Morre Sonia Abreu

Por Rodney Brocanelli

Morreu nesta última segunda (27) a DJ, produtora cultura e radialista Sonia Abreu, aos 68 anos. A causa, segundo informações de veículos de imprensa, foi em decorrência de problemas respiratórios decorrentes da esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa. Sonia esteve internada em um hospital de São Paulo desde a última sexta. O velório aconteceu nesta terça, no Funeral Home, localizado na região da Av. Paulista. O local do enterro ou cremação não foi divulgado.

Atualmente, Sonia Abreu era mais reconhecia pela sua atuação como DJ. No entanto, ela começou a trabalhar em rádio no final da década de 1960, como produtora musical da Rádio Excelsior (hoje CBN). Em paralelo, trabalhou na gravadors Som Livre, sendo responsável pelas coletâneas “A Máquina do Som”, com músicas tocadas na programação da Excelsior, e “Papagaio Disco Club”.

No final dos anos 1970, passou a tocar na casa noturna Papagaio Disco Club, sendo assim a primeira DJ mulher do país. Assinou uma coluna na mitológica revista Pop, da antiga Editora Abril.

Ainda em rádio, teve passagem no final dos anos 1980 pela 89 FM, onde apresentou vários programas e fazia horários aos finais de semana. Destaque para o 89 Dark Light. Outro programa memorável dessa fase era o Ondas Tropicais. Na década seguinte, mudou-se para a extinta Brasil 2000.

Enquanto não estava no ar, ela montou o projeto Ondas Tropicais, no qual ela dava som ao ar livre,em locais como o Ibirapuera, a praça Por do Sol, entre outros, graças a um sistema de som instalado dentro de um ônibus. Sonia teve uma banda também, a Banda do Quarto Mundo, com a qual se apresentou em casas noturnas e festivais

Nos últimos anos, vinha se dedicando ao ofício de DJ. Em julho passado, ela se apresentou na Galeria Olido, de cadeira de rodas.

Veja abaixo trechos de uma entrevista de Sonia Abreu ao programa Trip FM, da Eldorado FM.

Sonia Abreu

Didático, Kid Vinil deixou sua marca no rádio

Por Rodney Brocanelli

Morreu nesta sexta-feira, o músico, radialista e apresentador Kid Vinil. No dia 19 de abril, ele passou mal em uma apresentação na cidade de Conselheiro Lafaiete (MG). Foi internado em um hospital municipal e depois transferido para o hospital TotalCor, em São Paulo.  A causa da morte ainda não foi divulgada.

Como músico, ele fez parte das bandas, entre outras, Verminose e Magazine. Com esta última, conseguiu sucesso comercial na explosão do rock nacional dos anos 1980. Apesar dos hits  “Sou Boy” e “Tic Tic Nervoso”,  Kid não chegou a entrar para o panteão dos nomes clássicos daquela geração, como Renato Russo, Herbert Vianna, por exemplo. No entanto, foi no rádio onde ele conseguiu deixar a sua marca, influenciando uma grande parcela de ouvintes. Para isso, o apresentador se valeu de uma fórmula simples: ele procurava ser sempre didático. Sem enrolar muito, Kid informava ao ouvinte curiosidades e informações sobre a música ou banda que iria tocar.

No começo dos anos 1980, ele teve um programa na Rádio Excelsior FM (hoje CBN) chamado “Programa do Kid Vinil”. Em seguida, na mesma emissora,  fez uma parceria com Leopoldo Rey para comandar o “Rock Sandwich”. Naquela época, a Excelsior tinha como diretor Maurício Kubrusly.

Antes do estouro com o Magazine, Kid passou pela Antena 1 FM, que era bem diferente daquela que está hoje no ar. Em 1986, voltou ao rádio, comandando um programa semanal na 89 FM. No começo da década de 1990, apresentou na Brasil 2000, ao lado de Mauro Beting, o semanal Digital Sessions. Era uma verdadeira anarquia, no bom sentido.

Talvez o grande momento de Kid Vinil no rádio começou na 97 FM, por volta do ano de 1993, quando comandou o diário “Patrulha Noturna”. Ele tinha quatro horas livres, ao vivo, a partir das 22h, para tocar aquilo que quisesse. Perdi a conta de quantas madrugadas eu ficava colado no meu aparelho de som, ouvindo a seleção musical de Kid, nem que isso significasse pouquíssimas horas de sono. O duro era levantar cedo para ir à aula, mas valia a pena. Naquela época, Kid começou a mostrar bandas que que seriam muito reconhecidas no cenário internacional. Uma delas era simplesmente o Oasis.

Em dezembro de 1994, a 97 FM abandonou o rock e se transformou em uma rádio de música eletrônica. Na época, o então diretor Lélio Teixeira (ele mesmo) disse à Folha de S. Paulo que o estilo não era mais viável comercialmente. Kid falou sobre isso numa entrevista à Rádio Onze, uma rádio livre ligada ao Centro Acadêmico da Faculdade de Direito-USP: “As pessoas querem que a coisa dê dinheiro, querem faturar e não sabem o que fazer. Na 97 FM aconteceu isso. Eles querem faturar, no entanto, ainda não conseguiram com o poperô. Acho que deveriam mudar para samba ou sertanejo. Se eles querem ganhar dinheiro, tem que ser com uma coisa bem brega mesmo, porque o popular é que dá dinheiro”. Vale lembrar que em 1999, a emissora adotou uma linha mais popular, ainda que por pouco tempo.

Kid não ficou muito tempo fora do ar e se transferiu para a Brasil 2000 no começo de 1995. Foi nela que ele passou a falar de uma banda que estava com uma grande repercussão na Inglaterra, comandada por uma vocalista de origem brasileira: o Drugstore, de Isabel Monteiro. Nesse período, ele passou a ter uma visão bem critica dos ouvintes de rock: “Quem gosta de rock eh um público pequeno, isso o rock de verdade. Tem cara que prefere comprar o disco para ouvir em casa a ouvir radio, eu conheço muitas pessoas que fazem isso e não estão nem aí para o fato de ter rádio tocando ou não. O público de rock é complicado de se trabalhar. Eu vejo pela Brasil 2000. A gente tem um número de ouvintes limitado. É uma coisa muito dirigida, quem gosta de rock é um outro publico. As pessoas que ouvem essas rádios mais populares gostam de qualquer coisa, não tem um gosto especifico”, disse ele em entrevista à Rádio Onze.

Depois de uma nova passagem pela 89 FM, em 1996, Kid foi para a então novata Mix FM no ano seguinte. Ela ainda não tinha se transformado em uma rádio pop e o apresentador ocupava o horário entre 21h e 01h. Ele já não tinha tanta liberdade nessa emissora. Apenas no período da meia noite à uma da manhã havia espaço para uma programação mais pessoal, além de atender a pedidos dos ouvintes que chegavam via fax.

Entre 2001 e 2003, Kid Vinil teve uma experiência radiofônica do outro lado do balcão: ele dirigiu a Brasil 2000, mas devido a problemas internos, essa passagem não foi muito feliz. Ao site Rock em Geral, ele disse: “Uma das diretoras me chamou para ser o coordenador geral da rádio, e eu achei legal, ia ter toda a liberdade. Só que a rádio não dependia só dessa pessoa que me chamou, ela pertence a uma universidade e havia outras irmãs que ficam dando palpite. Cada uma gosta de uma coisa. Uma delas gostava de world music; a outra, de pop descartável. E, outra, que foi a que me chamou, mais de alternativo. E tinha um sobrinho que ficava minando o meu trabalho, querendo o meu lugar – e acabou conseguindo. Eles queriam que a rádio fosse da família, e acabou sendo, só que a família não conhece nada de música. Tiveram a oportunidade de ter credibilidade, mas minaram o meu trabalho. No primeiro ano deu certo, no segundo, quando eu comecei a ser afastado, a coisa degringolou”.  Mesmo com tantos problemas, ele não deixou de fazer a sua autocrítica: “Hoje eu faria diferente. Na época, peguei pesado na coisa e fazer uma rádio alternativa. Muita gente até me criticou por isso. Deixei a rádio muito alternativa, fui com sede ao pote. Hoje eu faria uma coisa mais equilibrada, colocaria sucessos, clássicos do rock e as coisas mais alternativas, não seria tão lado B”. Uma pena que os personagens citados não foram nomeados.

Nos últimos tempos, Kid se dividiu entre a web rádio da Brasil 2000, até ela ser extinta, e a 89 FM, emissora onde tinha um programa semanal.

Para encerrar, deixo aqui uma lembrança inusitada de sua passagem pela Mix FM. Em uma bela noite, o áudio de um programa da Igreja Universal passou a vazar no ar. A reação de Kid Vinil foi impagável.

KidVinil

O fim definitivo da Brasil 2000, agora como web rádio

Por Rodney Brocanelli

Uma das mais tradicionais rádios de São Paulo, a Brasil 2000 irá encerrar suas atividades de forma definitiva. Desde 2011, quando deixou a frequência dos 107,3Mhz (em seu lugar entrou a Eldorado FM), ela vinha sobrevivendo como web rádio no endereço http://brasil2000.com.br/.

Na noite da última segunda-feira, um comunicado postado na página oficial da Brasil 2000 trouxe as más novas:

Poderíamos fazer um comunicado dizendo que estamos encerrando nossas atividades ou algo assim, mas a Brasil 2000 WEB não foi apenas uma empresa. Vivemos a música intensamente e não sabemos como parar. Somos todos parte de algo que foi muito bom. Só queríamos te agradecer muito e dizer que continuamos por ai.

Nos comentários do post, há o anúncio de uma nova emissora via web, com o nome de Um Pouco Mais de Rock: http://umpoucomaisderock.com/. Esse projeto será comandado por Osmar Santos Jr. um dos radialistas mais antigos da Brasil 2000.

Enquanto não sai do ar de forma definitiva, o site da Brasil 2000 vai manter uma programação musical. Os programas da grade (como o apresentado semanalmente por Kid Vinil) saíram do ar. Os poucos profissionais que trabalhavam na emissora já acertaram suas rescisões.

Ouça no player abaixo o momento em que a Brasil 2000 deixou a frequência dos 107,3 FM, em 2011.

brasil2000

Kid Vinil, da Brasil 2000, estará em O Aprendiz

Por Rodney Brocanelli

Uma surpresa na lista de participantes do programa Aprendiz Celebridades, que será veiculado pela TV Record em abril: o músico e apresentador Kid Vinil. Infelizmente, pouca gente sabe, mas ele está firme e forte apresentando um programa na Brasil 2000, que após deixar o dial em 107,3MHz para dar lugar à Eldorado FM, opera como web rádio.

Kid Vinil tem um passado muito ligado à indústria musical. Começou como divulgador na gravadora Continental, ao mesmo tempo em que comandava programas na Excelsior FM, no final dos anos 1970.  Depois passou para o outro lado do balcão, tomando à frente de bandas como Verminose e Magazine,e emplacando sucessos com esta última como “Sou Boy” e “Tic Tic Nervoso”. Depois do fim da onda do rock brasileiro nos anos 1980, retomou sua atividade como apresentador de rádio, comandando programas em emissoras como 97 FM, 89 FM, Mix e Brasil 2000. Acumulou passagens pela televisão, na Cultura e na MTV.

Resta saber de que forma Kid Vinil irá reagir aos desafios do mundo corporativo. Se ele chorar na temida sala de reuniões com Roberto Justus, poderá aumentar ainda mais a fama de “indie”. De qualquer forma, o programa é uma ótima chance dele retornar à grande mídia.

 

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Rádios que se despedem

Por Rodney Brocanelli

Com o advento da Internet e do aparecimento dos softwares para gravações de áudio on line, tem sido possível o registro dos últimos momentos de emissoras de rádio que deixam o ar, pelos mais diversos motivos. Vamos aqui relembrar de algumas despedidas registradas aqui e em outros lugares.

A despedida da Antena 1 Lite (RJ) – Em maio de 2009, a Antena 1 do Rio de Janeiro, conhecida também como Antena 1 Lite, saiu do ar para uma série de acomodações no dial daquela cidade. A Tupi AM precisava entrar no ar em FM e optou pela freqüência da Nativa FM. Esta, por sua vez, não ficou fora de ar e ocupou o lugar da Antena 1. A locutora informou que a emissora iria continuar no ar pela web. Pode ser ouvida aqui. Ouça no player abaixo os últimos momentos da Antena 1.

A despedida da programação normal da Record AM – Em 2011, a Rádio Record (AM) decidiu extinguir sua grade de programação. Na ocasião, saíram do ar os comunicadores, as transmissões esportivas e o jornalismo. Muito foi especulado na época sobre o destino que seria dado aos 1000Khz. Falou-se até que ela iria virar uma emissora totalmente religiosa. Por enquanto, a Record em sua atual fase  tem apresentado uma programação musical, alguns boletins noticiosos e, claro, os programas da IURD na madrugada. Ouça abaixo a despedida da equipe esportiva, na voz de Juarez Soares.

A transisção Brasil 2000-Eldorado FM – Nos últimos anos, a Rádio Brasil 2000 FM veio perdendo força depois da saída da dupla Tatola e Maia da direção. Ainda houve uma tentativa de mantê-la com a contratação de Lélio Teixeira para ser coordenador artístico. Mas depois que o profissional passou a se dedicar mais a seus projetos no rádio esportivo, agora exclusivamente na Rádio Bandeirantes, a emissora entrou em queda livre. Nem mesmo a promoção de Kid Vinil para o cargo serviu para dar algum alento à emissora. Sua freqüência se viu envolvida em várias especulações Falou-se que ela iria se transformar numa rádio 100% esportiva, tocada pelo Grupo Bandeirantes. Outra especulação dava conta de que ela iria virar a Transamérica Hits. Quase que ela virou rádio infantil, com a marca de Playground FM. Entretanto, quem se deu melhor foi o Grupo Estado, que em 2011 transferiu para os 107,3 a programação musical tradicional dos 92,9Mhz. Esta, por sua vez, passou a transmitir a programação jornalística dos 700Khz, com o plus a mais das transmissões esportivas da ESPN. Ouça abaixo a transição da Brasil 2000 para a Eldorado.

O Fim da Mit FM – Administrada  pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, a Mit FM tinha um publico fiel que se afeiçoou à emissora devido à programação musical de alta qualidade. Entretanto, a montadora dona da marca decidiu mudar o foco se seus investimentos. Pior para os ouvintes. Em seu lugar, no ano de 2012, entrou no ar a Iguatemi Prime, que até tenta repetir o sucesso de sua antecessora. Na noite da despedida, uma música disse tudo: “Só o Fim”, do Camisa de Vênus. Ouça no player abaixo.

rádio

Há dois anos, ia ao ar a Rádio Estadão/ESPN

Por Rodney Brocanelli

Além da estreia do projeto de futebol da Band News FM (veja aqui), o dia 27 de março também marcou o estreitamento dos laços entre a ESPN e o Grupo Estado, com o lançamento da Rádio Estadão/ESPN. A parceria começou antes, nos 700Khz do AM com a Rádio Eldorado/ESPN. Nessa outra fase, a programação da amplitude modulada, mais as transmissões esportivas, começaram a ser veiculadas também nos 92,9Mhz. A programação musical da Eldorado FM migrou para os 107,3Mhz, freqüência em que está no ar até hoje. O mesmo não se pode dizer do casamento entre ESPN e Grupo Estado, que foi desfeito no ano passado. Hoje, tanto no AM como no FM a Rádio Estadão está no ar com sua programação jornalística. Em janeiro, houve uma promessa do diretor Acácio Luiz Costa de um novo  investimento em transmissões esportivas, mas apenas com repórter em campo, independente de onde aconteça o jogo. O narrador iria narrar do estúdio.  Entretanto, até agora tal projeto não foi colocado em prática. Por sua vez, a ESPN está no ar com um projeto de rádio web, mas sem perder de vista uma volta para o dial. Pelo menos uma negociação está em andamento, com a Rádio Capital AM.

Ouça abaixo o gol 100 de Rogério Ceni na narração de Paulo Soares, na antiga Rádio Estadão/ESPN.

Ouça também a transição da Brasil 2000 para a Eldorado FM nos 107,3Mhz

estadaoespn

Eldorado Brasil 3000. Agora vai?

Por Marcos Lauro

Já existiu uma emissora chamada Brasil 2000. Mas parece que esse nome carregava uma maldição. Foi só entrar 2001 que a coisa desandou de vez.

Com a saída da dupla de diretores Roberto Maia e Tatola, a rádio perdeu tudo o que tinha conquistado nos 12 anos anteriores – quando os dois assumiram a emissora e deram a ela uma programação rock ‘n’ roll (e outros ritmos afins) de alto nível. Tinha programas de variedades, música brasileira, soul e blues, ska, metal… cabia de tudo ali, e com um nível bastante alto em comparação com as emissoras mais pop da época.

Então veio a maldição, em 2001. Diretores entraram e saíram. Lélio Teixeira (hoje no Na Geral, Rádio Bandeirantes), Juan Pastor (produtor do Pânico no rádio e na TV)… nenhum conseguiu pôr a rádio nos eixos de novo. A emissora, uma concessão educativa da Universidade Anhembi Morumbi, virou um grande Frankenstein: sem identidade e sem a menor preocupação com a qualidade do que era transmitido. Um grande samba do crioulo doido. Com todo respeito ao crioulo.

A Universidade nem dava espaço para seu alunos e muito menos colocava alguém com mão de ferro ali para tomar conta do negócio. Eu mesmo, como aluno da Anhembi na época, cansei de dar sugestões, idéias… e nada acontecia. Ficava aquela freqüência ali, 107, 3, como um grande nada. Um ou outro programa, isoladamente, era interessante. Mas não conseguia fazer sentido dentro do conjunto, da programação, que é como funcona uma emissora de rádio. O grande sonho da Anhembi deveria ser arrendar a rádio. Mas por ser uma concessão educativa, isso não era possível. Então, deixavam ali, de lado, sem prestígio e sem respeito em relação ao glorioso passado.

Agora a história está para mudar. A partir de domingo, 27, a emissora se transforma em Eldorado Brasil 3000 FM, uma cooperação entre a Eldorado (que dá lugar à Estadão ESPN, all news/esportes, em 92,9 Mhz) e a Brasil 2000. A atual programação dos 107,3 vai se transformar em web-rádio, enquanto a freqüência dará lugar à Eldorado, com alguns toques mais rock ‘n’ roll.

Foi uma boa saída. Com o sucesso das transmissões esportivas da ESPN no rádio e a sua ida para o FM, ficaríamos sem a Eldorado, uma rádio “adulto-contemporânea” (ah, rótulos) sempre ligada às novidades sem se esquecer dos clássicos. Então, estava lá a 107,3, este imenso Franskenstein, e pronto.

Com o advento da Eldorado Brasil 3000 FM, esperamos que a maldição se dê por contente por fazer uma rádio simplesmente não existir por cerca de dez anos. De agora até o ano 3001, pelo menos, acho que estamos seguros.

107,3 divulga novidades pelo Twitter

Por Rodney Brocanelli

O perfil da 107,3 FM no Twitter divulgou informações importantes na tarde desta sexta-feira. A primeira: alguns programas da grade atual da emissora serão mantidos na nova Eldorado Brasil 3000 que estreia no próximo domingo, dia 27.

 

O mais importante: a atual programção musical da 107,3 será veiculada exclusivamente pela internet. Ou seja, temos uma nova web rádio.

 

Outros programas, como o Skataplá não permanecem na nova programação, mas continua na web.

107,3 FM já começa a transmitir programação da Eldorado FM

Por Rodney Brocanelli

Neste sábado, entre 09h e 13h, a 107,3 FM transmitiu parte da programação da Eldorado FM, atualmente em 92,MHz. É uma forma de acostumar ouvintes das duas freqüências para a transição que acontece no próximo final de semana. No player abaixo, registramos a parte final dessa retransmissão. Pela Eldorado FM, o  locutor Ronaldo Racy fez o encerramento normal, sem se despedir dos ouvintes do 107,3Mhz. Depois, o locutor Rubinho fez uma breve explicação ao público de sua emissora sobre o que acontecerá.

Destino cumprido

Por Rodney Brocanelli

E tudo o que o jornalista Anderson Cheni publicou a respeito sobre a parceria da Rádio Eldorado com a ESPN, que muitos julgaram absurda. O anuncio oficial aconteceu na tarde desta sexta-feira. A publicação no Diário Oficial ajudou a apressar as coisas. E pelo jeito, depois de muito tempo, a frequência dos 107,1Mhz vai cumprir o seu destino. Depois de cobiçada por grupos grandes como Bandeirantes e Transamérica, independentes como o que tinha lançado a Playground FM (sem sucesso), e o que controla a MTV, a emissora irá talvez transmitir, com alguns ajutes a programação da Eldorado FM. Contudo, há muito a ser feito. O sinal dos 107,3 tem um alcance irregular. Seu transmissor tem 30.00 watts de potência, contra os 60.000 watts dos 92,9Mhz. Já adianto que o nome dessa nova parceria é horroroso: Eldorado Brasil 3000, uma tentativa de emular o passado dos 107,3Mhz.