Zeca Camargo homenageia Roberto Carlos no “Replay” desta sexta-feira

Replay desta sexta-feira (30) reúne os sucessos de Roberto Carlos em homenagem ao aniversário do cantor, que chegou aos 80 anos no último dia 19. “O programa desta semana está muito especial. A nossa ideia era tocar só as canções do Rei, mas decidimos mostrar um pouco da influência deste ídolo, por isso preparamos um mix com alguns sucessos do cantor gravados por outros artistas”, adianta o apresentador.

Entre as canções selecionadas estão “Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos” (Roberto Carlos), “Olha” (Gal Costa), “As Curvas da Estrada de Santos” (Kid Abelha) e “Fera Ferida” (Maria Bethânia). “As músicas românticas de Roberto Carlos são incríveis e foi muito difícil escolher só algumas”, enfatiza Zeca. A lista conta ainda com clássicos importantes da carreira do ídolo brasileiro, como “Café da Manhã”, “Falando Sério”, “Amada Amante” e “Muito Romântico”. 

Replay é transmitido na Play FM toda sexta-feira, das 19h30 às 21h, com reapresentações aos domingos no mesmo horário. 

A Play FM tem programação musical voltada para os sucessos dos anos 1980, 1990 e início dos anos 2000, podendo ser ouvida na Grande São Paulo em FM 92.1 e em todo o país pelo aplicativo Band Rádios para smartphones. Siga o programa no Instagram e a emissora no FacebookInstagram e no Twitter.

Edição especial do “Antenados” presta homenagem ao Rei Roberto Carlos neste sábado

Neste sábado (18), a Rádio Bandeirantes exibe uma edição especial do “Antenados” direto do projeto “Emoções em Alto Mar”, o cruzeiro do cantor Roberto Carlos.

Além de entrevistas exclusivas e novidades contadas pelo próprio anfitrião, a atração fará uma homenagem ao Rei, que completa 79 anos no domingo (19). Anitta, Claudia Leitte, Ivete Sangalo, Roberta Miranda, Daniel, Paula Toller, Zizi Possi, padre Antônio Maria, Chitãozinho, Liah Soares, que gravou um dueto ainda inédito com Roberto, Caio Girardi, fotógrafo de RC desde 1995, Martinha, Ângelo Máximo, Luiz Ayrão, Carlinhos de Jesus, Tom Cavalcante, Eri Johnson, Dody Sirena e Dudu Braga participam do programa, assim como os artistas internacionais Andrea Bocelli e Alejandro Sanz.

A 16ª edição do projeto “Emoções em Alto Mar” aconteceu em fevereiro deste ano, saindo pela primeira vez do Rio de Janeiro. A Rádio Bandeirantes foi a única emissora de rádio de São Paulo convidada para prestigiar o evento.

O “Antenados”, apresentado por Danilo Gobatto, vai ao ar neste sábado, às 20h, na Rádio Bandeirantes, com reprise no domingo no mesmo horário.

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Danilo Gobatto e Roberto Carlos

Roberto Carlos revela a Datena que pretende gravar música de Ivan Lins

Em entrevista exclusiva a José Luiz Datena, o cantor Roberto Carlos revelou que pretende gravar uma canção de Ivan Lins. “Sou fã do Ivan e tem uma música dele que eu amo que é Lembra de Mim. Tenho até pensando em gravar essa música. Estou falando isso para você em primeira mão”, entregou.

Segundo Roberto, ele tem um critério rigoroso para a escolha das canções que interpreta. “Eu só canto aquilo que eu sinto realmente. Quando eu gravo de um outro compositor, tenho que sentir o que a música diz. Já deixei de gravar músicas muito bonitas porque eu não sentia realmente o que a música dizia. Acho que eu não conseguiria passar a emoção de uma coisa que eu não sinto na letra. Esse é um princípio básico para mim”, declarou.

“Às vezes eu componho, repito várias vezes até chegar ao ponto que eu quero e que me satisfaça realmente. Enquanto eu não consigo dizer exatamente aquilo que eu sinto eu não paro de trabalhar. Às vezes eu fico uma semana, quinze dias na mesma frase e seu eu não consigo dizer o que sinto, eu mudo o verso todo para dizer verdadeiramente”.

Além de ser um workaholic assumido, o músico é muito autocrítico em tudo o que faz. “Gosto de me ouvir, mas nunca me ouço de uma força totalmente relaxada. Sempre me ouço analisando aquilo que estou cantando, se está bom mesmo, se gostaria de ter feito melhor. Relaxado mesmo eu não fico”.

De acordo com Dudu Braga, que acompanhou toda a conversa, ele nunca ouviu o pai dizer que estava cansado ou com preguiça de alguma coisa. “Eu amo o que faço, gosto realmente. Às vezes trabalho tanto em um disco que chega uma hora que eu digo: ‘Acho que já fiz tudo para essa música ficar bem feita. Gostaria de trabalhar mais nela, mas tenho que entregar’, então eu abandono. Mas sempre que ouço eu penso: ‘isso poderia ser um pouquinho melhor aqui, ou nessa frase aqui, ou essa guitarra poderia ter mais essa notinha'”. Dentre suas canções preferidas estão Detalhes, Café da Manhã e Esse Cara Sou Eu. “De um modo geral eu gosto de todas as músicas, mas têm umas que eu gosto mais”, admitiu. 

Ao ser questionado por Datena como é seu dia a dia, o Rei revelou que pula uma das refeições para manter a silhueta. “Faço as coisas que todo faz, tomo café da manhã, não almoço, só janto, para manter a forma, e trabalho muito. Agora, por exemplo, estou no estúdio fazendo um disco em espanhol para lançar no começo do ano no mercado latino. Eu gosto muito de trabalhar, sou viciado em trabalho”.

Ouça abaixo a íntegra da entrevista.

Rádio é pano de fundo para acontecimentos relatados em biografia proibida de Roberto Carlos

Por Rodney Brocanelli

O furacão proporcionado pelo movimento Procure Saber, aquele em que grandes artistas brasileiros desejavam, entre outras coisas, a limitação da publicação de biografias já passou, mas trouxe de volta um livro que havia caído no esquecimento, envolvendo um dos cabeças do grupo. “O Rei e Eu”, uma das biografias não-autorizadas sobre Roberto Carlos, que foi banida das livrarias, está disponível em formato digital. Basta uma boa busca em mecanismos de busca para encontrá-lo.

Escrita por Nichollas Mariano, que trabalhou por muitos anos para Roberto como mordomo, a obra registra momentos da vida do cantor entre o final das décadas de 1950 e 1960. O período abrange o início da carreira do Rei, até seu casamento com Nice Rossi.

Pouco depois do matrimônio, Nichollas deixa de trabalhar com Roberto. Em 1979, o ex-mordomo decidiu lançar o livro. Entretanto, a ação dos advogados do cantor conseguiu tirar a obra de circulação. Mais detalhes, na reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, cujo link está abaixo.

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,o-culpado-e-o-mordomo,1092522,0.htm

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O rádio está presente em boa parte do livro e é pano de fundo para muitos acontecimentos. Destacamos alguns deles ao longo deste texto. Logo na parte de agradecimentos, uma menção especial ao apresentador Ademar Dutra, da Rádio Globo (SP).  Foi por intermédio de seu programa que se chegou ao título “O Rei e Eu”. A sugestão partiu de uma carta envidada por uma ouvinte.

Nichollas Mariano começou, ainda adolescente, como dançarino de rock, tendo como parceira sua irmã. Juntos, eles participaram de vários programas de televisão do Rio de Janeiro nos anos 1950. A partir daí, ele frequentou várias festas e numa delas conheceu Magda Fonseca, filha de Alceu Nunes Fonseca, dono da Rádio Carioca. Nasceria uma amizade entre os dois e ela o levou para trabalhar na emissora, como discotecário. Foi aí o grande salto da vida de Nichollas.

Em um belo dia, ele recebe o disco Louco Por Você, o primeiro gravado por Roberto Carlos. Nichollas passa a desenvolver uma relação de fã e cria artifícios para incluir suas músicas na programação da Carioca. Algum tempo depois, o próprio Roberto, vai até a emissora para conceder uma entrevista ao programa apresentado por Gilberto Lima, outro grande nome do rádio. Começa aí a aproximação, que depois se transformaria em amizade e, posteriormente, em uma relação de trabalho.

O início foi como divulgador. Nichollas foi até a várias emissoras de rádio para mostrar um novo trabalho de Roberto. Uma das paradas foi na Rádio Globo. A conversa com um dos apresentadores, Luiz de Carvalho, não foi nada amistosa, mas o troco viria bem depois, que está bem documentado na obra.

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O jornalista Carlos Brickmann escreveu certa vez: “(…)este colunista leu uma antiga biografia de Roberto Carlos, O Rei e Eu, escrita por seu ex-mordomo, Nicholas Mariano. E até hoje não conseguiu entender por que Roberto Carlos lutou tanto para proibi-la e recolher os exemplares em circulação”.

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O microfone pune

Por Rodney Brocanelli

Muricy Ramalho entrou para a história do futebol não pelos seus títulos, mas por uma frase que é auto-explicativa: “a bola pune”. No mundo da comunicação temos uma variação: “o microfone pune”. Eu, que tanto garimpor as gafes de profissionais do rádio (e da tv também) e trago aqui para o blog, acabo dando as minhas mancadas empunhando o micfone da equipe Expressão da Bola. Essa aconteceu, no último sábado, durante o intervalo de São Paulo x Ponte Preta. Chamei Rogério Ceni, o aniversariante da ocasião, de Roberto Carlos. Guga Mendonça, o comandante da equipe estava esperto, mas não muito. Ouça no player abaixo.

Omicrofonepune by ferasdoradio

Quem quiser ouvir outras gafes da equipe Expressão da Bola, basta clicar aqui.