Fim da 89 FM mostra que (alguns) donos de rádio querem ter lucro sem fazer investimentos

Por Rodney Brocanelli

Uma grande ironia marcou o anúncio do fim das atividades da 89 FM: ela aconteceu em plena semana do rádio. Espera-se que o comunicado oficial prometido para a próxima semana possa esclarecer qual era a real situação da emissora. Apesar dos divulgados mais de 100 mil ouvintes por minuto, não se tem conhecimento da real situação comercial da estação. Até há bem pouco, havia a parceria com a Nestlê, que fez a emissora virar “customizada”, com a adoção do nome 89 Fast. Não se sabe até que ponto o fim do contrato abalou seu faturamento. Conutdo, não haviam notícias sobre dificuldades financeiras no Grupo Camargo de Comunicação. E esse tipo de informação corre pelo mercado,como atleta que disputa a São Silvestre ou a maratona dos Jogos Olímpicos.

Tudo indica que a tal Rede do Bem FM irá assumir a frequência em caráter de arrendamento. Pelo o que se vê, os donos da concessão, no caso a família Camargo, quer, sim, o lucro. Mas sem ter qualquer tipo de investimento (ou despesa, dependendo do ponto de vista).  Desse jeito, até eu viro dono de rádio….

 

 

2 comentários em “Fim da 89 FM mostra que (alguns) donos de rádio querem ter lucro sem fazer investimentos

  1. Devia ser proibido por lei arrendar ou alugar uma co nceção de rádio , dessa forma acabaria com essa farra , não se tem nem respeito e nem compromisso com os ouvinte, é por isso que as rádios piratas existem.

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  2. Com certeza, Ernesto. Enquanto as rádios comerciais não sossegam, tem rádio pirata há anos no ar, com a mesma programação, faturando e ganhando público.

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