiz Carlos Reche, então repórter da Guaíba, feita com Gérson e sua então esposa na residência do casal. Nos dias de hoje, com atletas de futebol sendo blindados por assessorias, algo do tipo seria impensável.

O programa fez um bom painel de todos os acontecimentos daquela época, com áudios de entrevistas também de médicos e dirigentes do Internacional.

A produção é de Rodrigo Ramos e a apresentação de Luís Magno. Ouça abaixo.

Arquivo Guaíba relembra MIlton Ferretti Jung

Por Rodney Brocanelli

Neste final de semana, o Arquivo Guaíba homenageou Milton Ferreti Jung, cuja trajetória se confunde com a da própria Rádio Guaíba, onde trabalhou de forma ininterrupta entre 1958 e 2014. O programa relembrou momentos de Jung como narrador esportivo e locutor noticiarista. A atração contou ainda com o depoimento de Carlos Guimarães, que destacou sua longevidade na emissora, passando por três gestões diferentes. ” Para mim talvez seja a voz mais marcante que vai remeter o ouvinte à Rádio Guaíba. Porque se a gente tem outros grandes nomes, eles dividiram suas vidas no rádio com outras casas(…). O Milton é da Rádio Guaíba”, disse.  Milton Ferretti Jung nasceu no dia 29 de outubro de 1935, portanto há 85 anos. Morreu em 28 de julho de 2019. Ouça abaixo a íntegra do Arquivo Guaíba, que tem a apresentação de Luís Magno.

 

Arquivo Guaíba relembra Pedro Carneiro Pereira

Por Rodney Brocanelli

Neste sábado (10), o programa Arquivo Guaíba relembrou um dos profissionais mais importantes da história da Rádio Guaíba: o narrador Pedro Carneiro Pereira. A atração veiculou três registros de seus arquivos para destacá-lo. Um deles é o registro do acidente que tirou sua vida, em 21 de outubro de 1973. Paralelamente às suas atividades como comunicador, Pedro foi piloto de competição, participando de provas automobilísticas de forma mais regular a partir do ano de 1968.

Pedrinho, como era conhecido, foi disputar a quarta etapa do Campeonato Gaúcho de Turismo, no autódromo de Tarumã. Durante a corrida, ele se envolveu em um acidente com Ivã Iglesias. Depois do choque, os carros capotaram e se incendiaram logo em seguida. Infelizmente, não houve possibilidade para ambos escaparem com vida.

Essa prova teve cobertura da Rádio Guaíba. O repórter Clóvis Resende entrou no ar durante o pré-jogo da partida Internacional x São Paulo, válida pelo campeonato brasileiro de 1973 e, abalado, deu a notícia do acidente, ainda sem a possibilidade de identificar os envolvidos. Pouco tempo depois, o plantão esportivo Antônio Augusto dava a triste notícia: “Atenção. A Rádio Guaíba lamenta informar que hoje a tarde, quando se realizava a primeira bateria da prova para carros de turismo, ocorreu um sério acidente envolvendo dois carros. Do acidente, resultam mortos os pilotos Nelson Iglesias e Pedro Carneiro Pereira, titular de esportes da Rádio Guaíba”.

Embora a nota da Guaíba tenha informado Nelson Iglesias, o nome da outra vítima da tragédia era Ivã Iglesias Veiga.

Armindo Antonio Ranzolin, que narrava a partida, impactado pela notícia, informou aos ouvintes que não haveria a menor condição para seguir com a jornada esportiva daquele dia, que ainda previa a transmissão do jogo entre Desportiva (ES) x Grêmio. A partir de então, foi rodada uma programação musical, entremeada com algumas informações que chegavam de Tarumã, divulgada também por profissionais dos impressos da Empresa Caldas Júnior. Todos esses registros estão nesta edição do Arquivo Guaíba.

O programa também divulgou dos registros de Pedro Carneiro Pereira como narrador. O primeiro deles é a cobertura do GP Brasil de Fórmula 1 de 1973, disputado no mês de fevereiro no autódromo de Interlagos. Foi a primeira prova oficial da categoria máxima do automobilismo mundial por aqui. Pedrinho teve a companhia de Armindo Ranzloin e João Carlos Belmonte. A prova foi vencida por Émerson Fittipaldi.

Além disso, o programa veiculou o compacto da partida entre Grêmio x Remo, disputada em 14 de outubro de 1973, válida também pelo Brasileirão daquele ano. O tricolor saiu com a vitória pelo placar de 3 a 0, embora apenas os dois primeiros gols foram veiculados. Foi a última partida narrada por Pedro Carneiro Pereira pela Rádio Guaíba. Além dele, estiveram nesta transmissão o comentarista Lauro Quadros e os repórteres João Carlos Belmonte e Lupi Martins. Ouça no player abaixo.

O Arquivo Guaíba tem apresentação de Luis Magno.

 

Edegar Schmidt é homenageado no Arquivo Guaíba

Por Rodney Brocanelli

Neste último final de semana final de semana (15 e 16), o Arquivo Guaíba prestou uma homenagem ao comentarista esportivo Edegar Schmidt, que por muitos anos empunhou o microfone da Rádio Guaíba . O programa, com quase uma hora de duração, veiculou depoimentos de profissionais que conviveram ou trabalharam com ele. A lista conta com os nomes de Alex Bagé, Carlos Guimarães, Cristiano Silva, Gilberto Júnior, João Carlos Belmonte, Jorge Guirado, José Alberto Andrade, José Aldo Pinheiro, Jurandir Soares, Juremir Machado, Lauro Quadros, Maria Luiza Benitez, Mário Lima e Orestes de Andrade.

Schmidt morreu na última segunda (10), vítima do Covid-19, mais popularmente conhecido como Coronavírus (saiba mais aqui). Ele estava aposentado desde 2013 após sofrer um AVC.

Um dos destaques da programação da Rádio Guaíba, de Porto Alegre, o Arquivo Guaíba vai ao ar em dois horários: sábado às 22h e domingo às 23h. A apresentação é de Luís Magno.

Ouça abaixo a íntegra do Arquivo Guaíba, que homenageou Edegar Schmidt.

Edegar Schmidt - Arquivo Guaíba