Memória: um passeio pelo dial do AM em 1976 com Hélio Ribeiro

Por Rodney Brocanelli

No dia 27 de setembro de 1976, Hélio Ribeiro decidiu fazer uma homenagem ao dia do rádio em seu programa O Poder da Mensagem, na Rádio Bandeirantes. Sim, o dia do rádio é em 25 de setembro. No entanto, naquele ano, a data comemorativa caiu em um sábado. Com isso, na segunda seguinte, o radialista resolveu fazer o seu registro não com uma certa dose de ousadia. Durante a atração, ele resolveu colocar no ar pela Bandeirantes, trechos da programação de outras emissoras do AM, como se fosse um passeio pelo dial.

A partir das 12h43min daquele longínquo dia de 1976, a Bandeirantes colocou no ar as seguintes emissoras: Rádio Novo Mundo (depois Capital) ; Rádio Panamericana (Jovem Pan); Rádio Excelsior; Rádio Eldorado; Rádio Mulher; Rádio Gazeta; Rádio Difusora; Rádio Record; Rádio Tupi; Rádio Nacional (depois Globo); Rádio Jornal de São Paulo; Rádio Cultura e Rádio América. Como o próprio Hélio orientou, da esquerda para a direita do dial.

Algumas curiosidades: é possível ouvir pequenos (pequenos mesmo) trechos do Disparada do Esporte, da Rádio Gazeta, e do Programa Silvio Santos, da Rádio Nacional. Na Jovem Pan, tinha um comercial no ar, de bebida alcólica. Pouco depois, entra um boletim do futebol carioca, conduzido, salvo engano, por Geraldo Pedroza. A Excelsior não sintonizava bem pelos lados do Morumbi. A Rádio Mulher estava tocando uma canção de Roberto Carlos: A Montanha. Já na Rádio América, era possível ouvir Raul Seixas.

Clique no player abaixo e faça esse passeio junto com Hélio Ribeiro.

Memória: em 1975, Helio Ribeiro e Fernando Solera falam sobre seguro de vida para árbitros de futebol

Por Rodney Brocanelli

Em setembro de 1975, uma grande tragédia se abateu sobre o futebol paulista. Um acidente rodoviário tirou a vida da equipe de arbitragem que atuou na partida Ponte Preta 1 x 2 Marília, válida pelo Torneio José Ermirio de Moraes daquele ano. A equipe formada pelo árbitro Edson Valter Pantozzi, os auxiliares Mario Molino e Hélio Trommer, o representante Benone Bezerra Pinheiro e o motorista Benjamin Barbosa  voltava à São Paulo quando foi atingida na rodovia Anhanguera (altura do km 72) por um veículo desgovernado. Morreram no local Pantozzi, Molino, Benone e Barbosa, além dos dois ocupantes do outro veículo (um Maverick, segundo relato do jornal O Estado de S. Paulo). Trommer perdeu a vida posteriormente, no hospital Irmãos Penteado, em Campinas.

Ainda segundo o Estadão, os torcedores da Ponte Preta (pouco mais de duas mil pessoas presentes ao Moisés Lucarelli) aplaudiram a equipe da arbitragem logo após o apito final. Outra informação importante do jornal dá conta de que Dulcídio Wanderley Boschila estava escalado inicialmente para apitar essa partida contra o Marília. Só não foi porque  Rodolfo Petená, então presidente da equipe campineira, reclamou da indicação. O próprio Dulcídio achou por bem passar a escala para outro árbitro.

Esse acontecimento repercutiu muito nos dias que se seguiram e levantou um debate sobre a questão de um seguro de vida para os árbitros que se deslocam pelo país para apitar jogos de futebol. Nem mesmo o tradicional programa O Poder da Mensagem, da Rádio Bandeirantes, comandando por Hélio Ribeiro, ficou indiferente ao assunto. Durante pouco mais de dez minutos, o comunicador se debruçou sobre o tema, com a participação de Fernando Solera, então narrador e diretor de esportes da TV Bandeirantes. “Todos nós que compomos a máquina do futebol, e nela o rádio,  a televisão e os jornais estão  também, somos os culpados. Porque nunca nenhum de nós levantou esse problema, nunca ninguém aventou quanto aos perigos, não só de um juiz trabalhando nos campos, sob a pressão determinada pelas paixões da torcida, dirigentes e jogadores, e também nas viagens longas ou curtas que se fazem às dezenas, toda semana, em automóveis nem sempre em condições para viajar”, disse o narrador.

Ainda em sua manifestação, Solera fez um apelo para que a Federação Paulista de Futebol fizesse um seguro de vida em grupo para os árbitros. Helio Ribeiro propôs que fosse feito um amistoso pela seleção paulista de futebol com a renda revertida para os familiares dos  árbitros que morreram no acidente. Solera lembrou que o Corinthians teria mais condições de levantar fundos. Não se sabe se essa ideia foi concretizada. Se alguém souber de mais detalhes, basta deixar no sistema de comentários. O que o blog Radioamantes apurou é que sobre a questão do seguro, nada mudou em quase 44 anos.

Ouça mais no player abaixo. Áudio gentilmente cedido por Celso Casemiro, do Memorial Hélio Ribeiro.

helio ribeiro fernando solera

Memória: Hélio Ribeiro e Flávio Araújo batem bola no ar sobre o GP de Monza de 1976

Por Rodney Brocanelli

Graças a uma colaboração de Celso Casemiro, do Memorial Hélio Ribeiro, o Radioamantes recupera o trecho de um programa do apresentador veículado em 1976, as vésperas do GP de Monza de Fórmula 1, que seria disputado em 12 de setembro daquele ano. Para lá, a Rádio Bandeirantes enviou o narrador Flávio Araújo, que iria transmitir a corrida ao lado do comentarista Edgard Mello Filho. Neste áudio, Flávio Araújo inicia fazendo seu boletim com informações acerca do clima em Monza. Logo em seguida Hélio começa a fazer perguntas sobre o calor, sobre o câmbio, diárias de hotel, as músicas que tocavam nas emissoras locais de rádio e do desempenho dos pilotos brasileiros da época: Émerson Fittipaldi e José Carlos Pace. Ouça abaixo.

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Ouça mais uma edição do Radioamantes no Ar

Nesta semana, o Radioamantes no Ar abordou a situação de José Luiz Datena, que deixou suas funções como apresentador da Rádio e TV Bandeirantes para se candidatar a uma vaga ao Senado. Será o fim da Datenodependência? Outro destaque: em 1976, o comunicador Helio Ribeiro já sugeria o árbitro de vídeo no futebol. Hoje, o VAR é um dos destaques da Copa do Mundo de 2018. E mais: a estreia da Nova Brasil em Portugal e a nota técnica do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações contraria ao projeto que eleva a potência das rádios comunitárias. O Radioamantes no Ar é veiculado todas as sextas, sempre a partir das 09h pela web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin e Rogério Alcântara.

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Memória: Em 1976, Hélio Ribeiro sugere o árbitro de vídeo no futebol

Por Rodney Brocanelli

Os últimos acontecimentos relacionados à arbitragem de futebol no Brasil geraram um intenso debate sobre a utilização do recurso de vídeo para ajudar na tomada de decisão sobre lances polêmicos. No entanto, Hélio Ribeiro já falava sobre o tema na década de 1970.

Com a colaboração de Celso Casemiro, do memorial que homenageia o genial radialista, trazemos aqui o trecho de um programa do ano de 1976 em que Hélio faz uma defesa veemente sobre a utilização do árbitro de vídeo. Ele cita, sem entrar em maiores detalhes, um episódio ocorrido em uma partida do América, de São José do Rio Preto (Se algum historiador do futebol conseguir identificar qual é, basta deixar um comentário aqui).

No áudio, Hélio diz que fez publicar no antigo Diário Popular uma sugestão “para acabar com a roubalheira do futebol”. Cita como exemplo as corridas de cavalos, informando que muitas delas são decididas no Photochart, aparelho eletrônico usado para apontar o resultado de muitos páreos em que os animais chegam “cabeça com cabeça”. “Jogo de futebol não tem”, afirma ele para depois se mostrar revoltado com mesas redondas de tevê da época, que passavam os lances polêmicos e com a exibição das imagens, os jornalistas diziam se as marcações e não marcações dos árbitros estavam corretas ou não. Já naquela época, Helio defendia que o vídeo servisse como base  para que juízes de cabine (definição dele) pudessem evitar erros que prejudicassem um clube ou outro.

Helio Ribeiro morreu no dia 6 de outubro de 2000. Se estivesse vivo, Hélio Ribeiro ao tomar conhecimento de toda a polêmica envolvendo a utilização do árbitro de vídeo nos dias atuais, diria: “eu avisei lá atrás”. Ouça no player abaixo.

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Radioamantes no Ar fala de Hélio Ribeiro, Dudu Camargo e Datena

Nesta semana, o Radioamantes no Ar falou sobre a estreia de Dudu Camargo na Super Rádio. Outros assuntos: as declarações de José Luiz Datena, reclamando sobre a falta da liberdade de expressão, a cruzada da Abert contra o projeto que libera anúncios nas rádios comunitárias. E ainda: o programa recuperou fatos e áudios a respeito da saída de Hélio Ribeiro da Rádio Globo, em 1995. O Radioamantes no Ar é apresentado todas as sextas, sempre a partir das 21h, na web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin e Flavio Aschar.

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Memória: Jorge Helal lê texto anunciando saída de Hélio Ribeiro da Rádio Globo

Por Rodney Brocanelli

Durante quase todo o ano de 1995, Hélio Ribeiro ocupou um dos horários mais nobres da Rádio Globo (SP): o do meio dia e meia até as 15h. Um pouco antes, Eli Corrêa havia decidido voltar para a Rádio Record. O então coordenador artístico da emissora, Pedro Villela tinha um cartão de visitas deixado pelo comunicador numa visita anterior e decidiu entrar em contato. A negociação não foi fácil, mas as partes chegaram a um acordo.

No entanto, a passagem de Hélio pela Globo não foi o que se pode chamar de um mar de rosas. Segundo Pedro Villela em um texto divulgado há alguns anos, ele despertou a ciumeira de outros comunicadores da casa, em especial o que o antecedia no horário. No entanto, um episódio foi determinante para a saída de Hélio. Um ex-governador de São Paulo (figura constante nos debates do programa que antecedia O Poder da Mensagem) e que se elegeu deputado federal por vários mandatos resolveu visitar Hélio no estúdio. Como escreveu Pedro Villela (leia no link abaixo), Hélio foi ao chão.

A Globo até que deu uma despedida digna à Hélio Ribeiro. Um texto de aproximadamente três minutos foi lido pelo locutor Jorge Helal, na época voz padrão da emissora. Com o passar dos anos, este registro ganhou outra dimensão. Hélio Ribeiro não voltou mais ao rádio depois dessa passagem pela Globo, não ao menos comandando programa diário. Ele morreria em 6 de agosto do ano 2000. Sem imaginar, Helal era porta voz da despedida do veículo à Hélio Ribeiro. Áudio extraído dos arquivos de Johnny Black, que estão disponíveis na Internet. Ouça no player abaixo.

E no link abaixo, é possível ler o texto de Pedro Villela, em que ele fala sobre a passagem meteórica de Hélio Ribeiro pela Rádio Globo.

https://radiobaseurgente.blogspot.com.br/2004/02/aos-milhares-de-fs-do-hlio-ribeiro.html

Fiori Gigliotti e outros nomes históricos são esquecidos em reportagem dos 80 anos da Rádio Bandeirantes

Por Rodney Brocanelli

No último sábado, o Jornal da Band exibiu uma longa reportagem sobre os 80 anos de inauguração da Rádio Bandeirantes. No começo, é promovido um encontro de um ouvinte tradicional da emissora com um dos astros da casa: José Paulo de Andrade. Na seqüência, foi destacado o Cedom – Centro de Documentação – na figura de Milton Parron, seu atual comandante. Em seguida, outro ouvinte foi destacado, desta vez para fazer uma conexão com as coberturas esportivas da emissora. Nomes históricos, como o do repórter Tico Tico e do apresentador Vicente Leporace foram lembrados. Nos pouco mais de três minutos seguintes o reporter Sergio Gabriel falou sobre a televisão e a atuação do grupo na Internet.

No entanto, a ausência de um nome causou estranheza: Fiori Gigliotti. O narrador esportivo dedicou cerca de 39 anos de sua carreira à emissora. Ele teve duas passagens pela emissora. A partir de 1963, ele seria titular do departamento esportivo, mantendo a Bandeirantes na briga pelas primeiras colocações da audiência esportiva.

Pelo Facebook, Marcelo Gigliotti, um dos filhos do narrador, manifestou sua estranheza com a ausência de Fiori nesta reportagem: “Que pena!!!”, escreveu.

Outras duas ausências foram sentidas na reportagem que durou mais de dez minutos. Uma delas é a de Hélio Ribeiro, que por muitos anos foi diretor artístico da Bandeirantes e lá apresentando o “Poder da Mensagem”, programa de grande prestígio e repercussão nos anos 1970. A outra é de José Silvério, que dá nome atualmente à equipe esportiva da emissora. Veja o vídeo abaixo.

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Radioamantes no Ar homenageia Helio Ribeiro

Sexta, 24 de julho de 2015. Se estivesse vivo, Helio Ribeiro estaria comemorando 80 anos. O Radioamantes no Ar aproveitou a data para relembrar fatos importantes da carreira deste grande comunicador, que deixou seu nome na história do rádio. Ele trabalhou em emissoras como Tupi e Bandeirantes, comandando programas como Correspondente Musical e O Poder da Mensagem. O convidado especial Sidney Magrini, integrante do Memorial Helio Ribeiro, contou vários aspectos  de sua vida e carreira, além de falar da parceria com o grande sonoplasta Johnny Black.. O Radioamantes no Ar vai ao ar todos os sábados, sempre a partir das 09h, pela web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin e Flavio Aschar.

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Flavio Prado conta a história de Lady Jane

Por Rodney Brocanelli

Um dos grandes momentos do programa Jovem Pan no Mundo da Bola. Flavio Prado conta a história de Lady Jane, que foi rainha da Inglaterra por apenas nove dias. E para relembrar esse momento, nada melhor que o auxílio luxuoso dos Rolling Stones, com sua clássica canção, de mesmo nome.

Ao traduzir a clássica canção, Flavio Prado perpetua um legado deixado pelo grande Hélio Ribeiro.

Em depoimento ao Radioamantes no Ar, Ronam Junqueira fala sobre os primórdios da Rádio Capital (SP)

Neste sábado, o Radioamantes no Ar trouxe um dos grandes nomes da locução em rádio e tv. Ronam Junqueira deu um belo depoimento sobre os primórdios da Rádio Capital, que comemora no próximo dia 25 de janeiro seus 37 anos de existência. O lançamento da emissora ocorreu no final da década de 1970 e ela operava em 560Khz. Sua programação foi idealizada por dois gênios do rádio: Hélio Ribeiro na parte artística e Alexandre Kadunc no comando do jornalismo. Ronam fez parte, como locutor noticiarista, de um dos jornais da emissora, o 360 Graus – Jornal da Capital, uma das primeiras tentativas de se fazer um radiojornal em rede nacional. No seu início, a Capital tinha emissoras próprias em praças importantes, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Além disso, Ronam comandou um programa com uma proposta bastante curiosa: Capital Cassete, no qual as músicas eram veiculadas de uma forma limpa para que o ouvinte pudesse gravar em seus aparelhos de som. Além de tudo isso, Ronam Junqueira falou sobre sua passagem pelo programa Fantástico, da Rede Globo e sobre sua carreira como locutor de documentários na tv paga. O Radioamantes no Ar é apresentado todas as sextas e sábados, sempre a partir das 09h na web rádio Showtime (http://www.showtimeradio.com.br/). Com Rodney Brocanelli, João Alkmin, Flavio Ashcar e Rogério Alcântara.

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Radioamantes no Ar relembra Helio Ribeiro

Por Rodney Brocanelli

Nesta semana. o Radioamantes no Ar relembrou Helio Ribeiro. Se estivesse vivo, ele teria completado 79 anos no dia 24 de julho. Outros temas abordados nesta edição: o fim do programa No Pique da Pan e as mudanças na Rádio Cidade AM, de São José dos Campos, que passa a ter 100% de programação gospel. O Radioamantes no Ar vai ao ar todos os sábados, sempre a partir das 09h na web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli e participação de João Alkmin e Flavio Ashcar.

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Helio Ribeiro, 79

Por Rodney Brocanelli

24 de julho é o dia de se relembrar Helio Ribeiro. Se estivesse vivo, ele completaria hoje 79 anos. Ouça abaixo mais um de seus grandes improvisos transmitidos pelo rádio, em áudio que foi cedido por Celso Casemiro, do Memorial Helio Ribeiro.

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Edgar Mello Filho relembra a cobertura da Fórmula 1 pelo rádio

Por Rodney Brocanelli

Os fãs de Fórmula 1 certamente deverão se lembrar de Edgar Mello Filho. Por muitos anos, ele foi comentarista da Rádio Bandeirantes (SP) acompanhando as provas do circo entre os anos 1970 e 1980.  Recentemente, ele concedeu uma entrevista à Alltv,  emissora de televisão via web, para um programa sobre automobilismo, o TV Corrida. Houve um bom espaço na atração para que Edgar falasse sobre seus tempos de rádio. Ele começou numa emissora do litoral paulista, até que recebeu um convite de Hélio Ribeiro para trabalhar nas emissoras de rádio dos Diários Associados na capital.  Paralelamente a isso, desenvolveu sua carreira como piloto profissional.Na metade dos anos 1970, Helio Ribeiro, então na Bandeirantes, decidiu procurá-lo para ser comentarista nas transmissões do mundial daquele ano, em que Émerson Fittipaldi despontava como favorito. Paralelo a isso, ele também participou de coberturas de outros eventos esportivos, como boxe e handebol.

Ainda na entrevista, ele elogiou muitos narradores com os quais ele trabalhou, entre eles Flávio Araújo. No player abaixo, é possível assistir a íntegra do programa.

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João e Hélio

Por Rodney Brocanelli

João Antônio de Souza ( o Johnny Black) e Hélio Ribeiro formaram uma das maiores duplas do rádio brasileiro. Ambos trabalharam juntos por muitos anos e em várias emissoras. O que Hélio pensava, João executava. É a prova de que o trabalho em equipe sempre funciona. E que o comunicador não vive sem o operador de áudio. João depois seguiu seu caminho e se tornou conhecido da geração acima dos 30 anos por seu trabalho na televisão, especificamente no programa Perdidos na Noite, apresentador por Fausto Silva. Mesmo assim, os caminhos dessa dupla nunca deixaram de se cruzar. João morreu em junho de 1996. Emocionado, Hélio gravou um depoimento para o Sistema Globo de Rádio reconhecendo o talento de João. Uma simples, mas comovente homenagem.  Quatro anos mais tarde, no ano 2000, foi a vez de Hélio partir desta dimensão. A história que os dois escreveram não merece ser esquecida.

 

HelioRibeiro

O áudio foi extraído dos arquivos de Onofre Favotto, que estão disponíveis na Internet.