Por Rodney Brocanelli
Podemos fazer uma subdivisão na cobertura das emissoras de rádio que adquiriram direitos da Copa do Mundo entre aquelas que investiram e não investiram na cobertura.
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Na primeira categoria, podemos destacar as emissoras do Grupo Bandeirantes, Gaúcha, Itatiaia, Transamérica e Jornal, que enviaram profissionais ao Catar e, uma vez lá, espalharam-nos nos estádios, zonas mistas, entrevistas coletivas e outros lugares onde a notícia estava acontecendo.
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Outras emissoras preferiram fazer a Copa dos estúdios. E desse lado estão incluídas emissoras com enorme tradição, como Globo/CBN, Jovem Pan e Super Rádio Tupi, além da Energia 97, estreante em coberturas desse tipo.
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A Energia 97 apostou no carisma de seus profissionais, consagrados pelo sucesso de anos do Estádio 97, e na linguagem bem humorada. Se deu bem. Ajudou a consolidar seu projeto de transmissões esportivas.
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Domenico Gatto foi o narrador da grande final (e bota grande nisso) envolvendo Argentina x França pela já citada Energia 97.
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Luiz Penido transmitiu a final na Tupi. Por sua vez, José Carlos Araújo narrou a decisão do 3º lugar envolvendo Croácia x Marrocos. Será uma preparação para um futuro próximo?
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No mais, todas as outras emissoras escalaram seus narradores principais para a decisão do título.
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Alguém aí sabe o nome do estádio que foi palco da disputa do terceiro lugar? O Marcos Bertoncello, da Rádio Gaúcha, tem a resposta para você.
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Não sei se já estava nos planos, mas foi uma boa sacada a Gaúcha ter mantido o Pedro Ernesto Denardin na cobertura da Copa após a desclassificação do Brasil. Ele saiu de seu habitat natural (jogos da dupla Grenal e seleção brasileira) e deu vazão a um lado, digamos, internacional (nada a ver com o Colorado). Transmitiu França x Inglaterra, Argentina x Croácia, além da grande final. Claro que houve uma escorregada aqui e ali (ele demorou para se acostumar – ou reacostumar – com o nome do Mbappé), mas foi uma grande sequência de narrações.
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Pedrão ainda fez uma gracinha com Phil Foden, craque inglês, que é mais conhecido aqui no Brasil pela fonética de seu sobrenome.
Uma ausência sentida: uma final como a que tivemos neste domingo (18) merecia ter a narração de José Silvério.
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Leia as outras anotações sobre a cobertura desta Copa nos links abaixo.
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Até a próxima Copa.
