Com informações do site da Rádio Banda B
Morreu, nesta segunda-feira (29), o radialista Luiz Carlos Martins, aos 75 anos, fundador e proprietário da Rádio Banda B, de Curitiba. Martins estava internado no Hospital INC desde o começo de julho. Ele se recuperava de uma bactéria alojada na válvula mitral, descoberta após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que sofreu em junho.
Sua internação se deu no dia 20 de junho, após o AVC. Ele se recuperou bem do acidente vascular e três dias depois foi para casa. Após sentir febre, voltou para o hospital. Passou por uma cirurgia cardíaca em função da bactéria na válvula mitral, e se recuperava da operação desde então.
O velório de Luiz Carlos Martins começa a partir das 8h desta terça-feira (29), e vai até 14h, na Assembleia Legislativa do Paraná, que fica na Praça Nossa Senhora de Salete, s/n, no Centro Cívico, em Curitiba. Após o horário do velório, o corpo será levado até a Igreja dos Passarinhos, que fica na Alameda Princesa Izabel, 1840, no bairro Bigorrilho, onde há 25 anos é transmitida a missa na Rádio Banda B. Por lá, será celebrada uma missa pelo padre Martins, para celebrar a vida e o legado de Luiz. A cerimônia será às 15h.
O sepultamento de Luiz Carlos Martins está programado para às 16h, no Cemitério Parque Iguaçu, que fica na Rua Nicolau José Gravina, 292, no bairro Cascatinha. Assim como o velório, a missa e o sepultamento também serão abertos ao público, como queria Luiz Carlos Martins.
Paulista, nascido em Bilac, Luiz Carlos Martins viveu a infância e parte da juventude em Birigui, onde começou no rádio, aos 17 anos. Depois de passar por emissoras em Marília, Londrina e São Paulo, estabeleceu-se em Jacarezinho, cidade em que sua carreira radiofônica deslanchou.
Já conhecido como radialista, o rei do rádio paranaense se mudou para Curitiba aos 28 anos. Na capital paranaense, construiu uma das maiores potências da notícia da história do Paraná, com a criação da Banda B.
Ao longo dos anos, popularizou em seus programas matinais os bordões que hoje são reproduzidos no país inteiro, como “um beijo no coração” e “Oi, Oi Gente Querida”.

