Más notícias no Dia do Radialista

Por Rodney Brocanelli

Não poderia ser pior este 7 de novembro, Dia do Radialista. Duas notícias abalaram o meio. Uma delas foi um corte promovido pelo Grupo Globo que atingiu os veículos impressos (Valor, O Globo e Extra) e a Rádio CBN. Na emissora, as demissões começaram na segunda-feira (06) e um dos profissionais atingidos foi Carlos Andreazza, que apresentava o CBN Rio desde janeiro de 2021.

Nesta terça (07), foram divulgados mais nomes, entre eles o de Juca Kfouri, que estava na CBN há aproximadamente 23 anos. Kfouri permanece no ar até o final desta semana. Ele participa do Jornal da CBN, com entradas diárias, levando ao ouvinte suas análises relacionadas ao mundo esportivo.

Outros colunistas estão também de saída. O site Audiência Carioca informa que  Sérgio Abranches, do ‘Conversa com Política’, e Jorge Lucki, do ‘Momento do Brinde’ já não participam mais da programação.

O corte atingiu a Rádio Globo, que segue operando no Rio de Janeiro. Vitor Lessa, setorista do Fluminense, também foi um dos cortados.

Em nota publicada pelo portal Poder360, a Fenaj (Federação Nacional do Jornalistas) informa que somando os veículos, pelo menos 20 profissionais foram demitidos. “O jornal ‘Valor Econômico’, a Editora Globo (que publica o periódico ‘O Globo’ e revistas mensais) e a CBN estão subordinados a uma mesma direção dentro do Grupo Globo”, diz o texto (leia mais aqui).

A outra má notícia é o fim da Rádio Clube de Pernambuco. Seu sinal (720Khz no AM) será desligado no dia 7 de dezembro. Uma das mais tradicionais do país, a emissora pertence aos Diários Associados. A informação foi divulgada por Wellington Araújo, repórter da equipe esportiva (leia mais aqui).

O dia 7 de novembro é considerado o dia do radialista graças a um lei federal de 2006. A escolha não foi ao acaso. Neste dia, em 1903, nascia Ary Barroso, um dos nomes históricos da história radiofônica.

7 de novembro de 2019: um triste dia do radialista.

Por Rodney Brocanelli

Quem poderia imaginar que o dia 7 de novembro de 2019 se transformaria em um dia triste para o rádio? Logo hoje que é, de forma oficial,  o dia do radialista. Dois incidentes gravíssimos marcaram essa data.

O primeiro ocorreu na Rádio Guaíba, de Porto Alegre. Durante o programa Bom Dia, o apresentador Rogério Mendelski fez comentários depreciativos referentes ao penteado de Marielle Franco, vereadora do PSOL-RJ, assassinada em março de 2018. Mendelski estava lendo mensagens a respeito do caso e disse “agora virou até moda o cabelo da Marielle. O que eu tenho visto de pessoas com o cabelo, aquele cabelo horroroso, feio, um coque na cabeça…”. Logo em seguida, há um silêncio no ar que é interrompido por ele mesmo: “Onyx?”. Provavelmente, uma pergunta a alguém da produção que sinalizava sobre alguma entrevista ou sonora.

A manifestação infeliz do apresentador foi criticada via redes sociaispor quem ouviu na hora ou quem tomou conhecimento posterior. O “comentário” de Mendelski foi feito por volta das 06h30 da manhã, conforme o vídeo do programa transmitido no perfil da emissora do Facebook. Uma manifestação oficial aconteceu apenas próximo das 16h30, quando Nando Gross, gerente geral da Rádio Guaíba, divulgou uma nota via Twitter:

“Esclarecimento. Sobre o comentário do apresentador Rogério Mendelski hoje pela manhã no programa Bom Dia, quando fez considerações sobre a vereadora Marielle Franco, esclarecemos que repudiamos todo e qualquer tipo de comentário de conteúdo preconceituoso. Pedimos desculpas à família de Marielle e a toda a comunidade atingida pelo fato. Nos seus princípios, que estão expostos no site oficial da emissora, a Guaíba deixa bem claro isto aos seus ouvintes e colaboradores. A Rádio Guaíba repudia toda e qualquer forma de preconceito e discriminação. A Rádio Guaíba preza a pluralidade de ideias entre seus comentaristas e apresentadores, mas não aceita de forma alguma manifestações de conteúdo racista, homofóbico de xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação. A opinião dos comentaristas e apresentadores não representa a opinião da empresa. Esta será apresentada em editoriais quando necessário”.

Apesar do pedido de desculpas e do reconhecimento de que o comentário teve cunho preconceituoso, a nota de Gross também sofreu críticas via redes sociais, uma vez que não há qualquer indicação de alguma medida administrativa em relação ao comportamento inadequado do apresentador.

ATUALIZAÇÃO (07/11 – 21h23) – O site Coletiva.net (saiba mais aqui) trouxe declarações de Rogério Mendelski sobre o caso: “Meu comentário foi interrompido por conta de uma entrevista que eu estava esperando com o Onyx [Lorenzoni]. Depois, o assunto não voltou mais”. A interrupção foi destacada neste blog logo no segundo parágrafo. Ele disse mais: “Não gosto de coques. A Marielle, por exemplo, era muito mais bonita de cabelos soltos. É gosto pessoal. Não há qualquer tipo de conteúdo racista aí, não sei de onde tiraram isso. Eu não pude terminar o meu comentário, foi isso. Nós, da Guaíba, somos completamente contra preconceitos”.

A grande questão é que coque é um tipo de penteado e em sua fala no programa ele citou literalmente a palavra cabelo.

Mas o dia não ficou apenas nisso.

Mais tarde, houve um episódio de agressão física durante o programa Pânico, da Rádio Jovem Pan. O entrevistado do dia era o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept. Augusto Nunes, comentarista da emissora, fazia parte da bancada de entrevistadores. A temperatura começou a subir quando Gleen citou comentários feitos por Nunes a respeito de seus filhos. “Eu quero saber se você acredita que um juiz de menores deveria investigar nossa família com possibilidade de tirar nossos filhos de nossa casa, sem pai nem mãe, sem família nenhuma”. Glenn é casado com o jornalista e deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) e ambos adotaram duas crianças.

Nunes reagiu: “Quem tem que se explicar é quem comete crimes, quem fica cobrando quem age honestamente. Ouça-me: o que eu disse, vocês vão perceber, é que ele não sabe identificar ironias, não sabe identificar um ataque bem-humorado. Convido ele a provar em que momento eu pedi que algum juizado fizesse isso. Disse apenas que o companheiro dele passa tempo em Brasília, passa o tempo todo lidando com material roubado. Quem vai cuidar dos filhos?”. A citação é relacionada às mensagens trocadas entre o então juíz Sergio Moro e o procurador Deltran Dallangol sobre a operação Lava Jato.

Glenn tentou replicar: “Você é um covarde! Você é um covarde! Eu vou falar o porquê”. No entanto, não houve espaço para novas explicações. Nunes o interrompeu e ambos discutiram com o dedo em riste. Houve uma primeira tentativa de agressão por parte de Nunes, que não deu certo, mas na segunda, o comentarista consegue acertar o rosto do convidado com um tapa de esquerda. Depois, homens de camiseta preta (seriam seguranças?) entram em cena para segurar os dois. O programa é tirado ar e retorna cerca de 12 minutos depois já sem a presença de Nunes.

Às 16h48, o site da Jovem Pan divulgou o seguinte comunicado:

“A Jovem Pan lamenta o episódio ocorrido ao vivo no programa Pânico desta quinta-feira (7) entre os jornalistas Augusto Nunes e Glenn Greenwald.

Defensora vigilante dos princípios democráticos, do pluralismo de ideias e da liberdade de expressão, a Jovem Pan sempre abriu suas portas para convidados de diferentes campos ideológicos e com opiniões dissonantes, para que cada brasileiro forme seu juízo tendo acesso a visões variadas sobre os temas mais relevantes do momento.

Uma das principais marcas do Pânico é receber personalidades para o debate aberto e franco, bem-humorado e eventualmente ácido. Glenn Greenwald já participou da bancada em diversas outras oportunidades.

A liberdade de expressão e crítica concedida pela Jovem Pan a seus comentaristas e convidados, contudo, não se estende a nenhum tipo de ofensa e agressão. A empresa repudia com veemência esses comportamentos.

A Jovem Pan pede desculpas aos ouvintes, espectadores e convidados desta edição do Pânico, inclusive Glenn Greenwald”.

Aqui também não há qualquer tipo de menção a respeito de alguma medida relacionada ao comportamento do comentarista contratado da emissora.

Apesar de ser um dia triste, este 7 de outubro de 2019, dia oficial do radialista, deve servir para profundas reflexões e não cair no esquecimento.

7 de novembro de 2019

Rádio: no princípio, eram a fumaça e os tambores

Por Flávio Araújo
do Ribeirão Preto On Line

A não ser pelos relatos de estudiosos e principalmente de saudosistas o rádio viveu mais um de seus aniversários na controversa data em que se comemora sua introdução no Brasil.  

 

O rádio em seus primórdios foi um dos grandes passos da humanidade na sequência de feitos que no campo das comunicações entre os povos encontra-se hoje num estágio bastante avançado e prometendo inovações quase que diuturnas. 

Falei em comunicações e não especificamente no rádio, esse que comemorou sem festas e sem alardes o seu aniversário, mas como em tudo na vida o primeiro passo dá o ritmo do futuro.  

 

Também me referi à confusão de datas já que essa, 25 de setembro, foi fixada em lei e se refere ao dia em que nasceu o Professor Edgar Roquette-Pinto, o fundador da primeira emissora brasileira. 

 

Também ai existe controvérsia e por que não, injustiça. 

 

Roquette-Pinto, cientista, antropólogo, intelectual de grande prestígio não fundou emissora sozinho e teve um sócio, o Engenheiro Henri Charles  Morize, francês de nascimento e que no documento em que se naturalizou brasileiro teve o nome traduzido para Henrique. 

 

Foi quem cuidou do lado técnico do empreendimento e foi ainda o fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Ciências. 

 

A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi inaugurada em 4 de abril de 1923 e pouco depois se transformaria em Rádio Ministério da Educação e se houvesse um aniversário de verdade da introdução do rádio no Brasil essa deveria ser a data. 

 

Mas, até ai também existem controvérsias que narraremos depois.  

   

O professor Roquette-Pinto pretendia fazer do rádio uma ferramenta exclusiva para difundir cultura, transmissão de música clássica, eventos cívicos e absolutamente sem publicidade. 

 

Um grupo de sócios cobriria os gastos, dai o nome de Sociedade e que se expandiu pelo país nas primeiras emissoras que surgiram prevalecendo até que se aceitasse a cobertura financeira da publicidade. 

 

Outra controvérsia e que remete ao comentário lá do início com respeito à data em que o rádio ganhou vida no país: segundo dados não oficiais a Rádio Clube (outro nome para Sociedade) de Pernambuco já operava sem nenhum processo formal de autorização num tempo bastante anterior. 

 

O RÁDIO NO MUNDO 

 

Quando a humanidade se une para um objetivo que poderá, ou não, se tornar de grande importância em seus futuros passos forma-se uma mentalidade coletiva e aleatória a trabalhar para o feito. 

 

Desde a produção de medicamentos até inventos da engenharia nas suas diversas formas uma espécie de corrente universal une espíritos a trabalhar sem nenhum entendimento prévio e formal em prol de empreendimentos comuns.  

 

Creio nisso. 

 

Assim, embora se credite ao italiano Guglielmo Marconi o título oficial de inventor do rádio sabemos que muitas mentes privilegiadas trabalharam para que a descoberta se completasse. 

 

Foi a partir de uma série de detalhes que Marconi chegou ao ponto de conseguir a primeira patente como inventor do rádio. 

 

No Brasil muitos defendem a posição de que o Padre gaúcho Roberto Landell de Moura seja o verdadeiro inventor do rádio e só não conseguiu patentear seu invento pelas dificuldades da burocracia brasileira, algo que persiste até nos dias atuais a entravar feitos de nossos cientistas. 

 

É possível, muito possível mesmo, que tenha sido o Padre Landell de Moura o verdadeiro inventor do rádio, mas, tanto ele como Marconi seguiram trilhas que foram sendo abertas por antecessores que buscavam o aprimoramento da comunicação entre os homens. 

 

São, entretanto, os próprios brasileiros que oficializam a crença do quem é quem na origem do rádio já que existem, ou existiram, emissoras com nomes de cientistas estrangeiros como a Rádio Hertz de Franca ou a Rádio Marconi, de Paraguaçu Paulista, no oeste do Estado. 

 

Não é do meu conhecimento que nenhuma tenha o nome de Landell de Moura e sim a homenagem à políticos que deram rádios à colegas como entre outras a Rádio Nereu Ramos de Blumenau. 

 

Ai já não é homenagem e sim puxa-saquismo explícito.   

 

Voltando ao pensamento comum que une mentes em busca de grandes inventos julgo ser algo semelhante ao acontecido com nosso patrício Alberto Santos Dumont e os norte-americanos irmãos Wright com respeito ao avião. 

 

Antecedendo Landell de Moura e Marconi existiram os estudos dos ingleses Michael Faraday e James C. Maxwell; do próprio Thomas Edison, pois sem a corrente elétrica como poderia existir o rádio? 

 

Alexander Graham Bell também colaborou com sua descoberta e produção do primeiro telefone. 

 

O alemão Henrich Rudolph Hertz foi de importância excepcional no processo com seus estudos sobre ondas eletromagnéticas. 

 

A importância de Hertz pode ser medida na colocação de seu nome numa das primeiras emissoras brasileiras, a então Rádio Clube Hertz, da cidade de Franca, no interior de São Paulo, uma das pioneiras.  

 

Além de outros também o iugoslavo Nicolau Tesla foi importante com suas descobertas e houve até um aparelho de rádio no Brasil que levava seu nome.  

 

Em termos de Brasil e para completar a controvérsia até a data tem interpretações distintas: durante muito tempo o dia do rádio, 25 de setembro, aniversário de Roquette-Pinto, era comemorado junto ao dia do Radialista, 21 de setembro, a chegada da Primavera no hemisfério sul. 

 

No governo Lula, em 2006 foi alterada a lei que o instituíra e o dia do Radialista passou a ser lembrado (não comemorado já que não há nada a comemorar) no dia 7 de novembro. 

 

Isso em homenagem à data de nascimento de Ary Barroso, grande nome do mundo das comunicações, mas que se destacou muito mais como compositor do que como radialista. 

 

O RÁDIO NOS DIAS ATUAIS 

 

Em certa época escrevi que o rádio se parecia a esses bichinhos de praia que jamais deixam de se mostrar. 

 

Quando socam um punhado de areia e obstruem sua caminhada abrem novas vias e aparecem adiante. 

 

Quando assim me pronunciei o rádio vivia o período de difícil manutenção com a arrancada da televisão no país. 

 

Assim tem sido o rádio brasileiro nas diversas crises que atravessa, aquela foi uma delas, e a que vive atualmente faz com que tenha de mudar meus conceitos. 

 

Pelo menos na forma tradicional em que viveu desde Roquette-Pinto até recentemente o chamado “broadcasting”, o rádio dinâmico como entretenimento e prestador de serviços demonstra estar muito cansado. 

 

Já se somam muitos anos que as velhas emissoras de AM tornaram-se obsoletas em sua qualidade técnica, em seu som de há muito superado pelas transmissões em FM, quase todas obedecendo a programações segmentadas e muito diferentes do conceito que se tinha do verdadeiro rádio. 

 

De uma qualidade imensa e da qual a televisão jamais se libertou, pois em todos os sentidos nada mais faz do que colocar imagens naquilo que o rádio criou e fazia há dezenas e dezenas de anos. 

 

Algumas rádios, raras na verdade e misturando até AM com FM, buscam imitar a programação do velho AM, mas não se sustentam.   

 

Permanece a melhor condição de penetração dos prefixos de AM, mas hoje, pelo custo e praticamente extinção das Ondas Curtas, as redes dominaram o país e já não existe mais, com exceções é preciso dizer, aquelas emissoras que refletiam e divulgavam a vida de suas cidades e conseguiam até conquistas básicas para os munícipes.  

 

Existem exceções de emissoras que permanecem fieis às suas origens e mantém suas equipes de profissionais e suas programações de bom nível. 

 

Muitas, porém, sobrevivem entregando-se ao leque de grandes emissoras da Capital transmitindo o som que dali se origina em quase todas as horas do dia. 

 

Pela frouxidão de nossos governos enquanto políticos são proprietários de centenas de emissoras a defender seus interesses eleitorais outras vendem seus horários quase que integralmente à religiões, principalmente as evangélicas e não guardam nenhuma identificação com a cidade onde estão sediadas. 

 

Perdem totalmente o próprio requisito de prestar serviços à sua comunidade. 

Enquanto isso cresce a cada dia o número de novos endereços eletrônicos de televisão e um dos pontos fortes das emissoras do país, a formação de novos profissionais, retrocedeu a um estágio muito perigoso para a classe. 

 

No meu principal campo de atividade, o narrador esportivo, o rádio interiorano foi sempre o berço da grande maioria o que se tornou praticamente impossível nos dias atuais. 

 

Agregue-se a tudo isso a presença da Internet funcionando como uma faca de dois ou mais gumes no processo. 

 

Sem depender de autorizações oficiais como funciona o rádio convencional que é propriedade do Estado e trabalha sempre em caráter de concessão provisória a cada dia existe um novo local a ser acessado com transmissões radiofônicas e televisivas. 

 

Em geral compartimentados, transmitindo temas de interesses específicos, mas formando uma imensa plêiade de concorrência que reduz a possibilidade de interesse comercial dos anunciantes que sempre foram o sustentáculo do rádio honesto e verdadeiro. 

 

As emissoras de AM, que resistiram ao assédio do FM vivem seus estertores. 

Tentando suprir o processo de superação de suas condições técnicas foram testados dois tipos de digitalização, mas tanto nos Estados Unidos quanto no Japão, locais mais adiantados nessas buscas não se encontrou  solução adequada. 

 

Além do espaço no dial tornar-se insuficiente para abrigar tantas emissoras há a indesejável interferência da eletrônica nas transmissões dos velhos sistemas. 

Desde os motores de automóveis que passam roncando nas cercanias às ondas de celulares e toda a parafernália que ronda nossas cabeças indo e vindo dos satélites que cobrem o firmamento.  

 

Um plano do governo prometeu aos proprietários de emissoras de AM a concessão de prefixos em FM, o que seria uma espécie de salvação temporária da lavoura radiofônica para aquilo que sabemos é o rádio de verdade. 

 

A promessa do Ministério das Comunicações foi feita, mas quando e se será executada ninguém sabe, ninguém viu. 

 

Na situação atual das mais antigas emissoras do país, algumas já próximas ao centenário, mesmo daquelas que se mantém fieis aos princípios éticos e ideais do grande rádio parece que desta feita o bichinho de praia está tendo dificuldades intransponíveis para encontrar novos caminhos.

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