Milton Parron é homenageado e recebe Colar Guilherme de Almeida

A Rádio Bandeirantes acompanha nesta segunda-feira (23) a entrega do Colar Guilherme de Almeida, que acontece na Academia Paulista de Letras.

Entre os homenageados, está o jornalista Milton Parron, apresentador do programa “Memória”, da RB.

O Colar Guilherme de Almeida é concedido anualmente a até nove homenageados, entre pessoas e empresas, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado colaboração relevante à literatura, ao cinema, ao teatro, à música, às artes plásticas, ao rádio e a outras formas artístico-culturais de manifestação, bem como à preservação e à divulgação da história da cidade de São Paulo.

Milton Parron está a frente do programa “Memória”, da Rádio Bandeirantes, desde 1994, além de comandar o Centro de Documentação e Memória da Bandeirantes (CEDOM).

O “Memória” vai ao ar todos os sábados, às 22h, com reprise aos domingos, às 7h.

O Colar Guilherme de Almeida é entregue pelo Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Vereador Ricardo Teixeira, e o Presidente da Academia Paulista de Letras, Sr. Antonio Penteado Mendonça.

Um vídeo sobre o rádio, o YouTube e o canal Feras do Rádio

O vídeo de hoje é diferente (está aí embaixo). É sobre o canal Feras do Rádio no Youtube, que visa apenas e tão somente preservar a memória do rádio (tem rádio aí que nem dá bola para isso) e servir de apoio para o Radioamantes. No entanto, caso alguém se sentir prejudicado no que se refere a direitos autorais, basta seguir as instruções que estão no próprio vídeo ou então na página inicial do perfil: https://www.youtube.com/@ferasdoradio.

Um vírus chamado descaso

Por Rodney Brocanelli

Na última segunda (16), o perfil Vozes do Gol no Facebook trouxe uma triste informação para quem gosta e acompanha a memória do rádio e do futebol. A Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, não tem mais os registros de áudio de suas transmissões esportivas devido a ação de um vírus de computador. Isso significa que todos os registros anteriores ao ano de 2007 não existem mais.

Na prática, não existe mais o áudio da Batalha dos Aflitos, a famosa e insólita partida disputada em 2005 entre Náutico e Grêmio que terminou com o acesso do tricolor à série A, narrada por Marcos Couto. Também foi para o beleléu a transmissão de Barcelona x Internacional, a grande final do Mundial Interclubes de 2006 que terminou com a vitória colorada e que teve a narração de Daniel Oliveira (ouça abaixo).

Para não dizer que não sobrou alguma coisa, existem pequenos trechos dessas duas jornadas esportivas, preservados graças a iniciativa pessoal de internautas anônimos.

Sabe-se que a preservação de registros em áudio é cara e trabalhosa. No passado, era complicado manter fitas de rolo e fitas cassete. Os arquivos digitais vieram para facilitar as coisas. A edição é um processo muito mais simples e o armazenamento também. Porém, os cuidados não podem ser deixados de lado. Computadores, HDs externos e até mesmo pen drives ainda são vulneráveis. As famosas “nuvens” servem como uma opção viável embora a capacidade de armazenamento a um preço que seja considerado um investimento tenha de ser negociada com as empresas que prestam esse serviço.

O perfil Vozes do Gol, mantido por Ciro Götz, não dá maiores detalhes sobre o que aconteceu. Mas podemos traduzir o acontecido na Bandeirantes, de Porto Alegre, com a frase que dá título a este post. Parte da memória do rádio de Porto Alegre (e do futebol também, por que não dizer?) foi vítima de um vírus chamado descaso.

José Paulo de Andrade explica frase “a Bandeirantes quando era a Bandeirantes”

Por Rodney Brocanelli

O  Memória, da Rádio Bandeirantes, tem feito uma série de programas especiais sobre a emissora e seus grandes personagens. Na edição do último sábado, foi a vez de José Paulo de Andrade ganhar destaque (e merecido). Além de diversos áudios históricos, Milton Parron fez uma entrevista com o apresentador do Pulo do Gato e do Jornal Gente. Parron perguntou  a Zé Paulo qual era sua avaliação sobre a evolução do rádio e da Bandeirantes, em especial. O entrevistado se mostrou  pessimista e disse que o veículo rádio está perdendo espaço, sendo devorado pelas novas mídias. Ainda há espaço para recuperação, segundo ele, só que isso tem de ser feito de forma urgente. Zé Paulo aproveitou para explicar uma frase que ele tem dito repetidas vezes no ar: ” a Bandeirantes quando era a Bandeirantes”.  Ele disse que hoje em dia não há mais condições para fazer um grande investimento para uma equipe de jornalismo e citou um exemplo de quando era possível ter setoristas em pontos estratégicos como o Aeroporto de Congonhas. Ouça abaixo.

_José