Haroldo de Souza diz gostar de repórter que o ajude a identificar jogadores

Por Rodney Brocanelli

Em entrevista ao podcast Dus 2, Haroldo de Souza fez uma revelação curiosa. O narrador esportivo disse que fica feliz quando os repórteres de campo chamam sua atenção quando está identificando de forma equivocada um jogador durante a transmissão de uma partida. “O repórter que é bom, ajuda”, declarou.

No entanto, nem todos os colegas têm esse espírito colaborativo, segundo Haroldo. “Tem uns repórteres que não gostam de ajudar(…) eu fico mais feliz quando me chamam a atenção do que aquele que permite que eu faça o jogo inteiro com o nome trocado, sem que me avisem. Aí eu fico realmente pê da vida e muito magoado, seja quem for esse profissional”, afirmou.

Outra coisa que Haroldo gosta em uma jornada esportiva é que o repórter esteja ligado na hora do gol para ajudar na identificação de seu autor. Em muitos casos, o narrador estica o grito porque não conseguiu ver quem empurrou a bola para o fundo da rede. Em casos assim, quem está no gramado deve ajudar. “Pode falar forte, não tem problema (…) É o mínimo que a gente espera”, falou.

Não deixa de ser curiosa essa fala de Haroldo, um narrador consagrado, que está caminhando para os 50 anos de atuação no rádio de Porto Alegre (ele chegou à cidade em 1974). Colegas seus de outras praças já não toleram intervenções, especialmente durante os lances de gol.

Ainda durante a entrevista, Haroldo se disse favorável ao off tube, quando o narrador transmite o jogo dos estúdios, acompanhando os lances pela televisão. “Quando me colocam no tubo, eu não reclamo mais. Hoje eu já sou mais favorável porque que a gente é beneficiado”, disse.

Essa mudança de opinião de deve à estrutura de alguns estádios. O locutor que hoje está na Rádio Grenal disse ter muitas dificuldades na Arena do Grêmio: “Esqueceram do rádio quando construíram os novos estádios. A Arena é dose cavalar para você fazer jogo à noite, com aquele vidro na frente. Se o narrador que falar ‘eu não erro nome de jogador’ tá mentindo, seja ele quem for, porque a gente tem dificuldades, sim”, falou.

Durante o papo com Cristiano Silva e Geison Lisboa, o locutor esportivo fez um apanhando de sua carreira, que conta com passagens pelas rádios Gaúcha, Guaíba e Bandeirantes. Sobre a passagem nesta última emissora, que durou um ano e dez meses, ele não quis entrar em detalhes: “Eu me nego a falar sobre isso porque eu tenho 62 anos de profissão e é a única vez em que fui mandado embora do serviço, sem explicação”.

Talvez essa história seja contada com maior riqueza de detalhes em um livro que Haroldo está prometendo para breve. Veja abaixo a entrevista.

Gaúcha terá mudanças no quadro de apresentadores de quatro programas

O time de apresentadores de quatro programas da Gaúcha passará por mudanças a partir dos meses de fevereiro e março. Em razão dos afastamentos por licença-maternidade das comunicadoras Andressa Xavier, âncora do Gaúcha Atualidade, e Kelly Matos, do Timeline e do Gaúcha Mais, quatro programas terão novos apresentadores, sempre mantendo a qualidade dos conteúdos e serviços oferecidos aos ouvintes.    

– A Gaúcha tem um time pronto para entrar em campo nas substituições de licença das mamães que estão saindo por seis meses. Os ouvintes podem ter certeza de que seguirão com boa companhia e muita informação, como é de praxe na programação – destaca Andressa Xavier que, além de apresentadora, é gerente de Programação e Jornalismo da Gaúcha.   

Com afastamento marcado para a próxima quarta-feira (8), Kelly Matos é a primeira a deixar temporariamente os microfones da Gaúcha. Mariana Ceccon e Paulo Germano passam a compor o time do Timeline, com Luciano Potter. Já Viviana Fronza e Tiago Boff se juntam ao Gaúcha Mais. Paulo Germano, que segue no programa, completa o trio de apresentadores. Atual âncora do Estúdio Gaúcha, Viviana deixa temporariamente o programa noturno, que passa a ter Ramon Nunes como apresentador.      

Em março, será a vez de Andressa Xavier afastar-se de suas funções. O Gaúcha Atualidade seguirá com Giane Guerra e Rosane de Oliveira e terá a ancoragem do comunicador Leandro Staudt. O titular do programa, Daniel Scola, segue em licença-saúde.  

Como fica a grade da Gaúcha   

Gaúcha Hoje (seg-sáb, 5h às 8h): Antônio Carlos Macedo e Tiago Bitencourt   

Gaúcha Atualidade (seg-sex, 8h10min às 10h): Leandro Staudt, Giane Guerra e Rosane de Oliveira     

Timeline (seg-sex, 10h às 11h): Luciano Potter, Mariana Ceccon e Paulo Germano   

Chamada Geral 1ª Edição (seg-sex, 11h às 12h): Antônio Carlos Macedo   

Gaúcha Mais (seg-sex, 15h às 16h30min): Viviana Fronza, Tiago Boff e Paulo Germano   

Chamada Geral 2ª edição (seg-sex, 16h30min às 17h30min): Marcela Panke   

GZH 19h (seg-sex, 19h às 20h): Gustavo Manhago e Viviana Fronza   

Estúdio Gaúcha (seg-sex, 22h às 00h): Ramon Nunes  

Ao podcast Dus 2, Sérgio Boaz diz que foi perseguido na Rádio Gaúcha

Por Rodney Brocanelli

Em entrevista concedida ao podcast Dus 2, Sérgio Boaz contou algumas histórias de bastidores de sua saída da Rádio Gaúcha, em 2018. Provocado por Geison Lisboa, um dos anfitriões, o jornalista contou que foi perseguido dentro da emissora. Tudo começou a partir do momento em que ele passou a “contestar algumas coisas dentro da Gaúcha”, especialmente no que diz respeito ao comando de programas.

Boaz procurou Pedro Ernesto Denardin para dizer que ele deveria ocupar o espaço deixado por Silvio Benfica, assim que este deixou a emissora. Outro nome da casa fora promovido. “Quem ocupou e ocupou com muita qualidade foi o (Filipe) Gamba”, afirmou.

No entanto, o que deveria ser uma conversa profissional acabou virando, conforme Boaz, uma fofoca. “Chegou em um diretor(,,,,) e ele disse que eu estava conspirando contra um outro (diretor), que hoje está no Internacional”. Isso foi negado pelo jornalista. “Eu tou dando minha opinião, não conspiro contra ninguém”, afirmou.

Embora Boaz não tenha dado nomes, Cristiano Silva, o outro anfitrião do programa, revelou os personagens: “O diretor é o Cyro (Silveira Martins Filho) e quem tá no Inter é o (Rafael) Cecchin, que era coordenador (da Gaúcha) na época”.

A partir desse episódio, Boaz diz que começou a pegar escala ruim e a ser desmoralizado dentro da Gaúcha. “Eu me senti assediado moralmente(,,,) eles estavam me constrangendo”, afirmou. Ele não fez as finais da Libertadores de 2017, com a participação do Grêmio. Depois de um período de férias nos EUA e de trabalhar em mais um jogo do Internacional, seu desligamento foi comunicado.

Entretanto, não houve qualquer tipo de justificativa dos gestores da rádio para a decisão. “Eu tou esperando até agora”, disse Boaz. Mas o processo não terminou aí. O profissional foi chamado pela alta direção da empresa para conversar: Nelson Sirotsky, Duda Melzer e Claudio Toigo. Os encontros foram individuais. Boaz falou com Sirotsky e Toigo. Só não foi possível o encontro com Melzer por questões de agenda.

Ainda conforme o relato, Sirotsky perguntou a Boaz por que não fora procurado antes. “Como é que vou falar contigo se a minha paleta estava toda marcada? Eu não tinha nem como me movimentar”, foi a resposta.

Apesar desses encontros não terem a intenção de uma readmissão, Boaz pode contar tudo o que vivenciou. “Falei tudo. Depois de um tempo, eles saíram também”, afirmou.

Além de falar sobre sua saída da Rádio Gaúcha, Boaz falou sobre as coisas positivas de sua carreira e de sua atual nova fase, atuando no digital. O Dus 2 é comandado por Geison Lisboa e Cristiano Silva. Ouça abaixo.

 

Anotações derradeiras da cobertura da Copa do Mundo pelo rádio

Por Rodney Brocanelli

Podemos fazer uma subdivisão na cobertura das emissoras de rádio que adquiriram direitos da Copa do Mundo entre aquelas que investiram e não investiram na cobertura.

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Na primeira categoria, podemos destacar as emissoras do Grupo Bandeirantes, Gaúcha, Itatiaia, Transamérica e Jornal, que enviaram profissionais ao Catar e, uma vez lá, espalharam-nos nos estádios, zonas mistas, entrevistas coletivas e outros lugares onde a notícia estava acontecendo.

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Outras emissoras preferiram fazer a Copa dos estúdios. E desse lado estão incluídas emissoras com enorme tradição, como Globo/CBN, Jovem Pan e Super Rádio Tupi, além da Energia 97, estreante em coberturas desse tipo.

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A Energia 97 apostou no carisma de seus profissionais, consagrados pelo sucesso de anos do Estádio 97, e na linguagem bem humorada. Se deu bem. Ajudou a consolidar seu projeto de transmissões esportivas.

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Domenico Gatto foi o narrador da grande final (e bota grande nisso) envolvendo Argentina x França pela já citada Energia 97.

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Luiz Penido transmitiu a final na Tupi. Por sua vez, José Carlos Araújo narrou a decisão do 3º lugar envolvendo Croácia x Marrocos. Será uma preparação para um futuro próximo?

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No mais, todas as outras emissoras escalaram seus narradores principais para a decisão do título.

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Alguém aí sabe o nome do estádio que foi palco da disputa do terceiro lugar? O Marcos Bertoncello, da Rádio Gaúcha, tem a resposta para você.

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Não sei se já estava nos planos, mas foi uma boa sacada a Gaúcha ter mantido o Pedro Ernesto Denardin na cobertura da Copa após a desclassificação do Brasil. Ele saiu de seu habitat natural (jogos da dupla Grenal e seleção brasileira) e deu vazão a um lado, digamos, internacional (nada a ver com o Colorado). Transmitiu França x Inglaterra, Argentina x Croácia, além da grande final. Claro que houve uma escorregada aqui e ali (ele demorou para se acostumar – ou reacostumar – com o nome do Mbappé), mas foi uma grande sequência de narrações.

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Pedrão ainda fez uma gracinha com Phil Foden, craque inglês, que é mais conhecido aqui no Brasil pela fonética de seu sobrenome.

Uma ausência sentida: uma final como a que tivemos neste domingo (18) merecia ter a narração de José Silvério.

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Leia as outras anotações sobre a cobertura desta Copa nos links abaixo.

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Até a próxima Copa.

Novas anotações sobre a cobertura da Copa do Mundo pelo rádio

Por Rodney Brocanelli

Algo que incomoda muito em algumas transmissões futebolísticas, em rádio ou tevê, é tentar prever o que vai acontecer. Com o 1 a 0, já tinha narrador chamando plantão para informar que o Brasil iria pegar Argentina ou Holanda, sem colocar nada no condicional. Tinha gente até dizendo que iria deixar de ir ao cinema (as salas do Catar são de qualidade?). Pouco depois, a seleção brasileira levava o gol de empate. O resto o amigo leitor já sabe. Antes, esses profissionais tivessem bola de cristal para prever o futuro. Seriam milionários e aposto que não estariam no Catar e sim em uma ilha paradisíaca tomando um solzinho e uma birita. O jeito vai ser assistir ao filme do Pelé.

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E teve abraço para político durante a transmissão de Brasil x Holanda. Desta vez, foi para prefeito de capital. Não teve saudação para o presidente eleito, por que será?

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O sempre alerta Edu Cesar fez uma observação importante: resta ver como rádios como Bandeirantes, Gaúcha e Itatiaia (e acrescento a Band News) deverão se comportar após a desclassificação do Brasil. Certamente, muitos profissionais dessas emissoras citadas que estão no Catar já deverão estar arrumando as malas a fim de voltar pra casa. O Edu imagina que seja uma debandada em massa e que pouquíssimos profissionais permaneçam no país. Eu espero que não, mas entendo. Trata-se de um país muito caro.

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Outra questão a ser observada é o revezamento, que foi algo constante em muitas emissoras que transmitiram os jogos da Copa. Luiz Penido, da Super Rádio Tupi, e Luis Claudio de Paula, da Energia 97, narraram a desclassificação do Brasil (ou o triunfo da Croácia, dependendo do ponto de vista, é claro).

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José Carlos Araújo, também da Tupi, narrou Argentina x Holanda.

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Ausência sentida na transmissão de Brasil x Coreia do Sul, Washington Rodrigues, o Apolinho, voltou à cobertura da Copa pela Super Rádio Tupi na transmissão da partida entre Brasil x Croácia.

Luciano Potter, comunicador do Grupo RBS, deu sequência ao seu lado “repotter”, foi almoçar no mesmo restaurante em que é servida a tal “carne de ouro” e fez uma bela descrição da experiência no Show do Esporte, da Rádio Gaúcha. Ouça aqui.

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Esta coluna volta após a grande final da Copa do Mundo ou antes, em edição extraordinária.

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Ouça abaixo a narração de Pedro Ernesto Denardin para (mais uma) desclassificação do Brasil.

Outras anotações sobre a cobertura do rádio na Copa do Mundo

Por Rodney Brocanelli

Pedro Ernesto Denardin voltou a narrar um jogo do Brasil nesta Copa. Ele comandou a transmissão da goleada contra a Coreia do Sul pelo placar de 4 a 1 pela Rádio Gaúcha. No último jogo da fase de grupos, Marcelo de Bona transmitiu a derrota para Camarões. Pedrão esteve com a voz firme e forte.

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Plantão do revezamento: narraram este jogo do Brasil nas quartas Domenico Gatto, pela Energia 97 e José Carlos Araújo, pela Super Rádio Tupi.

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Quem surpreendeu foi a Itatiaia. Mario Caixa fez dois jogos seguidos da seleção brasileira: contra os camaroneses e contra os coreanos. Ênio Lima transmitiu o jogo contra a Tunísia.

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Por falar em Itatiaia, a emissora mineira foi a que mandou a maior quantade de profissionais ao Catar: 20 ao todo. No entanto, isso não significa a transmissão de uma grande quantidade de jogos. Japão x Croácia, partida que interessava muito ao torcedor brasileiro, foi deixada de lado e em seu lugar entrou uma edição do Rádio Esportes.

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A Nova FM, do Rio de Janeiro estava entrando em cadeia com a Super Rádio Tupi para a transmissão dos jogos do Brasil. E as transmissões da dupla Garotinho-Penido também podem ser ouvidas pela Rádio Central, de Campinas.

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Pelo tom de voz que adota nas jornadas esportivas, Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, pode ser chamado de “repórter João Gilberto”. Algo diferente.

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Eduardo Castro, que apresenta o principal telejornal da Band News TV, atuou em várias transmissões da Rádio Bandeirantes como comentarista, especialmente nas partidas das seleções africanas. O jornalista morou muitos anos em Moçambique e de lá acompanhou as grandes competições do futebol no continente africano.

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Informa o sempre solerte Edu Cesar, do Papo de Bola: Renan Moura, da CBN/Globo, do Rio, foi o 41º narrador a transmitir um jogo nesta competição. Ele transmitiu a vitória da França sobre a Polônia.

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Zé Henrique narrou pela Energia 97 a partida entre Holanda x Estados Unidos. Talvez pelo nome, poucos lembrem de quem se trata. Ele é o Zé Mistério, que por muitos anos narrou jogos do Palmeiras na Web Rádio Verdão. Mais um bom exemplo de quem surgiu no rádio web e agora está mostrando seu talento no rádio dial.

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No post passado, falamos aqui de revezamentos históricos de narradores ao longo das Copas do Mundo. Então lá vai mais uma pitadinha histórica. Em 1978, na Rádio Gazeta, de São Paulo, Jota Jr. narrou a decisão do terceiro lugar do Mundial na Argentina, envolvendo Brasil e Itália. José Italiano havia feito todos os jogos da seleção brasileira até então. O Garganta de Aço foi deslocado para transmitir a grande final Alemanha x Argentina.

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Um aviso ao pessoal de rádio: está bem que alguns jogos da Copa são aborrecidos, mas não dá para deixar de lado a bola rolando e ficar passando o tempo com o estoque de curiosidades de histórias de almanaque. Neste domingo, o Radioamantes ouviu a transmissão de Inglaterra x Senenal. Em um determinado momento da segunda etapa, o narrador (um grande profissional, por sinal) passou a falar sobre dados históricos da seleção inglesa enquanto o jogo corria solto. E quem não está vendo o jogo por algum motivo e só tem o rádio, como fica? Tem um monte de gente que está no trânsito, nas estradas e não tem acesso às imagens da televisão. E mais. Existem muitos deficientes visuais que tem apenas na narração do rádio uma forma de poder acompanhar partidas de futebol. Tem que se pensar neles também.

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Força Pelé! Fique bem logo.

Outras anotações sobre a cobertura da Copa do Mundo pelo rádio

Por Rodney Brocanelli

Pedro Ernesto Denardin não narrou o terceiro compromisso da seleção brasileira nesta fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Marcelo de Bona foi escalado para essa transmissão. No final do pós-jogo, Balanço Final, Pedro fez uma breve participação e disse que estava “entupido”. Pouco depois, ele comandou uma edição especial do Sala de Redação.

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E segue o rodízio de narradores nos jogos do Brasil na Energia 97. Fernando Camargo (ex-Bradesco Esportes) foi o titular de Camarões x Brasil. Domenico Gatto fez a estreia, contra a Sérvia. Por sua vez, Luiz Claudio de Paula transmitiu o jogo contra a Suíça.

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Luiz Penido irradiou o jogo do Brasil pela Super Rádio Tupi. E Mario Caixa levou as emoções da mesma partida pela Itatiaia. Ambos também estão no esquema de revezamento em suas emissoras. Espera-se que a seleção brasileira faça os sete jogos para conseguir administrar tantos narradores.

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Todos os citados narraram a derrota do Brasil para a seleção de Camarões: 0 x 1.

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Sem medo de errar, escrevo que o revezamento é a grande novidade do rádio esportivo brasileiro em termos de Copa do Mundo.

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Pitadinha histórica, nos anos 1970, Fiori Gigliotti era o narrador principal da Rádio Bandeirantes. Nos mundiais de 1974 e 1978, respecitvamente, o Brasil participou da disputa do terceiro lugar e Flávio Araújo irradiou esses jogos.

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Por sua vez, em 1978, José Silvério fez jornada dupla: a decisão do terceiro lugar, envolvendo Brasil e Itália no sábado, e Argentina x Holanda, a final, no domingo. Tudo definido pelo Seu Tuta, o dono da Rádio Jovem Pan. Aquele final de semana foi complicado parao locutor porque ele teve um grave problema de saúde, com uma úlcera estourada. Silvério teve que ir para o sacrifício e com mais um agravante: o segundo narrador já havia rumado para o Brasil.

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Em 1990, na Copa da Itália, Haroldo de Souza só conseguiu transmitir um jogo do Brasil naquela competição (contra a Costa Rica) porque ele foi falar com Nara, esposa de Nelson Sirotsky.

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Instituição no rádio esportivo do Rio Grande do Sul, a Rádio Gaúcha apelou para o duplex, ou, traduzindo, a transmissão simultânea de dois jogos. Isso foi útil porque os jogos da terceira rodada foram no mesmo horário para evitar possíveis marmeladas. O blog Radioamantes acompanhou a definição do grupo E que teve Gustavo Manhago em Espanha x Japão, e André Silva com Alemanha x Costa Rica.

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Homenageando o grande e saudoso Joelmir Beting. Para pensar na cama: será que um dia vamos ter duplex nos rádios esportivos do Rio e de São Paulo?

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A Rádio Bandeirantes interrompeu uma tradição que vinha das duas últimas copas anteriores. Ela não chamou ninguém de sua filial de Porto Alegre para a cobertura desta edição de 2022, pelo menos nesta primeira fase. Em 2014, Daniel Oliveira e Luiz Carlos Reche transmitiram Holanda x Austrália. Quatro anos depois, em 2018, Marco Antônio Pereira e Claudio Duarte foram convocados para a partida Uruguai x Arábia Saudita.

Marcelo do Ó vem se destacando não apenas pelas suas transmissões na Band News FM, mas por sempre procurar mostrar detalhes de bastidores de cobertura em suas redes sociais. Em muitas das postagens, ele sempre lembra de sua trajetória e de quanto ralou para chegar a um grande evento como a Copa.

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Outro destaque é Luciano Potter, da Rádio Gaúcha. Ele tem participado das transmissões dos jogos de outras seleções, sempre como repórter (ou Repotter) nos estádios e conseguiu registrar declarações de estrelas internacionais do futebol. O craque francês não escapou do microfone de Potter, mas ele se limitou apenas a dizer um “thank you”. Bom, já é alguma coisa.

Mais algumas anotações sobre a cobertura da Copa pelo rádio brasileiro

Por Rodney Brocanelli

Novidade na lista de rádios autorizadas a transmitir esta Copa do Mundo, a Energia 97 está revezando seus narradores nos jogos do Brasil. Luis Claudio de Paula (ex-Bradesco Esportes) narrou Brasil x Suíça. Domenico Gatto irradiou a estreia da seleção brasileira.

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E por falar em revezamento, José Carlos Araújo, o Garotinho, narrou Brasil x Suíça na Super Rádio Tupi.

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Mais uma de revezamento: na Itatiaia, Ênio Lima fez Brasil x Suiça. Por sua vez, Mario Henrique, o Caixa, esteve presente na estreia brasileira.

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Orgulho da Região Nordeste, a Rádio Jornal, de Recife, contou com a narração de Aroldo Costa para este segundo compromisso do escrete canarinho.

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Já recuperado de um problema na voz, Nilson Cesar transmitiu o segundo jogo do Brasil pela Jovem Pan.

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José Luiz Datena foi um dos comentaristas de Brasil x Suiça na Rádio Bandeirantes. Se a seleção brasileira vive a Neymardependência, o Grupo Bandeirantes tem a sua Datenodependência.

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Foi só elogiar. No post anterior, o Radioamantes destacou que a Rádio Gaúcha havia transmitido todos os jogos desta Copa, incluindo aqueles que se iniciam às 07 da manhã (aliás, sobre esses jogos falarei mais adiante). Na última sexta, a emissora deixou de lado Gales x Irã e no dia seguinte, um sábado ignorou Tunísia x Austrália.

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CBN/Globo (RJ) e CBN (SP) transmitem os jogos da Copa com equipes regionalizadas. Uma exceção se deu neste último final de semana quando houve a formação de rede Hugo Lago transmitiu Canadá x Croácia. Por sua vez, Vinicius Moura foi o responsável pelas emoções de Bélgica x Marrocos.

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Por falar em CBN, três registros positivos 1) Edson Mauro pela primeira vez em sua carreira como titular dos jogos do Brasil, no Rio de Janeiro, 2) a sobriedade de Oscar Ulisses e 3) a presença de Eraldo Leite no Catar.

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Aliás, um grande abraço ao Eraldo Leite.

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As emissoras de rádio estão agradecendo pelo fim dos jogos iniciados às 07 de manhã. Como já registramos (clique aqui para ver), muitas emissoras abriram mão da transmissão dessas partidas. Está certo que o cardápio apresentado nesse horário não foi o mais convidativo. Argentina x Arábia Saudita foi a exceção. Não deixa de ser estranha essa opção. Afinal, o preço pago pelos diretos de transmissão não foi barato. E tem rádio que está investindo mais, colocando seus profissionais no estádio. Sabe-se que o período matinal é o considerado horário nobre do rádio, que tem maior audiência e correspondente procura de patrocinadores. Agora, se existe um evento especial não seria o caso de negociar com aqueles que já anunciam na programação normal? Uma semana a mais de veiculação após o fim do contrato de veículação não faz mais a ninguém.

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O Radioamantes ouviu dois jogos em uma mesma rádio: a estreia do Brasil e o parto da montanha que foi a vitória da Argentina sobre o México. Chamou a atenção o excesso de abraços, muitos deles mandados durante a bola rolando. Após um aviso do sempre solerte Edu Cesar, percebeu-se que as saudações foram endereçadas a diretores, presidentes e “cabeças coroadas” dos patrocinadores. É uma forma de driblar a proibição dos foguetes publicitários durante os jogos. Até aí, tudo bem. O grande problema começa quando os abraços são enviados a políticos, muitos deles deputados estaduais.

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Enquanto escrevo este texto, ouço pela Rádio Oriental, de Montevidéu, a partida entre Portugal x Uruguai. Narração de Javier Máximo Goñi. Os patrocinadores de emissora são divulgados durante a partida sem qualquer tipo de problema. Um locutor destacado especialmente para isso lê os textos do estúdio.

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Como já deve ser de conhecimento geral, a Globo não detém mais a exclusividade total da Copa do Mundo. Ela vai apenas transmitir a próxima edição, em 2026, sem a possiblidade de revender direitos a outros veículos. Ou seja, a negociação deverá ser feita diretamente com a Fifa. Vamos aguardar para saber se a entidade máxima do futebol mundial deverá mais flexível ou não, especialmente com o meio rádio.

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Aguarem pelas próximas anotações. Mais uma vez, o Radioamantes agradece a Edu Cesar. Ouça abaixo a narração de Aroldo Costa para o gol de Casimiro, que livrou o Brasil do sufoco.

Anotações sobre a transmissão da Copa do Mundo pelo rádio brasileiro

Por Rodney Brocanelli

Como o Radioamantes já registrou, as rádio Bandeirantes e Band News FM estão fazendo coberturas separadas desta Copa do Mundo sediada no Catar. Hoje, no jogo da seleção brasileira, pode-se dizer que houve uma subdivisão dessa divisão. Explicando. A Band FM entrou em rede com a Bandeirantes. Enquanto isso, a Nativa FM veiculou o sinal da Band News FM. No entanto, ao menos uma rádio do Grupo Bandeirantes ficou de fora. A Play FM manteve sua programaçao normal durante a bola rolando.

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Luis Penido narrou Brasil x Catar pela Super Rádio Tupi. A expectativa é que ele e José Carlos Araújo se revezem nos jogos dos comandados de Tite. Fica no ar a grande dúvida: por que não fazer com que os dois narrem esses jogos, como Waldir Amaral e Jorge Curi na época áurea da Rádio Globo?

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José Manoel de Barros narrou a estreia do Brasil pela Rádio Jovem Pan. Nilson Cesar até chegou a fazer a abertura da transmissão, mas ficou sem voz depois que a bola rolou. Espera-se que não seja um problema grave e que nos próximos dias ele retorne à cobertura.

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Até aqui, a Rádio Gaúcha é a única emissora que transmitiu todos os jogos da Copa do Mundo. O grande problema é que muitos jogos começam às 07h em horário brasileiro e são poucas as emissoras que não abrem mão de seu “horário nobre”, com os tradicionais noticiosos, casos da Jovem Pan e da Bandeirantes. Para outras rádios, deve ser difícil convencer o comunicador do horário a abrir mão para os jogos do futebol (e olha que ele até participou do revezamento da tocha olímpica em 2016, lembram?) Agora, convenhamos, é melhor ouvir Marrocos e Croácia no rádio do que as análises do Claudio Humberto.

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A Transamérica teve problemas com o som direto do Catar no jogo do Brasil. Bruno Cantarelli, estava de sobreaviso e narrou até que a transmissão fosse estabilizada. Aliás, a emissora está usando nomes de sua rede para a transmissão dos jogos da Copa. Edilson de Souza e o já citado Cantarelli estão narrando jogos ao lado de Éder Luiz, Oswado Maciel e Guilherme Lage.

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Não sei se foi intencional, mas Galvão Bueno mandou um “e que golaço” logo após o segundo gol brasileiro, marcado por Richarlison. Era uma frase usada por José Silvério, a grande ausência desta Copa. Segundos antes, Galvão disse “e que gol”, bordão de Osmar Santos. Homenagem? (veja abaixo enquanto os donos do espetáculo deixarem).

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Voltaremos com mais anotações sobre as transmissões dos jogos da Copa. Este post não seria possível sem a colaboração preciosa de Edu Cesar, o homem do Papo de Bola. Ouça abaixo a narração de Pedro Ernesto Denardin para os gols do Brasil na vitória sober a Sérvia pelo placar de 2 a 0.

Grupo RBS terá cobertura multiplataforma da Copa do Mundo do Catar

Grupo RBS prepara uma cobertura da Copa do Mundo do Catar de gaúcho para gaúcho.  Para mostrar tudo o que rola dentro e fora do campo, teremos 16 profissionais atuando direto do país sede do Mundial e cerca de 200 colaboradores mobilizados nas redações da empresa. Os conteúdos multiplataforma serão distribuídos em todos os veículos da RBS, com destaque para a Gaúcha, única emissora do Sul do Brasil licenciada para transmitir a competição.      

Os 12 comunicadores presentes no Catar vão se revezar nas transmissões ao vivo de todos os jogos do Brasil e das demais partidas – participando ainda de programas e produzindo conteúdo de diferentes locais. Além de reportagens, análises e bastidores da competição, os profissionais irão trazer suas vivências, histórias de personagens e toda a emoção que este evento proporciona.       

– Nosso foco é gerar um cruzamento de comunicadores entre os produtos. Tradicionalmente se vê pessoas ligadas a determinadas plataformas ou marcas, mas, neste caso, estamos trabalhando todos como comunicadores do Grupo RBS, independentemente de onde o conteúdo será distribuído – destaca Tiago Cirqueira, gerente-executivo de Esportes do Grupo RBS.     

A Gaúcha contará com uma programação diferenciada durante o Mundial. O fio condutor será o programa Gaúcha na Copa, que entrará ao vivo em diversos momentos ao longo da programação, com Alice Bastos Neves e Luciano Périco. O Sala de Redação, com a maioria dos comunicadores direto do Catar, terá edições extras depois das partidas do Brasil.   

Outra novidade é o programa Expresso Catar, que vai ao ar em todos os domingos de Copa, das 20h às 22h, na Gaúcha. Com apresentação de Filipe Gamba e Diori Vasconcelos e participação de Cris Silva, Alex Bagé e Vini Moura, a atração será realizada no Gaúcha Sports Bar, relembrando tudo que aconteceu na competição durante a semana, com percepções de campo e extra campo. Já na Atlântida, no Vai te Qatar, Lelê Bortholacci e Raphael Gomes vão trazer de uma forma bem humorada os principais destaques do Mundial, todos os dias das 19h às 20h.  

A cobertura da Copa também será destaque na RBS TV, nas páginas de Zero HoraDiário Gaúcho e Pioneiro, na rádio 92, em GZH, no GE RS e nas redes sociais dos veículos. O projeto conta com os parceiros comerciais Grupo Felice, KTO, Cresol, Tramontina, Lojas Colombo, Bebibas Fruki e Cartórios de Protesto.    

Crédito da foto: Leonardo Ferreira

Fifa atualiza lista de rádios que vão transmitir a Copa de 2022

Por Rodney Brocanelli

A Fifa atualizou nesta terça (25) o documento que traz a lista de todos os veículos autorizados a transmitir a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar . No que diz respeito ao Brasil, não ocorreram grandes novidades, a não ser a confirmação de que a Super Rádio Tupi e que as emissoras Sistema Globo de Rádio (Globo e CBN) vão transmitir a competição. Em julho, registramos aqui a chamada veiculada pela CBN anunciando sua cobertura (clique aqui pra ver). Por sua vez, a Tupi fez a sua divulgação em setembro, com toda pompa e circunstância, durante sua programação esportiva (veja aqui). Os jogos começam no dia 20 de novembro.

Bandeirantes, Energia 97, Jovem Pan, Transamérica, de São Paulo, Gaúcha, de Porto Alegre, Itatiaia, de Belo Horizonte e Jornal, de Recife são as outras emissoras que levarão as emoções da Copa aos seus ouvintes. Este blog ainda sente a ausência de outras grandes cidades do país e que tem clubes de futebol nas principais divisões do campeonato brasileiro: Goiânia, Salvador e Fortaleza.

Veja abaixo a lista atualizada pela Fifa ou clique aqui.

Gaúcha e Grupo RBS apresentam cobertura para a Copa do Mundo

A convocação do Grupo RBS já está confirmada para Copa do Mundo. A empresa apresentou para o mercado, na noite desta segunda-feira (26), no Gaúcha Sports Bar, o plano de cobertura para o Mundial do Catar. Mantendo a tradição de ter uma equipe exclusiva no país-sede desde 1974, foi formada uma seleção para levar ao público todos os detalhes da competição com o olhar de gaúcho para gaúcho.

Com o slogan “Bora Sextar”, a cobertura contará com 16 profissionais enviados ao Catar para compartilhar as emoçóes da busca pelo sexto título mundial do Brasil. Os profissionais estarão mobilizados em um trabalho multiplataforma, com conteúdos de áudio, vídeo e texto, além de uma programação diferenciada da Gaúcha, única emissora do Sul do Brasil licenciada para transmitir a competição. 

— Enviar uma equipe de 16 pessoas para cobrir a Copa do Mundo direto do Catar cumpre com o nosso propósito de oferecer jornalismo, esporte e entretenimento de qualidade, sempre onde a notícia está, com o olhar dos gaúchos. Isso demonstra o compromisso com nosso público ao longo dos recém-completados 65 anos de história da RBS. E poder anunciar essa cobertura tendo já sete patrocinadores ao nosso lado neste projeto é um reconhecimento do nosso trabalho e da força de nossas marcas líderes de mercado para também alavancar as marcas de nossos parceiros — afirma Claudio Toigo, presidente-executivo do Grupo RBS.

Na competição, a Gaúcha terá uma programação especial, com edições extras do Sala de Redação depois das partidas do Brasil. O Gaúcha na Copa entrará em campo antes e depois dos jogos — ambos com transmissão pelo YouTube. Além de todos os conteúdos em vídeo e na programação diferenciada da rádio, tudo sobre a Copa estará em colunas diárias e reportagens, na RBS TV, nas páginas de Zero Hora, do Diário Gaúcho e Pioneiro, nas rádios Atlântida e 92 FM, em GZH e ge.globo/rs. 

— É o Rio Grande do Sul mais uma vez no mundo. Como detentora, a Gaúcha é a única emissora de rádio licenciada da Copa em todo o Sul do Brasil. Uma das oito do país e uma das 13 no mundo que estarão no Mundial. É a crença da nossa empresa investir em jornalismo e conteúdo esportivo — diz Tiago Cirqueira, gerente-executivo de Esporte do Grupo RBS.

O projeto conta com os parceiros comerciais Grupo Felice, KTO, Cresol, Tramontina, Lojas Colombo, Bebibas Fruki e Cartórios de Protesto.  

Abaixo, a equipe da RBS que irá viajar para o Catar:

  • Pedro Ernesto (narrador, apresentador e colunista);
  • Diogo Olivier (comentarista e colunista);
  • Zé Alberto Andrade (repórter e colunista);
  • Eduardo Gabardo (repórter e colunista);
  • Luciano Périco (apresentador e colunista);
  • Alice Bastos Neves (apresentadora, repórter e colunista);
  • Luciano Potter (apresentador e comentarista);
  • Rodrigo Oliveira (repórter);
  • Maurício Saraiva (comentarista e colunista);
  • Leonardo Oliveira (comentarista e colunista);
  • Kelly Costa (apresentadora e repórter);
  • Rodrigo Adams (apresentador e repórter);
  • Geder Fernando (técnico de operações);
  • Rhadam Miranda (coordenador técnico);
  • André Gonçalves (técnico de operações);
  • Tiago Cirqueira (coordenador geral);

José Alberto Andrade será o enviado especial da Gaúcha e Grupo RBS para os amistosos da Seleção na França

O repórter especial da Gaúcha José Alberto Andrade embarca para França neste domingo (18) para cobrir os dois últimos amistosos da Seleção Brasileira antes da Copa do Catar. Veterano na cobertura da Seleção, o jornalista vai acompanhar os jogos contra Gana, dia 23, no estádio Océane, em Le Havre (a cerca de 200 quilômetros da capital francesa), e contra Tunísia, dia 27, em Paris, no Parque dos Príncipes, do PSG. 

As partidas serão disputadas às 15h30 (horário de Brasília) e terão transmissão da Gaúcha e da RBS TV. A preparação da Seleção se inicia em Le Havre, com treinos nos dias 19, 20, 21 e 22 de setembro. Em solo francês, Zé Alberto trará todas as informações para os gaúchos sobre a organização do Brasil antes do início do mundial.  

– A Copa do Mundo começa na França para o Brasil.  Será a hora de uma confirmação de desenho do time que estreará no Catar, bem como da inserção no grupo de peças recentes e importantes. Vamos conferir tudo, “vivendo a Seleção junto” – destaca Zé Alberto.   

Única rádio do sul do país detentora dos direitos de transmissão da Copa do Mundo, a Gaúcha prepara ampla cobertura editorial. Com a tradição de cobrir em profundidade grandes eventos esportivos, a RBS trará conteúdos sobre a competição em todos os canais e com ações multiplataforma para ampliar a conexão com o público.   

– A presença da Gaúcha na França para acompanhar o Brasil é mais uma ação que confirma que a Gaúcha e o Grupo RBS estão onde a notícia está para contar as histórias do mundo aos gaúchos e gaúchas. É mais um passo do nosso projeto que aproxima o Rio Grande do Sul do Catar para viver as emoções da busca pela sexta estrela – salienta Tiago Cirqueira, gerente-executivo de Esportes do Grupo RBS.

Daniel Scola retorna à redação integrada do Grupo RBS

Após mais de um ano afastado das funções no Grupo RBS, o jornalista Daniel Scola retornou para a redação integrada de GZH e Zero Hora na manhã desta terça-feira (6). O comunicador foi recebido pelos colegas com uma salva de palmas, balões escritos “Decola Scola” e salgadinhos para comemorar o momento. Scola foi liberado pelos médicos para um retorno gradual na produção dos textos. 

Na última sexta-feira (26), o jornalista retomou sua coluna com o texto intitulado “Um novo começo em uma nova coluna”, onde fez uma breve recapitulação do período em que esteve afastado para o tratamento de um câncer. À frente da coluna, Scola irá abastecer os conteúdos duas vezes por semana, levando um olhar pessoal às pautas do cotidiano político, social e econômico.  

Por ora, Scola não irá reassumir o microfone da Gaúcha. Em razão do seu afastamento desde 2021 por conta de seu tratamento de saúde, Andressa Xavier comanda interinamente o Atualidade – programa da rádio que vai ao ar de segunda a sexta-feira –, ao lado de Rosane de Oliveira e Giane Guerra.  

O Grupo RBS deseja a Scola um bom retorno e rápida e efetiva recuperação para a retomada das demais atividades.  

Podcast da RBS relembra momentos marcantes do futebol de Caixas do Sul

O torcedor da dupla Ca-Ju poderá mergulhar nas memórias e refletir sobre o presente de Caxias e Juventude com o novo podcast Paixão Ca-Ju, que será lançado na próxima quarta-feira (24). A atração do Pioneiro será focada em entrevistas com importantes personagens da história dos dois clubes para tratar de momentos marcantes, questões extracampo e principais conquistas.

O podcast tem o comando dos jornalistas Eduardo Costa, Marcelo Rocha, Maurício Reolon, Rodrigo Cordeiro e Tiago Nunes. Os apresentadores, que se revezam em cada um dos episódios, recebem convidados especiais para falar sobre os temas escolhidos.

– Paixão Ca-Ju é mais uma oportunidade de levar o conteúdo do esporte para diferentes plataformas. Iniciamos com o Show dos Esportes local e passamos para as transmissões e a ampliação do espaço para Caxias e Juventude na programação da Gaúcha Serra. É mais um canal para contar boas histórias, conversar com personalidades que marcaram época em Caxias e Juventude e, principalmente, oferecer ao torcedor um produto de qualidade – destaca o jornalista Maurício Reolon.

No primeiro episódio, sob comando de Rocha e Reolon, o entrevistado será Nelson D’Arrigo, presidente do Caxias durante a inédita conquista do Campeonato Gaúcho de 2000. A primeira temporada do Paixão Ca-Ju terá 12 episódios, com duração aproximada de 30 minutos cada. As entrevistas vão ao ar semanalmente, às quartas-feiras, no site e aplicativo de GZH e nas principais plataformas de áudio.