Por Rodney Brocanelli
Os poucos repórteres de rádio que ainda entram em campo a fim de trabalhar nas partidas de futebol deverão ter muitos problemas com a temporada de chuvas que vem por aí. No último domingo (09), o repórter Marcio Torvano, da 105 FM, não pode abrir um simples guarda-chuva para se proteger do temporal que caiu na região do estádio do Morumbi antes da partida entre São Paulo x Botafogo, válida pelo campeonato brasileiro de 2022. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) proibiu o uso deste importante acessório (ouça abaixo).
No dia 9 de agosto, durante a transmissão de Grêmio x Operário-PR, partida válida pela série B, o repórter Rafael Pfeiffer relatou o mesmo tipo de situação em um dia chuvoso em Porto Alegre (ouça abaixo).
A restrição vale também para os repórteres-fotográficos. O grande problema é que tanto repórteres como fotógrafos usam equipamentos que podem ser danificados com a chuva. E tem mais: em dias frios, a chuva pode reduzir a temperatura corporal e isso faz com que o sistema imunológico tenha reações que o façam ficar vulnerável aos ataques de vírus (leia mais aqui).
Pode parecer meio óbvio constatar esses fatores de risco, mas, quem determinou esta norma na CBF, infelizmente, não pensou neles.

Fora duas outras coisas que continuo não entendendo da CBF:
1- a exigência de fazer 1 minuto de silêncio por causa das “vítimas do Covid-19”, sendo que só na AL está essa frescura… em lugar nenhum do mundo estão fazendo isso
2- a exigência de crianças que entram com jogadores, usarem focinheira sendo o estádio está usando essa porcaria
CBF (juntamente à Conmebol) não presta para absolutamente nada!
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É incrível um negócio desses. Outro dia, um garotinho não pode entrar com um papelão escrito: Roni, me dê sua camisa. Inaceitável.
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