Grupo RBS aproxima Japão do Rio Grande do Sul e vive Olimpíada ao lado dos gaúchos

Tóquio 2020 fez história por ser o primeiro grande evento global presencial desde o início da pandemia, com competições marcadas por superação e resiliência e com a ressignificação do espírito olímpico. E onde há história, o Grupo RBS está lá para contar aos gaúchos. Foi a partir dessa premissa que, durante aproximadamente três semanas, mais de 100 profissionais da RBS, incluindo cinco diretamente de Tóquio, mobilizaram-se em uma cobertura completa, integrada e instantânea, aproximando o Japão do Rio Grande do Sul.  

Em Tóquio e em Porto Alegre, jornalistas, colunistas e comunicadores deixaram os gaúchos informados sobre atletas, medalhas, jogos, disputas e bastidores do maior evento esportivo sediado desde a chegada da pandemia da covid-19. Para essa missão, no dia 17 de julho, embarcaram rumo ao Japão a apresentadora do Globo Esporte, Alice Bastos Neves, os comunicadores da Gaúcha Zé Alberto Andrade, André Silva e Rodrigo Oliveira, e o gerente-executivo de Esportes da RBS, Tiago Cirqueira, que, de lá, contaram histórias de gaúchos para gaúchos.   

Gaúcha, líder de audiência na Grande Porto Alegre, foi uma das únicas emissoras de rádio do país licenciadas para a transmissão, sendo a única do sul do país. Boletins diários, transmissão de competições, programas ancorados diretamente de Tóquio e análises esportivas compuseram a programação da rádio, que somou mais de 80 horas de cobertura ao vivo sobre a Olimpíada, incluindo 26 jogos transmitidos. A emissora conversa com cerca de 57 mil ouvintes por minuto todos os dias. Além disso, os ouvintes puderam acompanhar a competição por meio da Gaúcha 2, que teve 11 edições do programa Expresso Tóquio, diário e ao vivo, com o resumo de tudo que aconteceu nos jogos.    

Entre 23 de julho e 8 de agosto, os assinantes de Zero Hora e de GZH ficaram sabendo de todos os detalhes da Olimpíada a partir de 15 cadernos especiais digitais diários, disponibilizados no início da tarde, totalizando 184 páginas de conteúdo. Além disso, em uma cobertura diária, Zero Hora somou 108 páginas dedicadas ao tema, enquanto o Diário Gaúcho totalizou 31.    

Já GZH contabilizou 650 publicações, incluindo notícias, reportagens, colunas e vídeos – uma média de 34 conteúdos por dia. Além do factual, destacam-se os especiais “Missão Tóquio”, “Superpersonagens olímpicos”, “Formato de disputa de cada esporte” e “Expresso Tóquio”. Como resultado, o conteúdo de Olimpíada obteve um total de 1,7 milhões de acessos entre site e app e a editoria de Esportes registrou um aumento de 25% de pageviews. 

Na RBS TV, os telespectadores puderam se sentir no Japão por meio de uma cobertura diária. Ao todo, as transmissões especiais de Olimpíada na RBS TV impactaram 2,6 milhões de telespectadores somente na Grande Porto Alegre. Durante a cobertura, seis a cada 10 domicílios da região que estavam assistindo TV aberta estavam sintonizados na RBS TV. Destaca-se, ainda, a partida de vôlei de praia feminino entre Brasil e Estados Unidos, no dia 30 de julho, que teve média de cerca de 515 mil telespectadores por minuto na região metropolitana e foi pico de audiência durante os jogos.  

Além da transmissão das provas, a Olimpíada foi tema dos três telejornais da emissora, junto do Globo Esporte RS, trazendo todos os detalhes da competição e também os bastidores da cobertura no outro lado do mundo, com curiosidades da cultura local. Durante todos os dias de jogos, Alice Bastos Neves entrou ao vivo nos telejornais diretamente de Tóquio 49 vezes e, ao todo, foram produzidas 46 reportagens sobre o tema. No período, destacam-se o Despertador Olímpico, que trazia diariamente atualização das notícias da cidade-sede dos jogos, e o Tique Tóquio, em que Alice Bastos Neves, motivada por referências de formato e linguagem digital, contava de forma bem-humorada o dia a dia na capital japonesa.   

Para a cobertura da Olimpíada, o Grupo RBS produziu uma campanha publicitária veiculada durante a competição. A partir da mensagem “Você merece uma baita cobertura nos Jogos Olímpicos”, a ação de comunicação evidenciou o empenho do Esporte da RBS em entregar todos os detalhes da competição para os gaúchos e contou com anúncios, filme, spots e desdobramentos em canais digitais. 

Globo e CBN chegam na reta final e transmitem competições dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Por Rodney Brocanelli

Nesta reta final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, as rádios Globo e CBN resolveram transmitir algumas competições. A Globo, cujo sinal no dial está limitado apenas ao Rio de Janeiro, levou aos seus ouvintes a semifinal do torneio de futebol masculino envolvendo Brasil e México, na última terça (03), com a narração de Hugo Lago. Neste sábado (07), a emissora repetiu a dose programando a cobetura da decisão da medalha de ouro, que colocou em campo Brasil e Espanha. Esta partida teve a narração de Edson Mauro.

Por sua vez, a CBN também transmitiu a grande decisão para grande parte de sua rede, com a narração de Vinicuis Moura.

Na madrugada deste domingo, o mesmo Vinicius está escalado para narrar pelas duas emissoras as emoções da final do vôlei feminino, que vai colocar em lados opostos Brasil x Estados Unidos. Ou Zé Roberto x Karch Kiraly, como quiserem.

Até então, a Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, reinava soberana na cobertura radiofônica dos jogos de Tóquio, como destacamos aqui no Radioamantes.

(ATUALIZADO – 13H45 07/08) – Na lista de emissoras autorizadas pelo Comitê Olímpico Internacional, os nomes de Rádio Excelsior e Rádio Globo Eldorado, razões sociais de CBN e Globo respectivamente, apareceram recentemente na parte dedicada ao rádio, somando-se à Gaúcha e uma certa Rádio Band. (veja aqui). No dia 22 de julho, o Radioamantes informou que apenas apenas a emissora de Porto Alegre e tal Rádio Band estavam naquela listagem (veja aqui). Isso dá a impressão de que um acerto de última hora fez com que as rádios do Grupo Globo participassem dessa cobertura.

Ouça abaixo a narração de Edson Mauro para o ouro do Brasil no futebol.

Gaúcha transmite ouro de Rebeca Andrade e tem cachorro comedor de pão de queijo

Por Rodney Brocanelli

Única rádio brasileira a estar presente na cobertura dos Jogos Olímpicos realizados em Tóquio, a Rádio Gaucha segue empilhando feitos jornalísticos. Neste domingo (1º), dentro do programa Expresso Tóquio a emissora transmitiu mais uma conquista e Rebeca Andrade, que desta vez levou a medalha de ouro no salto. Na última quinta (29), a ginasta do Flamengo ficou com a prata na final do individual geral.

A cobertura da Gaúcha teve reportagem de Rodrigo Oliveira, que estava presente ao Centro de Ginástica Ariake. Adriana Alves, que é coordenadora técnica da Confederação Brasileira de Ginástica, sendo treinadora de Daiane dos Santos em certa época, participou parte como entrevistada e parte como comentarista convidada. Outros nomes da emissora também se fizeram presentes: André Silva, Alice Bastos Neves, José Alberto Andrade, Tiago Cirqueira.

Um incidente curioso marcou essa cobertura: Adriana disse no ar que ficou sem comer um pão de queijo que havia separado para o café. Motivo: por ficar entretida com a final, seu cachorro, de nome Elton, foi mais esperto e devorou a iguaria antes. Ouça tudo abaixo em mais uma cortesia especial de Edu Cesar, do Papo de Bola.

Rádio Gaúcha transmite Olímpiada com exclusividade; Grupo Bandeirantes terá cobertura jornalística

Por Rodney Brocanelli

A Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, é a única emissora que está transmitindo com exclusividade os Jogos Olímpicos de Tóquio. Seus ouvintes já foram brindados com as transmissões das participações brasileiros no futebol masculino e feminino nos dois últimos dias e o cardápio de transmissões deverá ser ampliados com outros esportes, especialmente o vôlei, a partir de sábado. Luciano Périco será o narrador encarregado dessa transmissão.

O fato da Gaúcha ser a única emissora dedicada a essa cobertura é um fato a ser lamentado. Outras emissoras tradicionais como a Itatiaia, de Belo Horizionte, e as do Grupo Bandeirantes ficaram de fora, surpreendentemente.

Sobre o Grupo Bandeirantes, o site oficial dos jogos de Tóquio até alimentou uma esperança de que suas rádios abrissem espaço para algumas transmissões. Nele, consta um documento atualizado em 11 de julho trazendo uma listagem de emissoras de rádio e tv autorizadas a transmitir o evento por cada país (clique aqui). Estão indicados os nomes da TV Globo e do canal por assinatura BandSports na coluna dedicada às televisões. O nome do Sportv aparece em outro lugar do site (veja aqui).

Por sua vez, na coluna onde estão as emissoras de rádio estão informados os nomes da já citada Gaúcha e uma certa Rádio Band. Porém, não se trata de uma emissora do Grupo Bandeirantes como o nome sugere. Procurada pelo Radioamantes, a assessoria de imprensa do grupo informou que o único veículo que tem os direitos é o BandSports, canal por assinatura. Bandeirantes e Band News, assim como a TV Bandeirantes, farão a cobertura jornalística do evento. Leia abaixo a íntegra da nota encaminhada.

O único veículo do Grupo Bandeirantes que tem os direitos de transmissão é o BandSports. A Rádio Bandeirantes e a BandNews FM, assim como a TV aberta, farão apenas a cobertura jornalística do evento.

Com isso, surge o mistério. Que rádio é essa Band?

Clique aqui para ver a listagem mundial de emissoras autorizadas a transmitir os Jogos Olímpicos.

Memória: a medalha de ouro de Joaquim Cruz em 1984 e o registro da cobertura de Orlando Duarte

Por Rodney Brocanelli

Em 1984, Joaquim Cruz era uma das esperanças de medalha para a delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos disputados na cidade de Los Angeles (EUA). Uma de suas especialidades era a prova dos 800m, uma das provas de fundo mais tradicionais do atletismo. Um terceiro lugar no mundial sediado em Helsinki (FIN) no ano anterior fez com que seu nome passasse a ser acompanhado com mais atenção pela mídia brasileira e internacional. Em LA, ele tinha como adversários nomes de destaque como Sebastian Coe e Steve Owett, ambos ingleses e que vinham de uma sensacional disputa nos Jogos de Moscou, em 1980 (leia aqui).

Para a cobertura dos Jogos de LA, a Rádio Jovem Pan, de São Paulo, destacou Orlando Duarte, um dos principais nomes do departamento de esportes da emissora, com larga experiência em coberturas internacionais.  No dia 6 de agosto, data da grande final dos 800m, lá estava ele para cobrir a grande final. Joaquim Cruz conseguiu garantir seu lugar nela, após passar por três provas eliminatórias.

Cruz venceu a disputa e conquistou a medalha de ouro com o tempo de 1min43s00, recorde olímpico na ocasião. Era a primeira vez que um brasileiro conquistava o pódio olímpico em provas de corrida. Desde o bicampeonato de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e de Melbourne 1956, o Brasil não havia obtido um resultado de destaque no atletismo nas competições que se seguiram.

No player abaixo, é possível reviver trechos desta cobertura de Orlando Duarte. Primeiramente, ele faz uma breve descrição da cerimônia de premiação após a final dos 800m. Uma narração sóbria e informativa, privilegiando os sons, especialmente a execução do Hino Nacional Brasileiro. Depois, a gravação passa para alguns trechos de uma concorrida entrevista coletiva de Joaquim Cruz. O corredor teve de responder as perguntas em inglês e português. “O povo tem que apoiar mais o esporte amador”, disse na ocasião. Orlando participa perguntando se o fato de ter sido “prensado” pelos adversários tenha impedido um tempo maior.

Joaquim Cruz hoje está radicado nos EUA, país para onde mudou ainda quando era atleta. Mora na cidade de San Diego. Segue trabalhando com atletismo e e foi o técnico da equipe de atletismo norte-americana em duas competições: os Jogos Parapan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro e os Jogos Paraolímpicos de 2008 em Pequim.

Aos 88 anos, Orlando Duarte está aposentado. Conforme reportagem publicada pelo UOL em 2019, após ser diagnosticado com o mal de Alzheimer, ele tem enfrentado a “batalha pela vida” (leia aqui).

No Sala de Redação, Rádio Gaúcha anuncia que estará cobrindo os Jogos Olímpicos de Tóquio

Por Rodney Brocanelli

Nesta segunda-feira (16), na abertura do Sala de Redação, o apresentador Pedro Ernesto Denardin anunciou que a Rádio Gaúcha estará presente na cobertura dos Jogos Olímpicos, que vão acontecer na cidade de Tóquio, em 2020. Além disso, Pedro aproveitou para falar dos anunciantes que estarão prestigiando as transmissões esportivas no ano que vem. Veja no vídeo abaixo.

Sala Toquio

Ouça a íntegra da narração de José Silvério para o Brasil x Alemanha dos Jogos Olímpicos

Por Rodney Brocanelli

Atendendo a alguns pedidos, vamos divulgar aqui a íntegra da transmissão que o Grupo Bandeirantes fez para a grande final do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Brasil e Alemanha disputaram a medalha de ouro. Melhor para seleção brasileira que, nos pênaltis, alcançou o primeiro lugar no pódio. Essa partida ganhou uma outra dimensão devido ao fato de que na Copa do Mundo, os alemães venceram o Brasil de goleada, pelo placar de 7 a 1. O jogo dos Jogos Olímpicos seria uma revanche.

A narração é de José Silvério, com os comentários de Claudio Zaidan e Sergio Xavier Filho. Esse mesmo trio transmitiu os 7 a 1 da Copa. A única diferença daquela transmissão para essa está na equipe de reportagem. Leandro Quessade, que foi para a Fox Sports, deu lugar para Bernardo Ramos e Guilherme Palesi.

Foi uma das melhores narrações recentes de Silvério, o que levou a este blog a dizer que ele precisa dos grandes jogos e os grandes jogos necessitam dele. Leia aqui:

https://radioamantes.wordpress.com/2016/08/20/ouca-a-narracao-de-jose-silverio-para-o-ouro-do-brasil-no-futebol/

Um dado curioso: os áudios que eu postei sobre o 7 a 1 no You Tube são os mais vistos do canal que mantenho lá. Os gols ultrapassaram a marca de 54 mil acessos. E olha que é apenas o áudio com a narração de José Silvério. Indício de que aquela partida teve o mesmo efeito para essa geração que o Brasil x Uruguai da final de 1950 teve para a sua.

Ouça no player abaixo o tempo normal e na sequência a prorrogação e as penalidades máximas.

Silvério

Bradesco Esportes FM faz 164 transmissões nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Detentora dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Bradesco Esportes FM fez 164 transmissões ao vivo durante o maior evento esportivo do mundo, entre 5 e 21 de agosto. Foram 24 horas por dia de programação voltada exclusivamente à cobertura da Olimpíada. Com estúdio no Parque Olímpico, a rádio contou com a presença de 30 profissionais, entre repórteres, narradores, comentaristas, produtores, engenharia e operação técnica.

Pelos microfones da rádio passaram todos os medalhistas do Brasil, além de astros como Usain Bolt e Justin Gatlin (atletismo), Michael Phelps (natação), Simone Billes (ginástica artística), além de Kevin Durant, De Andre Jordan, Manu Ginobili e Luis Scola (basquete). Todas as entrevistas foram feitas ao vivo, direto da posição da emissora na zona mista. As transmissões das cerimônias de abertura e encerramento, além de futebol, basquete, handebol, natação, atletismo e vôlei de praia e quadra foram realizadas nas próprias arenas.

www.bradescoesportesfm.com.br

https://twitter.com/radioesportesfm

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braespbolt

Cobertura dos Jogos Olímpicos pelo rádio não deixará legado

Por Rodney Brocanelli

E o rádio tendo grande destaque na cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio. O veículo foi uma grande alternativa para quem não pode ficar ligado na televisão. E olha que desta vez houve grande fartura entre canais abertos e fechados. Voltando ao rádio, outro ponto que chamou a atenção foi que os profissionais que se dedicaram à transmissão de esportes coletivos como vôlei, basquete, vôlei de praia e até handebol fizeram direitinho a lição de casa. Estudaram a respeito das modalidades, procuraram se informar e, exceto um deslize ou outro, mandaram pro ar um conteúdo de qualidade.

Qual seria o “legado olímpico” dessa cobertura dos Jogos do Rio pelo rádio? Aparentemente nenhum. As emissoras vão prosseguir com suas atenções aos grandes campeonatos de futebol. Uma pena. No entanto, é até compreensível por certo aspecto. Aqui no Brasil, algumas modalidades como basquete e vôlei afugentam algumas emissoras pelo fato de muitos clubes serem sustentados pela iniciativa privada. Por exemplo, o atual campeão da Superliga feminina de vôlei é o Rexona Ades, um nome composto. O primeiro é uma famosa marca de desodorantes e o outro denomina uma linha de sucos.  Poucas emissoras vão ter o interesse de citar essas marcas de graça. Mesmo se quisessem, poderia existir conflito com outras marcas destes mesmos ramos, de empresas diferentes,  que já anunciam nessas emissoras.

Isso sem falar que muitas empresas que investem no esporte olímpico as vezes ficam com “preguiça” de anunciar nas mídias tradicionais. Sobre isso, recomendo a leitura de um artigo publicado no blog de Flávio Guimarães, intitulado O Bloqueio do Patrocinadores do Vôlei:

http://fg-news.blogspot.com.br/2011/05/o-bloqueio-dos-patrocinadores-do-volei.html

Ouça no player abaixo, os momentos finais da partida entre Brasil x Itália, válida pela medalha de ouro  do vôlei masculino. Narração de Renato Rainha e equipe do Grupo Bandeirantes de Rádio.

volei

Ouça a narração de José Silvério para o ouro do Brasil no futebol.

Por Rodney Brocanelli

Durante o pré-jogo de Brasil x Alemanha, José Silvério disse que essa era a primeira final de futebol nos Jogos Olímpicos que ele narrava em sua carreira pelo rádio. Anteriormente, ele transmitiu Nigéria x Argentina pela extinta TV Manchete. Esse jogo decidiu o ouro da modalidade nos jogos de Atlanta, em 1996. E o desfecho de agora não poderia ser melhor: Brasil medalha de ouro. Não foi uma conquista fácil. Teve empate no tempo normal, empate na prorrogação e disputa de pênaltis. Silvério brilhou como sempre.

Contrariando as expectativas deste blog, Silvério não narrou todos os jogos, fazendo parte de um revezamento com Dirceu Marchiolli e Ulisses Costa. Na final, ele brilhou como sempre o que reforça ainda mais uma impressão para quem diz que ele está na descendente: Silvério precisa dos grandes jogos. E os grandes jogos necessitam da voz de José Silvério. Ouça no player abaixo.

Silvério

Gerente da Rádio Gaúcha alfineta concorrente devido a debate nos jogos do Brasil no futebol

Por Rodney Brocanelli

Sem os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos do Rio, a Rádio Guaiba, de Porto Alegre, recorreu a um esquema já conhecido para chamar a atenção do ouvinte durante as partidas do Brasil no torneio de futebol: um debate reunindo os integrante de sua equipe esportiva. A Jovem Pan, em São Paulo, utilizou o mesmo expediente na Copa do Mundo de 2002 e, com isso, atraiu uma boa parcela de público na ocasião.

Entretanto, os profissionais de alto escalão da Rádio Gaúcha, uma das principais concorrentes da Guaíba, parece que sentiu o golpe. Cyro Silveira Martins Filho publicou uma critica velada à iniciativa guaibeira no Twitter.

gaucha

A imagem do chinelo significa “chinelagem”. Segundo o site Dicionário Informal, trata-se de uma “situação, ato ou atitude de caráter negativo e/ou depreciativo”.

Nando Gross, gerente de jornalismo da Rádio Guaiba, preferiu não partir para o enfrentamento direto na rede social, mas deixou o seu recado.

guaiba

A rivalidade Guaíba x Gaúcha é uma das mais acirradas da história do rádio brasileiro. A primeira chegou a ser uma das emissoras mais importantes do país, mas perdeu espaço para a segunda devido à crise administrativa do Grupo Caldas Junior, que a controlou por muitos anos. Agora, com um novo dono, a Igreja Universal do Reino de Deus, tenta diminuir um pouco a distância.

Radioamantes no Ar fala sobre a cobertura dos Jogos Olímpicos pelo rádio e da audiência do FM no RJ

Nesta semana, o Radioamantes no Ar falou mais sobre a cobertura dos Jogos Olímpicos pelo rádio. A flexibilização da Voz do Brasil não ajudou às emissoras que detém os direitos. O programa obrigatório é veiculado em meio a muitas competições importantes. Outros assuntos: a saída de Mario Lima da rádio Guaíba e a audiência do FM no Rio de Janeiro. O Radioamantes no Ar vai ao ar todas as sextas, sempre a partir das 09h pela web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin, Flavio Aschar e Rogério Alcântara.


showtime2

Intervalo comercial corta transmissão da esgrima na Bradesco Esportes FM

Por Rodney Brocanelli

Na tarde deste domingo, quem estava ouvindo pelos 94,1Mhz da Bradesco Esportes FM a transmissão do duelo entre o brasileiro Guilherme Toldo e o italiano Daniele Garozzo na esgrima ficou sem entender o que aconteceu. A narração de Fernando Camargo e Murilo Borges foi cortada abruptamente para a entrada de um intervalo comercial. E mesmo depois do corte, a transmissão não foi retomada.  O confronto da esgrima tinha  interesse, uma vez que se o brasileiro vencesse, alcançaria uma marca histórica: poderia chegar às semifinais da competição. Faltou sensibilidade e coordenação. Quem estava ouvindo apenas pelo rádio não teve outra alternativa. O comercial  poderia ser pago em outra ocasião. E até dava, uma vez que o spot em questão era do patrocinador master do projeto. Ouça abaixo.

Bradesco Esportes FM

 

Voz do Brasil interrompe transmissão da abertura dos Jogos Olímpicos na Bradesco Esportes e Band News

Por Rodney Brocanelli

Assim como na Copa do Mundo, a transmissão da Voz do Brasil será flexibilizada neste período de Jogos Olímpicos. As emissoras de rádio poderão veicular o programa obrigatório entre 19h e 22h. No entanto, já na festa de abertura, percebeu-se que a Medida Provisória editada pelo Poder Executivo é insuficiente. Bradesco Esportes e Band News FM tiveram que interromper a transmissão para colocar no ar  a Voz. Apenas a Bandeirantes FM (90,5Mhz) se manteve no ar, mas aí graças a uma liminar que ainda não foi derrubada. As três emissoras estiveram em rede e com seus profissionais no Maracanã para narração de tudo o que cercava a cerimônia de inauguração dos Jogos.

 

 

 

José Silvério narra jogo do Brasil no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos

Por Rodney Brocanelli

O Grupo Bandeirantes de Comunicação acertou ao escalar José Silvério para narrar o jogo de estreia do Brasil no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. Talvez essa seja a tendência até o fim da participação da seleção dirigida por Rogério Micale. Se for com a medalha de outro, melhor ainda. Enriquecerá o currículo do narrador.

Entretanto, como nem tudo é perfeito, talvez valesse um investimento maior para colocar Silvério no estádio Mané Garrincha. Além do mais a transmissão mostrou um tremendo desleixo do ponto de vista técnico. Usaram o som da transmissão de televisão como ambiente. Ninguém da parte técnica percebeu que na vinheta dos replays (aquela na qual aparecem as argolas do símbolo olímpico) havia um efeito sonoro que vazava no ar. Tomara que para a próxima jornada, atentem para esse detalhe.

Silvério