Após deixar Capital, equipe de Oliverio Jr. segue atuando no YouTube

Por Rodney Brocanelli

Mesmo depois de deixar a Rádio Capital, a equipe esportiva comandada por Olivério Jr. segue em ação. Desde o último domingo, as transmissões são veiculadas exclusivamente pelo perfil da Rede Contínua no YouTube. Para essa nova fase, foi costurado um acordo com a Conteúdo Play, que é de de propriede do radialista Robson Ferri, conhecido não apenas pelo seu trabalho como produtor de conteúdo, mas por lançar duas emissoras por sua empresa: a Linguiça FM (em tom de pegadinha) e (agora sério) a Rede Up, cujo sinal chega para mais de 40 emissoras em frequência modulada espalhada pelo país.

A equipe segue com grande parte dos profissionais que estavam na Capital: Gomão Ribeiro segue como narrador. Anderson Cheni e Fábio Lázaro também integram essa nova fase.

A Rede Continua é uma marca que existe na Internet desde 2012. Ela foi criada como web rádio e liderada pelo narrador Gabriel Dias, hoje ocupando um cargo de confiança na Jovem Pan. Depois de migrar para o YouTube, ela passou por algumas mãos e hoje é cuidada por Oliverio Jr. Além das transmissões de futebol, o perfil exibe programas especiais como, por exemplo, o Planeta Futebol Feminino.

Veja e ouça abaixo a transmissão de Atlético-MG x Palmeiras, partida valida pela Copa Libertadores

Equipe de Olivério Jr. se despede da Rádio Capital

Por Rodney Brocanelli

O clássico entre Corinthians x Palmeiras, válido pelo campeonato brasileiro de 2021, marcou a despedida da equipe esportiva comandada por Olivério Jr. da Rádio Capital. A partida foi disputada neste sábado, 25 de setembro, dia do rádio, com vitória corintiana pelo placar de 2 a 1.

A Capital transmitiu essa partida com a equipe formada por Gomão Ribeiro (narrador), Frank Fortes e Rafael Jacobucci (repórteres) e Anderson Cheni (apresentador). Olivério participou do programa pós-jogo Giro Final. No encerramento, ele agradeceu à equipe técnica, o departamento comercial e aos ouvintes. “E a gente vai fechando definitivamente o microfone aqui. Grande abraço a vocês. Muito obrigado realmente para aqueles que sempre apoiaram. Apoiar, incentivar, faz parte do ser humano. Grande abraço”, disse.

A equipe não transmitiu São Paulo x Atlético-MG, partida também do campeonato brasileiro marcada para o sábado e que começou imediatamente após o témino do derby paulistano. Houve apenas um acompanhamento durante o Giro Final, que terminou às 22h, horário que coincidiu com o começo da segunda etapa.

Olivério deverá prosseguir com as transmissões das partidas de futebol pelo perfil da Rede Contínua no YouTube. Nas últimas semanas, o canal vinha transmitindo o mesmo conteúdo das jornadas esportivas da Capital.

Ouça abaixo os gols com a narração de Gomão Ribeiro.

Ouça a despedida de Olivério Jr.

Conheça os vencedores do Troféu Aceesp 2020

Por Rodney Brocanelli

A Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) divulgou a lista dos vencedores de sua tradicional premiação anual. A votação ocorreu entre os dias 11 e 27 de novembro, apenas entre os associados e credenciados pela entidade. Não foi divulgado como funcionará a entrega dos troféus neste período de pandemia. Nos anos anteriores, a própria Aceesp organizou eventos com essa finalidade.

O blog destaca os vencedores da categoria rádio:

Narrador: Oscar Ulisses (Rádio CBN)
Comentarista: Claudio Zaidan (Rádio Bandeirantes)
Repórter: Ivan Drago (Rádio Transamérica)
Apresentador: Ricardo Capriotti (Rádio Bandeirantes)

Na categoria rádio do interior houve um empate entre os seguintes veículos: Rádio: Rádio CBN Campinas, Rádio Central de Campinas, Thati FM de Ribeirão Preto, Rádio Futebol Total de Bragança Paulista.

A lista completa (com os prêmios dedicados aos profissionais de televisão e de impresso) pode ser vista neste link:

http://www.aceesp.org.br/site/index.php/2020/12/02/conheca-os-vencedores-do-trofeu-aceesp-2020/

Ou neste outro link abaixo:

https://www.facebook.com/aceesp/posts/4747937118611138

Em um passado não muito recente, a divulgação dos vencedores sempre era cercada de polêmica. Hoje não mais, graças à atuação da comissão do prêmio. A se lamentar mais uma vez apenas o encolhimento das categorias. Outro fator a se lamentar é a ausência de uma votação aberta ao público. Em 2018, o jornalista Anderson Cheni, integrante da comissão, falou em entrevista ao Radioamantes no Ar sobre essas alterações. Clique aqui para ver.

 

CBN sobe o tom, lança indireta e nega seu fim

Por Rodney Brocanelli

Neste domingo, durante o programa Revista CBN, a apresentadora Pétria Chaves leu uma nota da direção da emissora negando o final da emissora. O texto diz que se trata de uma “pura invenção” e que “pessoas que deixaram o SGR tempos atrás deixaram de fazer jornalismo”. Chama a atenção o tom, alto, totalmente diferente da linha editorial da emissora.

No final da noite de sábado foi divulgada pelo jornalista Anderson Cheni (leia aqui) a informação de que a Central Brasileira de Notícias mudaria de nome e passaria a se chamar Globo News FM.  Além disso, ainda segundo Cheni, a Rádio Globo também trocaria de nome e passaria a se chamar Multishow FM.

Ainda na madrugada de domingo, o site de Sidney Resende publicou um texto de Robson Aldir (leia aqui), funcionário do SGR entre 1991 e 2015, que avançou em alguns pontos. Segundo ele, “acionistas do Grupo Globo contrataram uma consultoria européia e o estudo foi entregue durante a semana recomendando o fim da marca Rádio Globo e as mudanças de rumo da Rádio CBN. Os executivos do Grupo Globo, então, decidiram destinar as duas frequências para marcas já consagradas do mercado de TV por assinatura”.

Pouco depois do meio dia, outro jornalista voltou a falar sobre o assunto. Ricardo Feltrin, em seu blog no UOL (leia aqui). Ele traz outros detalhes: a “nova” Globo News FM reproduziria a programação atual veiculada na tv por assinatura, mas com a possibilidade de ter jornalistas e colunistas próprios. Além disso, ele informou o nome da empresa de consultoria contratada pelo Grupo Globo: Accenture.

A nota oficial da emissora postada no site e no Facebook diz que “são totalmente infundados os boatos que circulam na internet. A CBN é um sucesso estabelecido e a rede de rádios de notícias que mais cresce no Brasil, não havendo possibilidade de sua descontinuidade” (leia aqui).

Até a publicação deste texto, não houve qualquer manifestação da Rádio Globo sobre a alteração de seu nome.

Resta saber apenas a quem a CBN se referiu quando cita que “pessoas que deixaram o SGR tempos atrás deixaram de fazer jornalismo”. Ricardo Feltrin, até onde se sabe, nunca trabalhou na emissora. Ele fez sua carreira na imprensa escrita, trabalhando em jornais como Folha da Tarde e Folha de S. Paulo.

Sobram, portanto, Anderson Cheni e Robson Aldir, ex-funcionários do Sistema Globo de Rádio. Para quem será que foi a indireta veiculada durante a programação deste domingo? Ouça abaixo.

CBN logo

Sem defender times de futebol, estreia o Capital da Bola

Por Rodney Brocanelli

Fechando o pacote de estreias do último dia 7, registramos aqui a estreia do Capital da Bola, na Rádio Capital, sob o comando de Anderson Cheni. Além dele, participam da atração Osmar Garrafa, Juarez Soares, Marcelinho Carioca. Juarez aproveitou para lembrar a primeira equipe esportiva da emissora, que atuou entre fins dos anos 1970 e começo dos anos 1980, reunindo nomes como Marco Antônio, Ávila Machado, Roberto Silva, entre outros. Outro destaque da fala de China, como ele é conhecido, é que os integrantes do Capital da Bola não vão defender qualquer time de futebol. “Jornalimo em primeiro lugar”, afirmou. Ouça abaixo a íntegra do primeiro programa.

rádiocapital

 

Show de Bola Capital se despede de seus ouvintes

Por Rodney Brocanelli

O último dia do ano marcou o encerramento do Show de Bola Capital. Weber Lima, que esteve à frente deste projeto na Rádio Capital está se transferindo (assim como o restante da equipe) para a Top FM e o programa na nova emissora começa no dia 7 de janeiro. Esta edição, previamente gravada, houve espaço para as despedidas de praxe dos participantes Luciano Faccioli e os ex-jogadores Zetti e Cesar Sampaio. Além deles, o programa contou com a presença de Rogério Andrade, diretor artístico da Rádio Capital. Tudo conduzido em alto nível. Só não houve espaço para anunciar a mudança de emissora (ouça mais no player abaixo).

O Show de Bola Capital estreou em 13 de março de 2017. A equipe comandada por Weber Lima também foi responsável por transmissões dos principais jogos das equipes de São Paulo nas competições de futebol. A equipe contava com os narradores Hugo Botelho e Maurício Camargo, os comentaristas Zetti, Veloso e Basílio, além dos repórteres Douglas Araújo e Marcello Lima.

Em 2018, houve uma mudança radical na equipe, com as saídas de Camargo, Douglas e Lima. Entraram Cadu Cortez, Alexandre Praetzel e Luis Carlos Quartarollo. Ao longo de 2018, novas alterações, com a chegada de Luciano Faccioli, após ficar um ano e meio sem trabalhar, e a troca de Veloso por Cesar Sampaio. Em julho, aconteceu a mudança mais radical: as transmissões das partidas foram descontinuadas, com a manutenção apenas do programa Show de Bola Capital.

A Rádio Capital não vai abandonar o nicho do futebol. No dia 7 de janeiro, estreia o Capital da Bola, sob o comando de Anderson Cheni, com as participações de Juarez Soares, Marcelinho Carioca, Osmar Garrafa e Alexandre Porpettone (saiba mais aqui). A exemplo do que aconteceu nos últimos meses, o espaço para o futebol na Capital estará limitado apenas ao programa, sem transmissões de jogos. Tomara que a nova equipe tenha sorte no sentido de convencer a atual superintendência da emissora de que a televisão não tira a audiência do futebol no rádio.

 

rádiocapital

Radioamantes no Ar entrevista Anderson Cheni

Nesta semana, o Radioamantes no Ar entrevistou Anderson Cheni, responsável pelo blog Cheni no Campo, que traz informações de bastidores sobre rádio e tv. Ele falou sobre a atual sitação de José Silvério na Rádio Bandeirantes. Segundo Cheni, o narrador esportivo estaria na geladeira. Outros temas: a atual movimentação do rádio popular com mudanças envolvendo a Rádio Capital e a alterações do Troféu Aceesp. O Radioamantes no Ar é veiculado todas as sextas, sempre a partir das 09h pela web rádio Showtime.

(http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin e Rogério Alcântara.

Pivô involuntário, Capitão Hidalgo se diz surpreso com briga entre Datena e Milton Neves

Por Rodney Brocanelli

Nesta segunda-feira, José Hidalgo Neto, falou sobre a briga entre José Luiz Datena e Milton Neves. O Capitão Hidalgo, como é conhecido, se manifestou durante o programa Nosso Mundo Esportivo, da Rádio Evangelizar 1060Khz, de Curitiba. Segundo ele, seu telefone não parou de tocar com pessoas querendo lhe contar sobre a rápida discussão entre os dois astros do Grupo Bandeirantes de Comunicação. No entanto, Hidalgo não sabia de nada. Em seu breve pronunciamento, ele disse que encontrou Neto no aeroporto de Curitiba neste ultimo sábado, onde foi receber seu filho e bateram um longo papo, com direito a foto. O Capitão Hidalgo confirmou a história de que deu emprego a Datena em uma emissora de rádio daa capital paranaense, entre os anos 1980 e 1981. Além de trabalharem juntos, Datena morou em um apartamento de Hidalgo. Pouco tempo depois, o hoje apresentador do Brasil Urgente voltou para Ribeirão Preto e seguiu sua carreira por lá. O comentarista esportivo disse que foi pego de surpresa com a repercussão do caso. O programa Nosso Mundo Esportivo, vai ao ar de segunda a sábado, entre 17h e 18h. O comando é de Jaques Santos, com as participações. Luiz Cláudio o belo da Moóca e Felipe Alves.

Hidalgo também falou sobre o caso ao blog do camarada Anderson Cheni

http://cheninocampo.blogspot.com.br/2014/08/capitao-hidalgo-nao-entende-furia-e.html

 

Ouça mais no player abaixo.

hidalgo

Saída para o tubão: regionalizar transmissões

Por Rodney Brocanelli

Em entrevista ao jornalista Anderson Cheni, o apresentador Milton Neves decretou: “o tubo matou o rádio esportivo”. É verdade, mas há saídas. Nesta quarta-feira, a CBN Salvador transmitiu diretamente do Ecoestádio a partida entre o J. Malucelli e o Vitória, válida pela Copa do Brasil. A emissora fugiu do tubão contando com a narração de Jaques Santos, profissional de muito prestígio em Curitiba, narrando em emissoras como a Banda B. O repórter no estádio foi Andre Rudner. O comentarista ficou no estúdio mesmo, mas pelo menos ter um narrador e repórter já trouxe o que se chama de “plus a mais” para a transmissão. É bem verdade que existe muita vaidade, especialmente nas emissoras dos grandes centros, mas taí uma saída para o rádio esportivo brasileiro. Ouça o gol do Vitória narrador por Jaques Santos no player abaixo.

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Retrospectiva Radioamantes no Ar

Por Rodney Brocanelli

Em julho, pouco depois de completar seu terceiro aniversário, o blog Radioamantes ganhou uma versão radiofônica. Levada ao ar todos o sábados, a partir das 09 da manhã, pela web rádio Showtime, o programa é uma extensão do blog, com notícias e comentários. No entanto, um de seus diferenciais é possibilidade de levar ao ar, sempre que possível, entrevistados para falar sobre o passado, presente e futuro do veículo.  Nesta retrospectiva, vou destacar o melhor dos bate papos.

Uma das entrevistas que mais repercutiu foi com Willy Gonser. O senso de oportunidade ajudou muito: ela foi feita no sábado seguinte à conquista da Libertadores pelo Atlético-MG.

O Radioamantes no Ar pode abrir espaço para quem também escreve sobre rádio na Internet. É o caso de Anderson Cheni, dono de um dos blogs de maior prestigio na web. Entre outros assuntos, ele falou sobre a medição da audiência feita por um único instituto de pesquisa.

Adriando Barbieiro tem também um espaço sobre rádio de grande sucesso na internet: o Bastidores do Rádio. Ele também conversou com o Radioamantes no Ar e falou sobre sua relação com o rádio. Ele chegou a escrever que tinha perdido o tesão pelo veículo. Na entrevista, ele explicou os motivos.

Edu Cesar e o Papo de Bola se confundem. Criador e criatura estão intimamente ligados. Ele falou sobre seu site e de uma questão que inquieta: comunicador de talento, ele não tem espaço no vibrante rádio de Porto Alegre, cidade onde mora. Será a tradução da frase “santo de casa, não faz milagre”?

Com Flávio Araújo, narrador que trabalhou em de emissoras como Bandeirantes e Gazeta, lembramos bastante do passado do rádio esportivo. Neste trecho, ele fala sobre a antológica luta entre Éder Jofre e Masahiko Harada, válida pelo título do peso galo, em 1965. A transmissão bateu recorde de audiência.

Ainda no rádio esportivo, pudemos falar sobre as rádios web ligadas a clubes de futebol. Com transmissões “de torcedor para torcedor”, elas conseguem arrebanhar uma ampla legião de ouvintes. O narrador Gomão Ribeiro, de rádios webs como a que são ligadas à Lusa e ao Palmeiras, falou sobre esse tipo de transmissão e as possíveis implicações na carreira profissional.

Ainda sobre as rádios web, falamos com um especialista no assunto: Ivan Bruno. Estudioso sobre o tema, ele tem um site dedicado apenas ao assunto: o Painel da Rádio Web. Uma de suas preocupações é com a profissionalização desse meio. Ele alerta para o fato de que tem muita gente “brincando de fazer rádio”.

Outra entrevista muito ouvida e comentada foi com Hugo Botelho, que neste ano de 2013 deixou o projeto da Rádio Bradeso Esportes FM. A conversa era pra ser de 30 minutos, mas durou uma hora. De coração aberto, ele falou sobre sua saída.

Voltando ao passado, relembramos grandes momentos do humor do rádio com programas como Show de Rádio e quadros como Rádio Camanducaia com uma de suas vozes: Odayr Baptista.

Um dos nomes que faz muita falta no rádio é o de Zancopé Simões. Fora do ar desde a reformulação do Bandeirantes a Caminho do Sol, seu paradeiro foi alvo da curiosidade de muitos internautas. Ao Radioamantes no Ar, ele também falou sobre sua saída da emissora.

A cobertura da Fórmula 1 tem muita tradição no rádio. Odinei Edson, do Grupo Bandeirantes, falou sobre essa dedicação que o veículo dá à categoria, mais até do que a outros esportes que trazem muitas conquistas para o país, como o vôlei e o MMA.

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“O rádio AM é o Orkut. O rádio FM é o Facebook”, diz Anderson Cheni em entrevista ao Radioamantes no Ar

O Radioamantes no Ar deste último sábado, veiculado pela web rádio Showtime (http://www.showtimeradio.com.br/), recebeu o jornalista Anderson Cheni. Ele é dono de um dos blogs mais bem informados sobre rádio, o Cheni no Campo (http://cheninocampo.blogspot.com.br/). Na entrevista, foram abordados vários temas ligados ao veículo, entre eles a questão da pesquisas de audiência. Até que ponto elas são confiáveis? Além disso, Cheni falou também sobre a rotina de atualizações de seu blog, do panorama atual do rádio esportivo, e da possível migração do AM para uma faixa de FM. “O rádio AM é o Orkut. O rádio FM é o Facebook”, diz ele. Ouça no player abaixo.

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A última transmissão da equipe de esportes da Rádio Capital

Por Rodney Brocanelli

Como já do conhecimento geral, saiu o acordo entre a ESPN e a Rádio Capital. Méritos do jornalista Luis Augusto Simon, do UOL, que na sexta a noite trouxe a informação:

http://blogdomenon.blogosfera.uol.com.br/2013/06/28/radio-espn-volta-ao-dial-agora-em-am/

Algum tempo depois, a informação foi confirmada pelas redes sociais por integrantes da equipe esportiva da emissora. Já na manhã deste sábado, Anderson Cheni, em seu blog, trouxe mais detalhes.

http://cheninocampo.blogspot.com.br/2013/06/direcao-da-radio-capital-dispensa.html

O amistoso entre Flamengo e São Paulo, disputado em Uberlândia, foi a última transmissão de uma partida com bola rolando da atual equipe esportiva da Rádio Capital.  Neste domingo, a emissora entra em cadeia com a Tupi para a grande final da Copa das Confederações.

Na abertura da jornada, o repórter Rafael Esgrilis ainda conseguiu manter um certo humor ao fazer uma relação da situação dele e seus companheiros com a demissão de Wanderley Luxemburgo do comando técnico do Grêmio. A apresentação é de Tony José

Fausto Cesar narrou aquele que foi o último gol de uma equipe esportiva própria da Rádio Capital antes do começo da parceria com a ESPN. Gol de Marcelo Moreno, o único de uma partida sofrível, que garantiu a vitória do Flamengo.

Logo da Rdio Capital

Em entrevista desastrada, diretor da Rádio Estadão tenta justificar transmissões “off tube”

Por Rodney Brocanelli

A entrevista de Acácio Luiz Costa, diretor-executivo da Rádio Estadão, à Anderson Cheni e a Anderson Scardoelli tem ao menos um mérito: pela primeira vez alguém que está do outro lado do balcão fala sobre a questão das transmissões off-tube (aquela em que os profissionais fazem tudo do estúdio e não dos estãdios).

Em geral, quem costuma falar sobre esse assunto são os próprios narradores quando solicitados. A opinião, salvo raras exceções é quase unãnime: eles manifestam o desejo de estar in loco narrando a partida que esteja acontecendo. Não lembro de algum coordenador ou diretor de emissora falar sobre o tema nos últimos tempos.

Acácio usa justificativas discutíveis para marcar a política da emissora em relação às transmissões de futebol no futuro. Em resumo, ele informa que irá mandar apenas repórter para o local do jogo. Narrador e comentarista ficarão no estúdio.

Vamos transcrever o trecho da entrevista:

(…)Em relação ao formato, adianto que iremos mudar o conceito de transmitir esportes, conceito esse que não muda desde 1950. Hoje, a programação exige outro formato.

E como será esse novo conceito?

Fazer as transmissões de futebol para quem estiver assistindo o jogo. Quando era o tempo áureo do rádio, a televisão não tinha o alcance que passou a ter no decorrer das últimas décadas. Atualmente, no Brasil, a televisão está inserida em mais de 98% dos lares.

Qual será a estrutura para as transmissões dos jogos?

Somente o repórter estará em campo cobrindo o jogo. Onde a equipe estiver, ele estará. Comentarista e narrador ficarão no estúdio, onde fica muito mais fácil com a tecnologia ver o jogo. O tubo [transmissão a partir da emissora] tem mais informação. Não adianta ter o locutor no estádio dizendo “não foi gol”, enquanto as câmeras no estúdio mostram o contrário. Essa decisão não tem nada a ver com custos, pois não iria mudar em nada mandar equipe completa para o Pacaembu ou Morumbi, por exemplo. É uma estratégia baseada em recursos tecnológicos.

A lógica de Acácio, infelizmente, não fecha. Se for para o narrador ter a visão do jogo pela televisão, o ouvinte nem precisa ter o trabalho de ligar o rádio. Quem acompanha a transmissão pelo rádio quer ter um algo a mais, aquilo que a tv não pode dar por uma série de motivos.

Em vez de conceder uma entrevista desastrada como essa, Acácio poderia tentar pensar em outras saídas para revitalizar a transmissão esportiva pelo rádio.

Poderia começar pensando em resolver um problema crônico: o delay”, que tem afugentado os ouvintes nos últimos anos. Com o crescimento do mercado de tv por assinatura, um número maior de telespectadores tem se deparado com a questão da falta de sincronia das imagens da tv com o som do rádio.  Tal situação se aplica à tv digital. Com isso, nem dá para se recorrer ao tradicional “abaixe o som da tv e fique com os ouvidos ligados no rádio”.

Além do mais, Rádio Estadão poderia dar uma contribuição muito maior se ela levasse para seu ouvinte esportes que não fazem parte do cardápio das programações das emissoras de rádio, como o basquete e o vôlei.

A repercussão das declarações de Acácio tem sido a pior possível. Pelo menos dois blogs o chamam de gênio, mas de uma maneira pouco lisonjeira. Acompanhe abaixo:

http://fg-news.blogspot.com.br/2013/01/futebol-na-radio-estadao-os-genios.html – do blog de Flávio Guimarães

http://www.revistadosesportesblog.com.br/blog/o-ridiculo-da-transmissao-por-tubo-reinventando-o-conceito-do-radio-esportivo/ – do blog Revista dos Esportes.

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Estadão/ESPN: chefias já não se entendiam há um bom tempo

Por Rodney Brocanelli

Além de tudo o que já foi publicado pelo jornalista Anderson Cheni (que trouxe o furo do ano), podemos acrescentar que, apesar de toda a polidez demonstrada nos comunicados oficiais, as chefias da ESPN e da Rádio Eldorado já não se entendiam há um bom tempo.

 

Rádio Eldorado já pode mudar o nome para Estadão/ESPN

Por Rodney Brocanelli

Uma portaria publicada no Diário Oficial desta terça-feira autoriza a Rádio Eldorado (SP) a mudar de nome: ela pode usar a partir de agora e denominação Estadão/ESPN. Para os que tiverem dúvidas, basta ir até a página 61.

Em novembro do ano passado, o sempre bem-informado jornalista Anderson Cheni publicava uma nota em seu blog sobre a intenção de se mudar o nome da tradicional emissora ligada ao Grupo Estado. Segundo ele, os canais de AM e FM iriam transmitir a mesma programação, cujo conteúdo esportivo ficaria sob responsabilidade da ESPN, com direção de João Palomino. No entanto, isso não significaria o fim da Eldorado FM, como a conhecemos hoje. A emissora migraria para os 107,3Mhz, a antiga Rádio Brasil 2000 FM