Por Rodney Brocanelli
Morreu na manhã desta terça (15), o empresário Aloysio de Andrade Faria, aos 99 anos. Nome bastante conhecido do mercado financeiro, em vários veículos de comunicação ele será destacado como banqueiro (Banco Real e Banco Alfa). No entanto, dentro do universo da comunicação, ele é conhecido por ser dono da Rede Transamérica de Comunicação, abrangendo algumas emissoras espalhadas pelo país, entre elas a Rádio Transamérica FM, que atualmente opera em 100,1Mhz, na cidade de São Paulo.
Um comunicado divulgado pelo Conglomerado Alfa, que reúne todas as empresas, fala em morte por “causas naturais”. Outros detalhes não foram divulgados a não ser o fato de que ele estava em sua fazenda em Campinas (SP). Não existem informações até o momento sobre seu funeral.
A primeira emissora da Rede Transamérica foi ao ar, em 1976, na cidade de Recife. Ao longo dos anos seguintes foram inauguradas as emissoras de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador. A partir de 1990, iniciou-se o processo de programação em rede, com a afiliação de diversas FMs espalhadas pelo país. Em 2019, ocorreu uma mudança de perfil com a extinção das portadoras Pop e Hits e uma alteração no público-alvo da emissora, denominado “jovem adulto contemporâneo”.
Nas últimas semanas, foi divulgado de forma oficial o acordo com a CNN Brasil no qual o canal de tevê por assinatura será responsável pelo conteúdo noticioso a ser veiculado da emissora durante grande parte da manhã e no começo da noite.
Com a morte de Aloysio, aumentam também especulações sobre o futuro da Transamérica, iniciadas com as recentes mudanças e incrementadas depois do acerto com a CNN Brasil (o comentário nos bastidores de rádio é que seria o primeiro passo para uma venda total mais adiante). Vale destacar que ele já abriu mão de um banco (repetindo: um banco) e manteve as emissoras de rádio no seu guarda-chuva empresarial. Resta saber se os herdeiros vão seguir com a atual diretriz.
eu acho que este é o fim da Transamerica,a Universal fez varias propostas pela Transamerica carioca para implantação da “recordnews” fm e ele não aceitou…acredito que na primeira oferta os herdeiros vão passar adiante as emissoras,ainda mais que o rádio não vive um bom momento…a conferir
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Ao saber desta noticia de parceria da CNN e Transamérica, imaginei que a FM pudesse ser vendida ao grupo norte americano. Eu gosto de ouvir notícias, entretanto, pessoalmente não gosto de ter que mudar no dial enquanto trabalho ou faço qualquer outra coisa e quem ouvir a Transamérica poderá sentir esta vontade , uma vez que estes canais ficam repercutindo demasiadamente notícias que muitas vezes nem tem este apelo.
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Rádios de notícias ficam só repetindo tudo o tempo todo… uma pena a Transamérica ficar a deriva assim.
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