Em entrevista ao podcast do verdadeiro Garotinho, Evaldo José revela que irá voltar à África

Por Rodney Brocanelli

Em entrevista ao podcast Cheguei, de José Carlos Araújo, o colega Evaldo José , que hoje está na Band News FM (RJ) fez uma importante revelação sobre seu futuro profissional. A partir de julho, o narrador deverá retomar o seu trabalho voluntário junto aos refugiados que estão no Malawi, país da África Oriental que é o quarto mais pobre do mundo.

“Desta vez, vai ser diferente(…)eu estou indo com passagem só de ida. Tou abraçando uma causa de novo lá”, disse Evaldo. Não é a primeira vez que ele deixa suas atividades profissionais no Brasil para ir até lá. Desde 2019, o narrador vem desenvolvendo esse trabalho de caráter humanitário no Malawi. Ele descreveu algumas de suas experiências em um livro Refugiados Invisíveis, lançado em 2022.

Evaldo contou que trabalha com uma ONG que cuida de refugiados de Ruanda, que sobreviveram ao conflito étnico protagonizado por Hutus e Tutsis (saiba mais aqui) que já matou mais de 1 milhão de pessoas. Devido a algumas restrições impostas pelo governo malauiano, a ONU não consegue ajudar de uma forma mais efetiva, limitando-se apenas a um auxílio financeiro.

Com relação ao seu futuro na Band News FM, o narrador brincou, deixando uma sugestão no ar: “tem que chamar o Rodolfo Schneider (atual diretor de conteúdo do Grupo Bandeirantes) e falar assim ‘você precisa contratar um correspondente no Malawi’. Vamos criar o quadro Vozes da África(…) atualizando diariamente as informações in loco, colocando no mapa do noticiário da América do Sul”.

Veja o trecho abaixo e aproveite para assistir a entrevista toda.

Quênia tem emissora de rádio para promover a paz entre refugiados

Por Marcos Lauro

Há alguns dias, postei aqui uma pergunta para pensarmos no papel do rádio (leia aqui o post “O rádio está sendo companheiro?”).

Vem do Quênia mais uma notícia para reflexão: A Organização Internacional para Migrações criou em Kakuma, cidade a noroeste do país, uma rádio para promover a paz entre os refugiados que vivem nas chamadas comunidades de acolhimento. Lá está um dos maiores campos de refugiados da África Oriental, com cerca de 100 mil pessoas.

O nome da rádio é “Ekisil”, que significa “campeões da paz” no dialeto Turkana.

Outro detalhe interessante: a emissora é movida à energia solar.

Uma lição para os que operam rádios comunitárias nas periferias do Brasil.

(a nota completa, em inglês, pode ser lida no site Africa on Sunday)