Tem gravações de rádios do Recife dos anos 1970/1980? Kleber Mendonça quer falar com você

Por Marcos Lauro

O diretor de cinema Kleber Mendonça Filho (Bacurau, Aquarius, O Som Ao Redor) fez uma publicação em seu perfil do Facebook com um pedido muito comum entre os profissionais do audiovisual: para uma próxima produção, ainda não divulgada, Kleber precisa de gravações de rádios da cidade de Recife, preferencialmente dos anos 1970.

Esse tipo de pedido é comum, mas dificilmente tem seu fim com êxito quando o profissional de pesquisa procura as emissoras. Poucas delas têm um acervo próprio organizado e que compreende toda a sua existência. Quanto mais antigo o arquivo procurado, mais difícil.

Nesse caso, o audiovisual conta quase sempre com a colaboração dos próprios profissionais do rádio, que por conta própria se gravavam ou gravavam os colegas, e também dos fãs de rádio, que acumularam fitas e fitas de gravações durante a vida. Como exemplo: a produção do filme Carandiru (2003, Hector Babenco) precisava de gravações de rádios do começo dos anos 1990 para ambientar algumas cenas, já que o som do rádio era muito presente nos corredores do presídio. O filme acabou contando com a ajuda de colaboradores da Rádioficina, que se mobilizaram para cederem seus acervos pessoais.

Enfim, se você tem gravações de rádios do Recife, entre em contato com Kleber por meio do seu Facebook oficial. O audiovisual brasileiro agradece.

Abert reage a erros em pesquisa do Ibope Media

do site da Abert

Os sucessivos erros cometidos pelo Ibope Media na divulgação de resultados sobre o meio rádio provocaram a reação da Abert. Em ofício encaminhado ao presidente do instituto, Carlos Augusto Montenegro, o presidente da associação, Daniel Slaviero, pediu providências para que novas falhas não voltem a acontecer.

No início de fevereiro, o Ibope Media divulgou números incorretos sobre a audiência do rádio no período entre o final de 2014 e janeiro de 2015, e, mesmo sendo alertado por alguns radiodifusores que estranharam os resultados, o instituto afirmou não haver qualquer erro. Somente no dia 6 de março, quase um mês após a divulgação, o Ibope Media assumiu a falha e alegou ter errado na aplicação do novo “Critério Brasil”, metodologia que determina a distribuição da amostra.

A demora na correção dos dados foi duramente criticada pela Abert. “Ao longo de quase um século de atuação, as emissoras de rádio sempre se dedicaram à profissionalização do mercado, como forma de honrar a confiança de anunciantes e ouvintes. A demora do Ibope Media em corrigir os números revela descuido para com o rádio, segunda mídia mais importante do Brasil”, afirma Slaviero.

No documento, a associação enumera ainda um histórico de falhas do instituto, como, por exemplo, a falta de atualização da metodologia de pesquisa, pouca transparência na relação com o mercado e controle de qualidade.
“A Abert, em nome dos seus associados, entende que erros desta natureza são inadmissíveis: comprometem a qualidade da informação, a geração de negócios e a própria imagem do rádio no país”, diz o documento.

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“O rádio AM é o Orkut. O rádio FM é o Facebook”, diz Anderson Cheni em entrevista ao Radioamantes no Ar

O Radioamantes no Ar deste último sábado, veiculado pela web rádio Showtime (http://www.showtimeradio.com.br/), recebeu o jornalista Anderson Cheni. Ele é dono de um dos blogs mais bem informados sobre rádio, o Cheni no Campo (http://cheninocampo.blogspot.com.br/). Na entrevista, foram abordados vários temas ligados ao veículo, entre eles a questão da pesquisas de audiência. Até que ponto elas são confiáveis? Além disso, Cheni falou também sobre a rotina de atualizações de seu blog, do panorama atual do rádio esportivo, e da possível migração do AM para uma faixa de FM. “O rádio AM é o Orkut. O rádio FM é o Facebook”, diz ele. Ouça no player abaixo.

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