Jovem Pan e a monetização do inaceitável

Por Marcos Lauro

A edição mais recente do programa Greg News foi sobre a Jovem Pan. Na última sexta (24), a premiada atração da HBO, que vai ao ar semanalmente no canal fechado e no YouTube sempre com um tema específico, dedicou seus quase 30 minutos de duração à emissora, suas empresas coligadas e sua equipe de comentaristas.

De maneira didática, o apresentador Gregório Duvivier foi escalando as questões problemáticas que envolvem a Jovem Pan desde a sua fundação, oriunda da Panamericana S.A., até o mais recente episódio que envolveu a concessão do canal 32 UHF, que já abrigou a revolucionária MTV e hoje, de maneira irregular e ilegal, corre o risco de ir parar nas mãos de Tutinha. O programa, como já citado, é bastante didático e está, na íntegra, logo abaixo:

O programa é completo e não há muito o que acrescentar a ele. A visão panorâmica mostra o ponto em que chegamos em alguns processos de comunicação, onde o inaceitável é tratado como conteúdo. Aqui nesse texto, de 2018, expliquei a estratégia de programas com o Pânico de recortar trechos impactantes do dia para atrair visualizações no YouTube e, consequentemente, monetização. Nessa atualização mais recente da Jovem Pan, desde 2015, outro tipo de conteúdo mal-feito e nocivo ganha monetização: o político. Claro que isso não difere do que é feito em centenas de outros canais obscuros e que também ganham dinheiro com isso. Mas esses canais não carregam um nome que já foi referência no fazer rádio aqui no Brasil, um nome que já foi criador de tendências musicais e comportamentais, que já fez rir de forma genuína e descompromissada.

A Jovem Pan, como qualquer outra empresa de comunicação, fala a linguagem do dinheiro. Mas com um certo cuidado e preocupação com reputação e relevância, é possível pesar bem as decisões. Temos centenas de bons exemplos pelo Brasil, de empresas de comunicação que conseguem diminuir o peso do dinheiro no seu resultado final, no que é apresentado ao público, e fazem um bom trabalho. E não falo aqui de imparcialidade, essa lenda urbana que persegue o jornalismo há tantos anos. É possível ter lado e ser honesto. Mas Tutinha e sua Jovem Pan desistiram desse caminho – e já faz muito tempo. Tudo pelo dinheiro.

Em entrevista, Felipe Xavier conta bastidores do Doutor Pimpolho

Por Rodney Brocanelli

Convidado do podcast Inteligência, o humorista e radialista Felipe Xavier contou algumas histórias de bastidores bem interessantes sobre uma de suas principais criações, o Doutor Pimpolho. Na ocasião, recém saído da Jovem Pan, por uma questão jurídica, ele ficou impedido de usar outro de seus personagens, o Homem Cueca. “Eu não tou acreditando nisso, o personagem é meu eu que inventei, eu que criei e agora não posso usar”, disse.

Felipe não teve outro alternativa a não ser criar um novo personagem na nova emissora em que estava, a Mix FM.  Para isso, teve de recorrer a uma ideia antiga e arriscada. “Eu queria fazer um personagem baseado no Tutinha (atual presidente e CEO da Jovem Pan) na Jovem Pan”, afirmou. No entanto, a intenção foi desencorajada por colegas, um deles Emílio Surita. “Você vai ser mandado embora no dia seguinte. Não faça”, disse. 

Uma vez na Mix FM, o personagem foi levado adiante e pare que ele nascesse, o sigilo da inspiração foi fundamental. “Não tinha mais nada que me impedisse. Vou fazer esse personagem. Vai ficar engraçado e as pessoas vão rir. Eu não vou falar para ninguém o que é”, afirmou. 

Assim que os quadros do Homem Cueca foram ao ar, o humorista foi chamado por Marcelo Braga, diretor geral da Mix FM.  O diálogo, segundo Felipe, foi assim:

“Você fez alguma zoeira com o Tutinha?”, perguntou Braga.

Felipe disse que não.

“Mas e esse personagem aqui?”, prosseguiu o chefe.

“É o Doutor Pimpolho”, respondeu Felipe.

“Mas é igual ao Tutinha”, retrucou o diretor.

“Mas só você sabe”, falou Felipe.

“Só eu…Já me ligaram (sic) um monte de gente falando ‘porra, vocês estão zoando o Tutinha…”, afirmou Braga.

Mesmo não havendo qualquer citação explicita e o personagem sendo um empresário qualquer, a associação foi imediata. A boa repercussão junto aos ouvintes garantiu sua sobrevivência na programação da Mix FM. O único pedido de Braga foi para que Felipe não fizesse nada que fosse causar problemas.

Ainda na entrevista, Felipe contou que durante algum tempo algumas pessoas da Jovem Pan achavam que havia um informante lá dentro passando histórias e casos ao humorista. Ele garante que tudo era inventado dentro de um arquétipo do chefe carrasco. 

A grande ironia da história é que Tutinha acabou gostando do personagem. Felipe Xavier ficou sabendo disso por intermédio de uma amiga de sua mãe que foi passar um final de semana na casa de campo do dono e CEO da Pan. Ele mesmo fazia questão de rodar fitas com o quadro do Doutor Pimpolho aos seus convidados e se divertindo muito com a paródia, conforme o relato. Com isso, Felipe, imaginou que já tinha uma porta aonde bater caso saísse da Mix FM.

E de certa forma, foi o que aconteceu. Felipe decidiu tirar um ano sabático para se dedicar a estudos e buscar experiências na área audiovisual. Passado esse período, ele procurou por Marcelo Braga para retomar seus projetos na Mix FM. No entanto, isso não foi possível. Era o fim de uma parceria que durou quase 9 anos.

Para voltar à Jovem Pan, Felipe pediu ajuda a um amigo. Este foi conversar com Tutinha a fim de sentir o clima. O papo foi divido em duas partes. Na primeira, o humorista foi muito xingado. Na segunda, apenas elogios.

Entretanto, como não houve qualquer conclusão nesse encontro, não houve outro jeito a não ser Felipe falar  diretamente com Tutinha.  A reunião entre os dois foi muito agradável e o retorno foi selado, mas com uma condição: “que você pare de me imitar em outras rádios. Se é para me imitar, vem me imitar aqui”.

O mais curioso de toda essa história é que depois de tanto tempo, Felipe Xavier deixou de lado o Homem Cueca. “Perdeu o timming do rádio”, explicou.

Atualmente, Felipe está no ar na Jovem Pan com os quadros de humor apresentando seu repertório variado de personagens e também no Rolê de Notícias, projeto veiculado na Panflix e no YouTube, ao lado de Patrick Maia. 

Veja abaixo trechos da entrevista de Felipe Xavier ao Inteligência.

 

 

 

 

Jovem Pan compra direitos de transmissão da Copa América 2019

Por Rodney Brocanelli

A Rádio Jovem Pan adquiriu os direitos de transmissão da Copa América de 2019. Uma vez com essa questão definida, o próximo passo será a elaboração do plano comercial para a captação de possíveis anunciantes.  O torneio de futebol envolvendo seleções da América do Sul terá como sede o Brasil. A competição acontecerá entre os dias 14 de junho e 7 de julho. Os jogos acontecerão nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

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Carioca se despede do Pânico

Por Rodney Brocanelli

Márvio Lúcio dos Santos, o Carioca, fez nesta segunda-feira a sua despedida do programa Pânico, da Rádio Jovem Pan FM. Emocionado, Carioca leu uma carta na parte final do programa. “Quem diria que esse dia iria chegar?(…)A Jovem Pan foi a casa onde fui concebido, onde cresci, casei, tive filhos e amadureci. Só que chega uma hora que o filho precisa ir embora, e essa hora chegou” escreveu.

O humorista está se transferindo de vez para a TV Globo. Na Copa do Mundo, ele fez parte do Central da Copa, atração onde fez um quadro de humor interpretando o personagem Cascadura Junior. Na emissora, deverá participar do Vídeo Show.

Veja abaixo a despedida de Carioca.

Carioca

 

Ouça o Radioamantes no Ar

Nesta semana, o Radioamantes no Ar falou sobre a audiência do FM no Rio de Janeiro, da campanha da Jovem Pan contra a homofobia, que gerou grande polêmica nas redes sociais, da perda da apresentadora Gleides Xavier e uma lembrança dos 10 anos sem Antonio Carvalho, grande comunicador da Rádio Bandeirantes. O Radioamantes no Ar vai ao ar todas as sextas, sempre a partir das 09h pela web rádio Showtime (http://showtimeradio.com.br). Com Rodney Brocanelli, João Alckmin, Flavio Aschar e Rogério Alcântara.

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O Pânico virou uma vítima do próprio nome

Por Marcos Lauro

Sou ouvinte do programa Pânico, da Jovem Pan, desde o meio da década de 1990, pouco depois da sua criação, em 1993. Também peguei ótimos momentos do programa que foi praticamente o seu antecessor e inspiração, o Djalma Jorge Show, e acabei ouvindo a rede num dos seus melhores momentos: Ritmo da Noite, As 7 Melhores… programas que viraram coletâneas e eram vistos nas ruas, nas prateleiras das lojas de discos. Minha relação com o Pânico sempre foi de fã – Emilio Surita é referência pra minha locução até hoje e acredito que seja pra 9 a cada 10 locutores que eu conheço. O cara é de uma geração que ensinou locutores de todo o Brasil a se relacionar com um público jovem, até então novidade pra um rádio que alcançava gente mais adulta. Me lembro de levar um walkman pro escritório onde eu trabalhava para poder ouvir o Pânico no almoço e tinha que me esforçar pra não rir alto no trabalho. Saiu o CD do Pânico, com letras de Rosana Hermann e arranjos de Maestro Billy, gente que me orgulho de conhecer e me relacionar hoje em dia, que tenho até hoje – não comprei na época, mas ganhei de uma amiga que tinha o CD em casa, meio jogado e desvalorizado num canto. Na cara de pau, pedi e ela me deu. Está bem guardado na minha coleção de CDs.

A gente vai ficando mais adulto e os interesses mudam, mas posso dizer que nunca deixei de ouvir o Pânico. Posso ter me distanciado durante algum tempo por conta das correrias do dia a dia (o programa é das 12h às 14h, não é um horário fácil pra parar tudo e ouvir), mas sempre retomo, me atualizo sobre as trocas de elenco e novidades. O programa mudou muito nos últimos tempos, especialmente depois que foi para a TV.

O programa (no rádio, não estou falando sobre o Pânico na TV, que era outra coisa) foi construído sobre factóides e personagens que exploravam os seus limites. Tanto é que integrantes já saíram do programa rompidos com o elenco e até processando Tutinha, dono da Jovem Pan e responsável pela marca. Então, é uma regra para qualquer um que queira participar do Pânico: a brincadeira não tem limites. Combinando ou não antes de entrar no ar, nenhum membro vai titubear na hora de expor suas fraquezas e tripudiar. Tudo por conta do humor, que não tem e não deve ter limites impostos por ninguém além daqueles que o praticam. Quem ouve e acha graça, fica. Quem acha apelativo, muda de rádio e não enche o saco (como Emilio fala ainda, até hoje, quando alguém questiona algo sobre o programa). Faz parte do show.

A Jovem Pan, hoje, tem um lado político na sua cobertura dita jornalística. E isso é positivo, a partir do momento em que você tem as cartas na mesa, sem blefes. O público merece saber as opiniões dos profissionais que ouve, concordando ou não. Mas o perigo atual – e motivo da decadência do Pânico – é essa mistura entre a posição política e humor.

O humor é uma ferramenta política. Mesmo o humorista que diz não querer saber de política está fazendo política – a de ser alienado por opção e transmitir isso no seu trabalho (vale lembrar que a palavra “alienado” não carrega, necessariamente, um sentido negativo… é uma condição). Sendo assim, quando um humorista adota um discurso extremamente reacionário e violento e inclui no seu trabalho, ele humaniza esse discurso e o torna palatável. E o Carioca, no programa desde 1998, se tornou esse cara que humaniza o discurso reacionário de uma maneira bem poderosa. Só para citar um exemplo do Pânico na TV (que se reflete em sua postura no rádio): Quando ele imitava a ex-presidente Dilma Rousseff, ela sempre estava brava, em situações que beiravam o ridículo (quando não o eram) e insinuando dúvidas sobre sua sexualidade. Agora, nos últimos tempos de programa na TV, Carioca fazia uma imitação do deputado Jair Bolsonaro: sempre sorrindo, contando piadas, com um jeito bonachão e conversando com a população nas ruas. Ou seja, Carioca reflete no seu trabalho de artista as suas opiniões pessoais, que hoje explicita durante o programa no rádio. Em praticamente todas as entrevistas, Carioca dá um jeito de cutucar o entrevistado com frases fortes, opiniões duvidosas e tom de voz alto, o que chega a ser falta de educação – afinal, a pessoa foi convidada para estar ali.

Do outro lado, Amanda Ramalho. No programa desde 2003, a ex-ouvinte representa a ala “esquerdista” – termo dito sempre de forma pejorativa. Mais uma vez e reforçando o que foi dito no início do texto: o Pânico é formado por personagens. Aqui não analiso as pessoas (não conheço o Carioca pessoalmente, por exemplo), mas sim o que elas transmitem durante o programa. Amanda se mostra acuada e inquieta quando Carioca começa a vociferar as suas opiniões e parte para o confronto direto – no YouTube há o trecho de uma das “brigas” da dupla.

Carioca testa os limites de alguns convidados e se esquece de que as pessoas não fazem parte do seu joguinho. Ele quer provocar um estresse real em quem está lá apenas pra falar sobre o seu trabalho.

Perceba que todas as “tretas” estão bem editadinhas e publicadas no canal oficial do programa no YouTube. Ou seja, a Jovem Pan fatura com o conteúdo e não está muito interessada em saber se a repercussão vai ser negativa ou positiva.

Emilio tenta fazer um papel apaziguador no ar quando pega os extremos e dá uma suavizada no discurso, mas não adianta muito. E não deve ser para adiantar mesmo, já que, como segunda voz do programa, atrás apenas de Tutinha, ele teria liberdade para tirar integrantes que não estivesse atuando de uma maneira correta com os convidados e seus colegas de bancada.

No fundo, é triste que o programa tenha virado isso. Em vez de um programa de humor, um gerador de estresse. Com a audiência da emissora em baixa quando comparada aos tempos áureos, é o clique e a quantidade de views no YouTube que valem. O Pânico virou vítima do próprio nome.

Troca-troca na Jovem Pan

Por Rodney Brocanelli

O jornalista Felipe Moura Brasil divulgou em seu Facebook duas alterações que serão feitas nos programas da Jovem Pan. A partir desta terça, o jornalista Augusto Nunes passará a integrar a equipe do programa Os Pingos nos Is, do qual Moura Brasil faz parte ao lado da apresentadora Joice Hasselmann.

Por sua vez, Claudio Tognolli, integrante dessa nova fase de Os Pingos nos Is, será deslocado para o Jovem Pan Morning Show. Tognolli já fez parte da equipe do matinal, até novembro de 2016, quando deixou a emissora.

Além da postagem de Moura Brasil, um anúncio foi feito nos instantes finais da edição de Os Pingos Nos Is desta segunda-feira.

Veja abaixo a postagem de Moura Brasil.

 

Moura Brasil

 

Gilberto Kassab fala com exclusividade à Jovem Pan sobre a extensão das faixas FM nas rádios a partir de 2019

Nesta segunda-feira, 25 de setembro, coincidentemente comemoração do Dia do Rádio, o governo publicou uma portaria no Diário Oficial que prevê a extensão das faixas FM nas rádios de todo o Brasil. A partir de janeiro de 2019, a medida será obrigatória. Com a desativação do áudio da TV, o sinal passa a ser utilizado pelas emissoras de rádio.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab explicou as principais mudanças que ocorrerão com essa transferência de sintonia de AM para FM.

Para o ministro, essa é uma portaria muito importante, pois dará oportunidade para que no Brasil surja inúmeras outras emissoras, além de uma movimentação na indústria tecnológica, que a apostará na produção de novos equipamentos. Com essa mudança, toda a indústria que produz áudio e vídeo deverá dispor aparelhos que atendam as novas frequências.

“Estamos vivendo uma verdadeira revolução na radiodifusão. Primeiramente com o desligamento do sinal analógico de televisão, que é bastante arcaico. Em são Paulo, por exemplo, não temos mais nenhum sinal de TV analógico, é tudo digital. Na medida em que as televisões desligam esse sinal, as operadoras de telefonia móvel vão ocupar essa faixa e teremos uma sensível melhora, em especial o modelo 4G, que vai funcionar melhor e também, poderão surgir novas rádios no Brasil”, explica Gilberto Kassab, ministro das Comunicações.

Veja a entrevista no player abaixo.

 

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Jovem Pan apresenta edição exclusiva do programa “Em Cartaz”

Apresentado pela jornalista Cris Santos, o programa “Em Cartaz”, da rádio Jovem Pan completou um ano no dia 12 de maio. Para comemorar os números alcançados e o aniversário da atração, será exibido nesta quinta-feira, 1º de junho uma edição especial, reunindo os ícones do teatro brasileiro.

Ao todo foram apresentados 57 programas, com entrevistas de Antônio Fagundes, Ary Fontoura, Bruno Garcia, Débora Falabella, Thiago Lacerda, Marcelo Médici, Fulvio Stefanini, Vera Ficher, Eva Wilma, Lucio Mauro Filho, entre outros nomes da dramaturgia.

“Nossa intenção desde o primeiro #EmCartazJP foi levar aos nossos espectadores bons espetáculos, mesclado com pessoas que entendam dessa arte milenar e tão precisa”, conta Cris Santos, jornalista e apresentadora da Jovem Pan.

Participam do programa desta quinta-feira (01) os atores Carmo Dalla Veccha, Jarbas Homem de Mello, Antônio Fagundes, Vanessa Gerbelli, Fred Silveira, Laura Lobo, Ivan Parente e Bruno Fagundes.

O Em Cartaz é apresentado todas as quintas-feiras ao vivo, às 14h10 e transmitido pelo canal oficial do Youtube e página do Facebook.

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Sobre a Jovem Pan News no Rio de Janeiro

Por Rodney Brocanelli

É oficial: a Jovem Pan e o Grupo Fluminense, dono dos 94,9Mhz conversaram sobre uma possível entrada da Jovem Pan News no Rio de Janeiro. Entretanto, não houve acordo comercial. Dessa forma, o projeto de all news da Pan está fora da cidade maravilhosa por enquanto.

Sobre o destino dos 94,9Mhz, que até maio transmite a programação da Band News, o futuro para o mercado não é nada promissor. Uma igreja evangélica estaria prestes a fechar acordo para a transmissão de suas pregações no canal.

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Os gols do carnaval

Por Rodney Brocanelli

E tem futebol na época do samba. Os principais campeonatos regionais tiveram suas rodadas normalmente neste sábado. Vamos começar destacando o gol de Railan, que garantiu o empate em casa para a equipe do Novorizontino na partida contra o São Paulo. Placar final 2 a 2. Ouça o registro de Danilo Almeida na Rádio Trianon.

O Palmeiras goleou a Ferroviária jogando no Allianz Parque. Excelente resultado para afugentar o princípio de crise que ameaçava se instalar com a derrota para o Corinthians. Nilson Cesar narrou na Jovem Pan. Vídeo postado pelo canal Futnático.

No Rio, o Flamengo classificou-se para a final da Taça Guanabara ao vencer o Vasco. Gol de pênalti marcado por Diego. José Carlos Araújo narrou na Super Rádio Tupi. Vídeo postado pelo canal Leandro Sports Rádios.

O Atlético-MG foi até Governador Valadares e venceu o Democrata por um placar apertado: 3 a 2. Ouça o registro da Rádio Itaiaia. Narração de Milton Naves.

Roberson foi o autor do gol que garantiu a vitória do Internacional sobre o Brasil/Pelotas no Beira Rio. Daniel Oliveira narrou na Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre.

Problema técnico faz com que afiliadas da Pan recebam apenas intervalos comerciais

Por Rodney Brocanelli

Na noite do último domingo, algumas emissoras afiliadas da rede Jovem Pan FM viveram uma situação inusitada. A programação musical  gerada de São Paulo simplesmente não chegou via satélite. Isso rendeu longos períodos de silêncio no ar, que eram quebrados apenas pelos intervalos comerciais, uma vez que eles são transmitidos de forma diferenciada. O problema foi comentado nas redes sociais e rendeu até memes, como se pode ver abaixo.

Procurada pelo Radioamantes, a assessoria de imprensa da Jovem Pan informa que houve um problema nos computadores que enviam os pulsos às afiliadas, mas a solução foi efetuada no mesmo dia.

Radioatividade deixa a grade da Jovem Pan

Por Rodney Brocanelli

Quem ouviu (ou viu) o programa Radioatividade, da Rádio Jovem Pan, na última terça-feira, dia 31 de janeiro, nem imaginou que aquele seria a última edição da atração na emissora. Seus ouvintes tradicionais levaram um susto ao ouvir em seu ligar no dia de hoje mais uma edição do Pan News. A informação da extinção da atração foi confirmada ao menos por um de seus integrantes pelas redes sociais.

Lançado em junho de 2015, a proposta do Radioatividade era “investir na interatividade com os ouvintes e internautas, produzindo conteúdo tanto para a rádio Jovem Pan quanto para o site (www.jp.com.br/radioatividade) e os canais da emissora nas redes sociais”, conforme o material distribuído para a imprensa. Seus primeiros apresentadores foram Madeleine Lacsko e Thiago Uberreich. Este último, com o tempo, foi deslocado para o Jornal da Manhã e substituído por Carlos Aros. Já Madeline deixou o programa no começo de dezembro do ano passado. Em seu lugar entrou Carolina Ercolin. Além das mudanças de apresentadores, o programa foi perdendo espaço de forma gradativa para o 3 em 1.

A edição de ontem do Radioatividade transcorreu de forma normal. Nem parecia que aquele seria o derradeiro programa.A única diferença é que em vez de dizer “até amanhã”, como faz tradicionalmente, Carolina Ercolin disse “até mais. Fiquem bem”. Veja no player abaixo.

E a íntegra do programa pode ser assistida abaixo.

ATUALIZAÇÃO (02/01 – 11H15) –  A assessoria de imprensa da Jovem Pan confirma o fim do Radioatividade e acrescenta que a rádio tem feito algumas mudanças para 2017 e esta foi uma delas. Os jornalistas que apresentavam o programa seguem na casa.

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Jovem Pan contrata os jornalistas Carlos Graieb e Vera Magalhães

A rádio Jovem Pan admite mais dois importantes nomes do jornalismo. Carlos Graieb chega à emissora como diretor de conteúdo multiplataforma e Vera Magalhães, a partir de agora é responsável pelos boletins diários sobre política, no Jornal da Manhã.

Carlos Graieb, com 25 anos de experiência como jornalista e executivo de imprensa passou por dois dos principais veículos de comunicação do País, entre eles, O Estado de S. Paulo e a revista Veja. O jornalista inicia suas atividades na Jovem Pan a partir da próxima segunda-feira (22).

O Jornal da Manhã, um dos mais tradicionais do rádio brasileiro passa a contar com Vera Magalhães, a partir desta quarta-feira (17). A jornalista é ex-titular da coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo e seu último trabalho foi na coluna “Radar”, da Veja.

A Jovem Pan vem registrando um constante crescimento em audiência, ampliando seus projetos e apostando em produções multiplataformas. Com a criação do TV JP, o Jornal da Manhã também será transmitido com imagem, de segunda a sexta-feira, das 5h às 10h e aos sábados, das 6h às 10h via streaming (JP.com.br/aovivo).

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Jovem Pan transmite a cobertura de impeachment durante 30 horas ininterruptas‏

Desde o início das manifestações pró e contra o governo, até a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a Jovem Pan investiu em uma cobertura completa, selecionando os melhores profissionais para levar aos ouvintes conteúdo de qualidade em tempo real. 

Pela manhã, os jornalistas Marcelo Mattos, Thiago Muniz e Rodrigo Freitas, junto com o repórter local, José Maria Trindade, estiveram em Brasília e conversaram com exclusividade com os políticos que participaram da votação.  

Na última quarta-feira (11), a emissora foi líder de audiência e transmitiu durante 30 horas ininterruptas toda a votação do impeachment no Senado. A sessão foi aberta às 10h, mas desde as 6h, o ouvinte da Jovem Pan recebia informações atualizadas sobre a tramitação do processo.  

Sem precedentes, a Jovem Pan alterou a maior parte de sua programação e investiu em um conteúdo multiplataforma com transmissão AM, FM e streaming, que registrou mais de 482 mil acessos no dia 11/5 e mais de 209 mil usuários únicos. No dia 12/5 alcançou mais 334 mil e 54.503 usuários.

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