Por Rodney Brocanelli
A Rádio Jovem Pan estreou nesta terça-feira (05) o seu novo estúdio digital, batizado de Complexo Antonio Augusto Amaral de Carvalho, uma homenagem ao Seu Tuta. A partir dele será transmitido o Jornal da Manhã para as plataformas em que a emissora atua: rádio (AM e FM) e Internet (Facebook e YouTube). Logo de cara, o jornalístico nessa nova fase já teve seu primeiro convidado: João Dória, governador de São Paulo, que foi recebido pelo âncora Thiago Uberreich e também por Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, diretor presidente do Grupo Jovem Pan. Em seguida ele foi levado ao estúdio principal, onde se encontrou com a equipe do programa para conceder uma entrevista
Outro convidado especial foi Joseval Peixoto, nome histórico do Jornal da Manhã, que em sua intervenção se disse fascinado com o novo estúdio. Joseval lembrou quando iniciou a fase jornalística da Pan, com o JP Opinião, em 1966. Segundo ele, não havia redator nem diretor. O programa era feito com a leitura dos jornais que eram do Dr. Paulo Machado de Carvalho.
Mesmo com toda a modernidade, a tradição da hora certa foi mantida, agora com a participação dos âncoras. Kallyna Sabino, recém-contratada pela emissora após deixar o SBT, foi quem disse o famoso “repita” a Thiago Uberreich.
Após a entrevista com Dória, o jornal seguiu seu curso, com o noticiário do dia e as participações dos comentaristas Augusto Nunes, Denise Campos de Toledo, Felipe Moura Brasil, Bruno Garschagen, Sammy Dana, Vampeta, e da equipe de repórteres e correspondentes.
No final, o encerramento ficou a cargo de Joseval Peixoto. “Esse anfiteatro em que estamos é o resultado do que começou lá atrás, em 1966”, referindo-se ao JP Opinão. Ele lembrou que o jornalístico foi tirado do ar por duas vezes, uma quando morreu o guerrilheiro Che Guevara, e a outra por ocasião da prisão de estudantes no famoso congresso da UNE, em Itaici (SP). Em seguida, ele falou muito sobre a liberdade de expressão, e as tentativas de cerceá-la.
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